segunda-feira, 13 de abril de 2009

Caminho das Índias


Para quem é aficcionado por novelas o título é sugestivo, e de imediato chamou à atenção para a leitura. E, se você imaginou que irei escrever sobre a trama global “Caminho das Índias”, acertou em cheio.
O sucesso da novela, criada pela maior rede de televisão brasileira tem despertado a curiosidade das pessoas sobre a cultura daquele país do outro lado do mapa, levando à emissora a alcançar picos de audiência durante o horário de exibição.
Tudo mostrado é muito bonito, a riqueza de detalhes, o valor das culturas e tradições, misturado ao roteiro da novela que inclui: adultério, distorção da realidade, futilidades, e estímulos à dissolução do casamento. Como uma pessoa que vive em uma sociedade organizada e que zela pelos princípios e valores apreendidos dentro do lar desde criança, achei muita negligência da minha parte silenciar e deixar que a inversão de valores seja instituída dentro dos lares assim de maneira tão simples, apenas ligar um botão ou apertar a tecla do controle remoto e tudo está colocado a sua frente e de sua família, todos esses maus exemplos.
É interessante que muitos perdem seu tempo precioso em frente ao televisor num horário em que milhões deixam de entreter relacionamento verdadeiro com a família ou de ler um bom livro para se emocionar com os personagens novelescos, criados para iludir e inverter valores.
A novela também ensina valores do hinduísmo com a idolatria dos seus milhares de deuses. Pesquisando no livro mais traduzido e vendido do mundo, a Bíblia Sagrada, encontrei no capítulo 14 do livro de Ezequiel a questão dos ídolos: “Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”. Ez. 14:4,5; e ainda serve como complemento as palavras do apóstolo Paulo em I Coríntios 10:14 – “Portanto meus amados, fugi da idolatria”. A Idolatria ainda é um assunto delicado. A adoração à vaca ou um rato, que não pode ser morto por ser divino, é uma forma de idolatria que acontece na Índia. O ato de idolatrar é transferir atributos e poderes divinos a qualquer coisa que não seja Deus. E, é exatamente isso o que diz o versículo citado; o povo de Deus se afasta dEle para seguirem seus próprios ídolos. Quem sabe a novela?
No entanto o país tem experimentado nos últimos anos grandes inovações da área tecnológica, devido à maioria da população ser dedicada aos estudos e ao trabalho. Hoje, o bom desempenho das indústrias de informáticas tem tornado a Índia a maior exportadora de software Os aparelhos de ultra-sonografia utilizados nos exames pré-natais, por exemplo. No Brasil, eles ajudam as mães a acompanhar o desenvolvimento do feto, prevenindo problemas. Na Índia, são usados para identificar o sexo do bebê e possibilitar o aborto caso seja uma menina. Esse é o exemplo que de país que grande parte da população tem acompanhado e imitado a moda, costumes e tendências. Moda que de certa forma preenche o vazio de algumas pessoas.
Os costumes na Índia sempre foram desfavoráveis às mulheres. Ao se casar, a indiana passa a ser uma espécie de empregada da família do marido. A lei não permite que as mulheres se casem antes dos 18 anos, mas são freqüentes os matrimônios de homens mais velhos com meninas de apenas 8 ou 9 anos.
Diante disso, nestes dias que antecedem a Páscoa, onde todos são mais receptivos as verdades bíblicas, que DEUS abençoe e ilumine com poder e sabedoria dos altos céus, para não pecarmos por ignorância ou omissão perante as inversões de valores que tanto influenciam a vida das pessoas e são mostradas e idolatradas por muitas pessoas através da televisão.

“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” (Mt 4.10)

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