Na apresentação do novo Fiesta nacional, o diretor de assuntos coorporativos, Rogélio Goldfarb, anunciou que a nova geração chega no segundo semestre. Se engana, porém, quem acha que o modelo atual terá vida curta por conta disso. Sem dar detalhes, as dicas que Goldfarb deu é que o novo carro não se chamará Fiesta e virá somente na versão sedã, já que o alvo é o Honda City. O preço deve ficar acima dos R$ 50 mil.
Sobre o carro nacional, a Ford devolveu às suas linhas a harmonia perdida na última atualização, de 2007. A frente recebeu um novo para-choque, com a grade em forma de trapézio adotada no novo padrão visual da marca. Os faróis são mais arredondados, mas com formato que evita o projeto de um novo capô. Entre eles, uma faixa cinza suporta o oval azul da Ford.
Na traseira, apenas o sedã apresenta novidades, com novas lanternas e pára-choque com refletores. As lanternas do três-volumes é cromada com a lente fumê. Quem não souber que são originais vai achar que o dono as comprou em uma loja de tuning. Na parte de trás do hatch nada muda.
Por dentro, as principais novidades são os novos grafismos do painel de instrumentos e a cor do console nos pacotes Fly e Pulse. Os tecidos que revestem os bancos e as portas também foram revistos pelo setor de estilo da marca. A forração das portas agora são de série desde as versões básicas de hatch e sedã.
De resto, o mesmo Fiesta de sempreSegundo a Ford, as alterações mecânicas se resumem a um novo amortecedor traseiro, que promete ser m enos barulhento. Aliás, este foi um quesito bastante modificado pela Ford na linha 2011, com a aplicação de mantas asfáltica nas caixas de roda, troca da fixação do tampão traseiro do sedã e os pinos que rebatem os bancos do hatch. “De ouvido” parece ter dado resutado, já que durante o nosso test-drive o barulho não incomodou.Os motores permanecem os mesmos 1.0 e 1.6. O menor rende 68 cv com gasolina e 73 cv com álcool a 6.000 rpm. O torque máximo é de 8,9 kgfm (g) a 4.750 rpm e 9,3 kgfm (a) a 5.000 giros. O 1.6 entrega 101 cv (g) e 103 cv (a) a 5.500 rpm. O pico de torque é de 14,5 kgfm (g) e 15,3 kgfm (a) na mesma faixa de giros do 1.0.Segundo a Ford, o consumo com álcool do motor 1.0 é de 8 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada. O 1.6 faz 7,6 km/l e 10,4 km/l respectivamente. A velocidade máxima atingida pelo bloco de 1,0 litros é de 146 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 18,6 segundos. O 1.6 chega a 170 km/h e chega a 100 km/h em 12 s. Os números valem para as duas carrocerias e foram medidos com etanol.
Dirigir o Fiesta continua sendo uma experiência agradável, com uma boa posição de dirigir, suspensão bem acertada e câmbio com engates precisos. A troca de marcha é facilitada também pela alavanca alta, que pode desagradar esteticamente, mas é uma mão na roda para a ergonomia.
O espaço interno é outro ponto alto do carro, que recebe bem os passageiros. A distância entre-eixos é a mesma para as duas carrocerias, de 2,48 metros. Dois adultos e uma criança viajam bem no banco traseiro. O teto alto acomoda a cabeça e ombros com tranqüilidade. Os porta-malas são bons, com 305 litros de capacidade no hatch e 478 litros no Sedan, sem contar os 9l abaixo do carpete.
Trava e alarme de série, como no Ka
A Ford trouxe para o Fiesta 2011 um dos grandes atrativos do novo Ka quando lançado: travas elétricas, alarme e abertura do porta-malas por um botão no painel de série desde o carro mais básico. O preço do hatch começa em R$ 29.990 com motor 1.0. Com o propulsor de 1,6 litro, o valos sobe para R$ 34 mil. O Sedan 1.0 parte de R$ 33.550 e o 1.6 começa em R$ 37.650. Uma boa novidade é o kit de segurança com airbag duplo e freios ABS por R$ 2.000. A mesma medida foi tomada pela Renault no lançamento do Logan.
Outros opcionais são vendidos em pacotes. De série, o carro traz, além das travas elétricas, bancos com ajuste de altura, aviso sonoro de faróis acesos, luz no painel com alerta de manutenção programada, conta-giros, faróis biparábolas e iluminação do porta-malas, entre outros itens.
feio igual o capeta
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