Nesta
época em que “ferve” (com o calor feito nos últimos dias a palavra ganhou o
sentido literal) nas ruas e avenidas de nossa cidade a campanha política que
levará o eleitor as urnas no domingo, 07
de outubro, é fácil ouvir a frase: “Eu não gosto de política!”
Essa
aversão de alguns eleitores tem as mais diferentes ligações, a citar, dia
desses ouvi uma pessoa dizendo que não votava em determinado candidato devido o
seu “jingle” – música de campanha, já ouvi eleitor que não votava em outro
candidato pois tinha “uma cara muito amarrada”, sabe lá como é ter “cara
solta”? Também ouvi “vou anular só para dar risadas depois de quem perder”...
Enfim as justificativas para um candidato
não ganhar um voto do eleitor são as mais variadas possíveis.
Entendo
que hoje, todos os corajosos que colocaram seu nome para a avaliação popular
seja ao cargo de prefeito ou vereador, tem encontrado na maior parte das vez um
eleitor desmotivado com tantas denúncias de corrupção e falcatruas. Isso faz
com que as pessoas realmente não gostem de política. No corpo a corpo destes 16
dias finais os candidatos terão que mostrar o que podem fazer de diferente para
conquistar o voto do eleitor. Isso se faz com propostas, projetos para o futuro
da cidade e não apenas promessas ou barganhas ou ainda a velha tática de
ofender o oponente para crescer... É a velha máxima, “falem mal, mas falem de
mim”, cada vez que um outro político perde tempo falando de seu adversário, ele
deixa de apresentar suas propostas e ganhar o voto daquele eleitor com a
inteligência das ideias e valoriza o “passe” do seu oponente.
Tenho
acompanhado o desempenho das últimas eleições e percebo que o candidato que usa
essa tática de denegrir a imagem do adversário acaba enfraquecendo, caindo e
perdendo a eleição, enquanto o outro por consequência, ganha! Nas eleições de
2010, antes da arrancada, Serra tinha a maioria das intenções de votos, durante
a campanha usou a estratégia errada ao atacar Dilma, foi caindo, caindo e
perdeu. Em 2006 mesmo com os escândalos do mensalão aparecendo Alckmin não
conseguiu apagar a popularidade de Lula pois usava seu programa eleitoral em
grande parte para criticá-lo, o que resultou negativamente em votos. Na eleição
para nosso Estado em 2010 a mesma coisa, uma tentativa frustrada de associar a
imagem desenvolvimentista de Beto Richa, um prefeito que havia deixado a
prefeitura da capital com mais de 80% de aprovação, sendo a cidade um modelo
exemplar de gestão, ou seja, ficaria difícil falar alguma coisa neste caso. A
maneira foi associar o então candidato ao ex-governador Lerner, mais uma vez naufragou
a ideia de ataque do “inimigo”.
Estando
nos dias decisivos para o pleito 2012, falta para alguns candidatos acertarem a
estratégia, quem sabe até mesmo diminuírem o “fogo amigo” que ocorre dentro do
grupo pois isso faz com que as pessoas digam: “eu não gosto de política!”.
Enfim
se o seu candidato gosta ou não de política, eu me esforcei e fui buscar lá
atrás em ensinos que aprendi na disciplina de História da Física, estudando
Aristóteles quando se referia a política alguns pensamentos importantes
consegui localizar, “a tarefa da
Política é investigar qual a melhor forma de governo e instituições são capazes
de garantir a felicidade coletiva. O homem é um animal social e político por
natureza. E, se o homem é um animal político, significa que tem necessidade
natural de conviver em sociedade, de promover o bem comum e a felicidade”.
Com esse
pensamento, mesmo não disputando cargos eletivos todos nós somos políticos
quando convivemos em sociedade de forma harmônica. Quando nos relacionamos bem
com as outras pessoas e fazemos valer os nossos direitos. Por isso vote em
candidatos que tenham propostas verdadeiras, que gostem de política com o
objetivo de promover o bem comum e a felicidade do povo, não apenas as
necessidades diárias que alguns tem como cesta básica, combustível e alguns
trocados. Depois do dia 07 não terão “mais
jingles”, daí em diante todos somos Nova Esperança!
E você, gosta de política?
“Não há nada de errado com aqueles
que não
gostam de política, simplesmente serão
governados por aqueles gostam”.
gostam de política, simplesmente serão
governados por aqueles gostam”.
Platão
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