Muitos pensam que determinado deputado é bom por ‘trazer muitos recursos’ para o município. Há quase um ‘endeuzamento’ de um conhecido deputado maringaense, que agora quer ser senador, por trazer verbas até para desfavelamento onde não existe favelas. Ledo engano. Bom deputado é o que apresenta e vota em boas propostas de Leis. É aquele que fiscaliza efetivamente o Executivo evitando desvios de corrupção. Como bem escreveu um leitor em pitaco, a vinda de recursos depende de bons projetos e iniciativas de prefeitos e vereadores.
Há uma grande desconfiança de que para ‘recursos conseguidos’, por congressistas há um ‘pedágio’. De de 10 a 40% ficariam pelo caminho e vão para enriquecimento ilícito e caixa dois de campanhas. Imaginemos no Contorno Norte; será que todos os R$ 140 milhões serão efetivamente gastos? Se 10% forem desviados, e é muito provável, serão R$ 14 milhões. Vejamos a troca de lâmpadas na cidade orçada em R$ 14 milhões. A ciclovia da Mandacaru. Os R$ 1,4 milhão para adaptação para o Restaurante Popular. O Parque do Japão. Os milhões do novo centro. Muito dinheiro. Onde está a transparência? Por que o Observatório Social para fiscaliza grandes obras?
Bom Deputado? Bom político? Transparente? Ledo engano de quem pensa assim. Desafio esses políticos a abrirem suas contas. Permitirem a quebra dos sigilo fiscais, bancários e submeterem seus patrimônios a uma auditoria pública, demonstrando a longo dos anos quando ganharam e de que forma têm o património de hoje. Claro que a auditoria deveria ser extensiva a eventuais ’laranjas’. Quantos resistiriam?
Akino Maringá, colaborador
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