O atual governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), reafirmou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vai disputar a reeleição. Se confirmada, a candidatura de Pessuti pode complicar ainda mais as negociações em torno de um palanque único no Estado para a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
"Serei candidato nem que seja em chapa pura", disse Pessuti à saída de uma reunião de pouco mais de uma hora com Lula, em Brasília. O governador disse ter certeza de que o presidente estará em seu palanque, apesar de não ter confirmado se recebeu essa garantia no encontro.
Pessuti afirmou que, nas eleições passadas, foi um "companheiro leal" de Lula no Paraná e, por isso, espera agora que o presidente retribua o apoio. "Tenho certeza de que ele [Lula] vai estar no meu palanque".
Assim como Lula e o PT, Pessuti também se disse favorável a um palanque único no Estado, com uma coligação envolvendo PMDB, PT e o PDT do senador Osmar Dias. Antes do encontro com o presidente, o governador almoçou com Dias e com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), marido de Gleisi Hoffmann, pré-candidata do PT ao Senado pelo Paraná.
O PT já sinalizou apoio à candidatura de Osmar Dias ao governo, mas as negociações acabaram em impasse devido à exigência feita pelo senador de que Gleisi seja sua candidata a vice. O PT quer que ela dispute o Senado.
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