::: ARTIGO - Funcionários antigos de órgãos públicos que pensam ser donos da situação acabam como Miguel Abib, diretor da Assembleia

*Osvaldo Vidual

Muitos funcionários antigos “confortavelmente instalados” em suas salas e poltronas nas Câmaras Municipais, prefeituras e como exemplo recente agora também na Assembleia estão de orelha em pé depois do exemplo de Miguel Abib, diretor da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Nada fica às escuras para sempre, corrupção, recebimentos de propinas para liberação de verbas e ou serviços, empreguismo de parentes ou amigos, sempre tem alguém de olho nesses atos ilícitos instalados em Câmaras e Prefeituras nos municípios e nas Assembleias nas capitais, “diárias” vergonhosas onde funcionários nem chegam a viajar, se escondem para ter direito a essa “hora extra” vergonhosa. É claro que não devemos generalizar, em meio a esta bandalheira toda, essa pouca vergonha, essa farra com o erário, tem muita gente que trabalha honestamente, cumpre seus horários e, é com muita honra apontado nos lugares em que freqüenta como exemplo de bom servidor do povo. Sim, porque o funcionário da Câmara, da prefeitura, das Assembleias, do Palácio do Governo, são servidores do povo, são pagos com o dinheiro arrecadado do povo, todo cidadão tem direito de exigir respostas desses funcionários, não existe esta que “eu não posso fornecer esses dados”, se acontecer isto denuncie, denuncie à imprensa, ao Ministério Público, que orgulhosamente, essa nova geração de Promotores, Juízes, honrados e transparentes são a cara do Novo Brasil. Diziam os mais céticos que este Brasil não tinha jeito, tem sim, como exemplo fugindo um pouco do tema acima, o Promotor de Justiça Francisco Cembranelli que fez cumprir a Lei no caso da menina Isabella Nardoni, é a cara do novo Brasil, com destaques também para nossos promotores e nossos juízes que estão aqui próximos de nós no Fórum de Nova Esperança, bom exemplo que juntamente com demais jovens promotores e juízes espalhados por este Brasil, eliminaram aquela velha casta de corrupção no judiciário da velha república.

*Osvaldo Vidual - Jornalista e sócio diretor do Jornal Noroeste