Caso a assembleia decida pela paralisação, cerca de 60 agências de Maringá terão atendimento afetado já a partir desta quarta
Bancários de Maringá e região realizam uma assembleia geral, na noite desta terça-feira (28), para decidir se aderem à paralisação nacional da categoria, prevista para ser iniciada nesta quarta-feira (29). Caso aprovada a greve, o atendimento poderá ser afetado em toda a rede.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Maringá e região, a cidade tem cerca de 60 agências e 1,2 mil funcionários.
Devem participar da assembleia funcionários de bancos públicos e privados. “Há indicativo de greve em todo o país. Depois da proposta ridícula apresentada pelos banqueiros, não nos deixaram alternativa”, diz o presidente do sindicato, Claudecir de Souza.
Segundo o sindicato, a classe patronal apresentou proposta de reposição salarial de 4,29%, que corrige apenas a inflação do período, e não dá ganho real. A categoria reivindica 11%. Em toda a região de abrangência do sindicato existem 21 municípios, 80 bancos e 1,5 mil funcionários.
Em nota publicada no site, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) alega que 4,29% é o patamar inicial, e que, a partir desse índice mínimo, poderão ser negociados valores que permitam aumento real aos funcionários. “A Fenaban ressalta que os reajustes que forem pactuados neste ano serão aplicados sobre uma convenção coletiva considerada a melhor do País, que assegura aos bancários uma série de ganhos em termos de remuneração”, diz a nota.
A Fenaban é o braço sindical patronal da Federação Brasileira do Bancos (Febraban).
Gazeta Maringá
bancarios precisam de melhorias salariais mesmo.
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