O ex-governador do Paraná Roberto Requião, que disputará amanhã a indicação do PMDB para ser candidato à Presidência da República, criticou hoje o próprio partido. Requião disse que a legenda não tem programa de governo e chamou a proposta formulada pelo partido de "ridícula". O ex-governador criticou, em especial, a defesa pela permanência da autonomia do Banco Central.
Requião irá competir, neste sábado, na Convenção Nacional do PMDB, à indicação do partido para concorrer à Presidência, atrapalhando os planos do PMDB de fazer a festa que há meses vinha sendo preparada para urgir o nome do deputado Michel Temer (SP) como candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff.
A candidatura de Requião é uma forma de marcar posição dentro do partido. Mas, quando esta afirmação é posta contra ele, a resposta é ríspida. "Por que marcando posição? Estou marcando posição desde que me conheço por gente na militância".
Ele diz não se importar em ser o personagem que irá desfazer os planos do PMDB de lançar o nome de Michel Temer por unanimidade como forma de mostrar um partido unido. "Minha filha, partido sólido só o nazista. Todo partido tem divergências internas", respondeu a uma repórter.
Se ganhar na votação interna, sabe que largaria muito atrás dos demais presidenciáveis. "É tarde, mas ainda é tempo". Se perder, já tem outros planos. Se lançará candidato ao Senado pelo Paraná. Apoiará Dilma? "Por que não?", ele devolve a pergunta. "Com uma proposta boa, em uma coligação em que o PMDB não seja a âncora que afunda a coligação para a direita, (apoiaria) com prazer".
A candidatura de Requião é uma forma de marcar posição dentro do partido. Mas, quando esta afirmação é posta contra ele, a resposta é ríspida. "Por que marcando posição? Estou marcando posição desde que me conheço por gente na militância".
Ele diz não se importar em ser o personagem que irá desfazer os planos do PMDB de lançar o nome de Michel Temer por unanimidade como forma de mostrar um partido unido. "Minha filha, partido sólido só o nazista. Todo partido tem divergências internas", respondeu a uma repórter.
Se ganhar na votação interna, sabe que largaria muito atrás dos demais presidenciáveis. "É tarde, mas ainda é tempo". Se perder, já tem outros planos. Se lançará candidato ao Senado pelo Paraná. Apoiará Dilma? "Por que não?", ele devolve a pergunta. "Com uma proposta boa, em uma coligação em que o PMDB não seja a âncora que afunda a coligação para a direita, (apoiaria) com prazer".
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