sexta-feira, 23 de outubro de 2009

::: OPINIÃO - EDIÇÃO 521

ENQUETE
Está postada no Blog (
www.opiniao-zeh.blogspot.com) uma enquete que pergunta: Se as eleições fossem hoje e os candidatos estes, em quem você votaria para Governador (a)? Até agora o resultado parcial é Orlando Pessuti (PMDB) 5%; Osmar Dias (PDT) 35%; Álvaro Dias (PSDB) 17%; Gleisi Hoffmann 23%; Não Sabem 17%. É evidente que a enquete é livre e coloca os “irmãos Dias” como postulantes ao mesmo cargo, o que é bem improvável acontecer em 2010. Acesse o blog e participe.
ÁLVARO DIAS
O Senador Álvaro Dias (PSDB) que ganhou fama por todo país por sua postura ética e representação do povo no Senado é o nome forte para a eleição no Estado. Recentemente em sua passagem por Nova Esperança voltou a afirmar que seu nome está colocado para avaliação, se as pesquisas o colocarem em primeiro lugar. “Sou o candidato do PSDB na próxima eleição”, disse. O partido possui outro nome forte, o prefeito de Curitiba, Beto Richa. Quando perguntei ao Senador sobre os planos políticos para 2010, ele deixou nas entrelinhas a vontade de voltar a governar o Estado, “está na hora do Paraná ter um governador do interior novamente”. Se referindo a ele que possui familiares em Maringá e ingressou na carreira política como vereador em Londrina.

SEM NOVIDADES
Em todos os cantos do país o Paraná é tido como Estado progressista, de onde partem muitas inovações e com uma população com características avançadas socialmente. No entanto quando se trata de política o paranaense se mostra avesso à mudanças. Um exemplo: Nos últimos 25 anos o Paraná foi governado praticamente por três pessoas: Álvaro Dias ficou quatro anos; Roberto Requião vai completar doze anos e Jaime Lerner permaneceu oito anos. Pelo que se percebe Álvaro Dias promete retornar em 2010 e está se movimentando para isso com muita energia para obter outros quatro anos. Em nenhum momento questiono a capacidade ou competência, mas sim a falta de renovação/ oxigenação na política do Estado.


REDUÇÃO FPM
A redução do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) por parte do Governo Federal tem sido muito questionada por prefeitos de todo o país. Acompanho a discussão e concordo com a reivindicação dos prefeitos (as). A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou recentemente que no primeiro decênio do mês de outubro, o FPM sofreu queda de 9,66% em comparação ao mesmo período de 2008. Por isso a cobrança dos prefeitos é para o governo encaminhar ao Congresso o pedido de suplementação orçamentária para o FPM.






JÁ FOI PIOR


Devido a pesquisas na área do Direito Administrativo, descobri que no governo Fernando Henrique a desfaçatez com as finanças municipais chegou ao extremo, pois além de aumentar as alíquotas somente das contribuições (que não são dívidas com os municípios), implementou a Lei Kandir de incentivo às exportações que retinha o pedaço devido da receita arrecadada para posterior devolução em “suaves prestações”, além do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que tomava 15% do FPM dos entes municipais. Em resumo, a situação para as prefeituras já foi pior.




DUPLICAÇÃO NOVA ESPERANÇA X MANDAGUAÇU

Por conseqüência do alagamento causado pela água da chuva na Metalúrgica Paraná conversei com a prefeita Maly Benatti a respeito do asfaltamento do Parque Industrial III, trecho da avenida Mercosul. Ela informou que já conversou com o pessoal de engenharia da VIAPAR e cobrou a duplicação da BR-376 no trecho Nova Esperança – Mandaguaçu, o que facilitaria o asfaltamento do Parque III. A prefeita assegurou que através de uma intervenção política é possível conquistar a duplicação, que por contrato já deveria ter sido iniciada. Como parte envolvida no desenvolvimento do município, cabe a população engajar-se e os diversos setores da sociedade civil se mobilizar e coletar assinaturas exigindo a duplicação da BR-376, rodovia que possui um tráfego intenso de trabalhadores e estudantes de Nova Esperança a Maringá.




CÂMARA

Não tenho acompanhado pessoalmente o trabalho dos vereadores na Câmara devido as aulas na faculdade, no entanto percebo que há um abismo entre o Poder Executivo e Legislativo. Salvo equívoco, dia desses fiquei sabendo que uma aprovação de contas encaminhada pelo Executivo estava emperrada na mesa do Legislativo a meses, o que atrapalha o município na hora de contratar ou mesmo emitir certidões negativas, pois a cidade aparece como “inadimplente”. Às vésperas da realização de um grande evento ao qual tinha interesse determinado grupo para liberação de verbas, a aprovação, mesmo que às pressas ocorreu! Muita vaidade e legislação em causa própria afastam a Câmara de seu verdadeiro sentido que é legislar, fiscalizar e representar o povo que os elegeu. Nesta guerra de vaidades, quem sofre é o povo. O verbo é "sofre" mesmo. Sim, porque o povo espera que a representação política da cidade haja para promover o bem comum, para estruturar a ajuda necessária à sobrevivência física e ao desenvolvimento social de todos e para, criar as condições para um crescimento econômico de todos, com todos e para todos. E o que se vê?
Por isso é que se pode concluir com triste constatação de que, em relação aos benefícios que deveriam providenciar ao povo que os elegeu, o custo dos políticos, de forma geral, tende ao infinito.




PARA PENSAR:


“Tenho observado os teus preceitos e os teus testemunhos, porque todos os meus
caminhos estão diante de ti” -Salmos 119:168

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