sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

::: COMPORTAMENTO - MAIORIA DA POPULAÇÃO APROVOU O FIM DOS BAILES DE CARNAVAL EM NOVA ESPERANÇA

Este já é o sétimo ano em que o evento não é realizado e a economia dos cofres públicos no período já passa de R$ 1.400,000,00. Reportagem foi às ruas ouvir a opinião da população.

Enquanto centenas de cidades do País se organizam para a realização de uma chamada “Festa do Povo” e acabam por fim contabilizando inúmeros prejuízos de ordem econômica, em Nova Esperança, aliás, como já acontece já há 07 anos, o Carnaval Popular (organizado sempre pelo poder público, neste caso a Prefeitura) e o outro evento, do Clube Campestre Capelinha mais um ano não ocorrerão. Com isto uma economia substancial para os cofres públicos deverá ser gerada.
                Os eventos realizados durante décadas no município sempre remontaram prejuízos financeiros incalculáveis, principalmente aos cofres da prefeitura. Ao término dos bailes carnavalescos historicamente os bens públicos, dentre estes, orelhões, lâmpadas, postes, globos, luminárias e nem mesmo os bancos das praças e lixeiras eram depredados.
                 O vandalismo sempre  toma conta nesta festa que parece ter como lema “É proibido proibir”. Outra despesa que sempre ocorre é com a contratação de bandas, materiais alusivos à festa e tantos outros adereços que ao término dos quatro dias acabam indo parar no lixo, um verdadeiro desperdício de recursos públicos.
De acordo com a Prefeita do Município Maly Benatti “ Ao deixar de fazer os bailes economizamos cerca de R$200 mil por ano. Em todo este período, mais de R$ 1.200.000,00 deixaram de ser gastos”, frisou Maly. “O saldo deixado pela festa é muito negativo. Visamos qualidade de vida para o nosso povo e a conservação do patrimônio público”, salientou a prefeita. A nossa reportagem saiu às ruas da cidade e pôde perceber a aprovação de grande parte da população com o fato de não mais ocorrerem os bailes carnavalescos. Os motivos citados foram inúmeros e as conseqüências geradas também foi um quesito bastante comentado pelos entrevistados
SALDO DE VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE

Alguém já parou pra calcular o quanto o Estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por mortes ou invalidez decorrentes desses acidentes? Quanto o Poder Público desembolsa com procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada? Isso sem falar na quantidade de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido.
Este evento, a nível de Brasil,  quando se encerra, deixa um saldo de muita violência e criminalidade e muitos acidentes de trânsito, causados, na maioria dos casos, por pessoas que extravasaram nas bebidas alcoólicas (que são patrocinadoras de blocos carnavalescos e camarotes de artistas e políticos).
Além disso, vemos campanhas que estimulam o sexo livre e a promiscuidade sexual, como a distribuição da “pílula do dia seguinte” e de preservativos. Isso, porém, não inibe que novembro seja o mês em que há um maior número de jovens garotas gerando filhos.
Definitivamente, o Carnaval, apesar de sua (má) tradição, só traz prejuízos morais e espirituais à sociedade, apesar de ser mascarado pela mídia como movimento cultural.
COMENTÁRIO
                Recentemente  a apresentadora Rachel Sheherazade, da TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba, afirmou estar indignada com o carnaval “Milhões de reais são pagos a artistas para garantir o circo a uma população miserável que não tem nem o pão na mesa”, declarou a jornalista que afirmou que o carnaval é uma festa para ricos, com amplo apoio do governo.
“Eu fico indignada quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas num desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra-quebra. Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer um filho doente, quando um trabalhador está infartando, quando um idoso do interior precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame?”. E completou. “Eu me revolto ao ver que os policiais estão em peso nas festas para garantir a ordem no carnaval e no dia a dia falta segurança para o cidadão de bem exercitar o simples direito de ir e vir”, ressaltou Rachel.
A jornalista publicou primeiramente a reportagem polêmica sobre o carnaval, mencionando e questionando a quantidade de dinheiro que é gasto com o festival, as consequências da violência, excesso do consumo de bebida, entre outros. Essa franqueza e coragem na exposição dos comentários, foi motivo de felicitações. Rachel urgiu para uma “Alegria que não dure apenas cinco dias. Mas que perdure o ano inteiro. E possa alcançar a todos os brasileiros indistintamente. Porque dependendo do nosso grau de comprometimento ou omissão, o futuro deste país poderá ser de riso ou de lamento.”
UM NOVO EPISÓDIO
                Recentemente acompanhamos pela TV um episódio na ‘Capital Modelo’ – Curitiba. O que os organizadores diziam é que era para ser mais um domingo festivo e alegre no Largo da Ordem, centro histórico da cidade. “Mais uma vez, o bloco Garibaldis e Sacis arrastou uma imensa multidão para pular e brincar ao som de antigas marchinhas de carnaval. Famílias inteiras, crianças, jovens e turistas acompanharam durante todo a tarde o terceiro domingo de pré-carnaval, uma tradição que vem se consolidando nos últimos anos, revitalizando o carnaval de rua em Curitiba”, citava a reportagem .
                 O desfecho disto tudo foi a dispersão da multidão por parte da PM que flagrou indivíduos usando drogas e praticando atos de violência. Um forte aparato foi disponibilizado para conter os manifestantes.
                A aceitação por parte da população é notória, principalmente em uma cidade que o ano já começou em Janeiro mesmo, contrariando o chavão popular de que “o ano só começa depois do Carnaval”. Infelizmente existem dois “Brasis” – O que trabalha, produz e vive na plenitude e o outro que prefere viver a pão e circo, alheio aos fatos.  De qual deles você faz parte?

O que era para ser mais um domingo festivo e alegre no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, acabou em Polícia, confusão e depredação ao patrimônio público no domingo, 05 de fevereiro 


Os eventos realizados durante décadas no município sempre remontaram prejuízos financeiros incalculáveis, principalmente aos cofres da prefeitura. Hoje, sem Carnaval, a economia chega a R$ 200 mil por ano.

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O FIM DO CARNAVAL NA CIDADE?

“Minha opinião é de que daqui há 09 meses teremos menos crianças passando por dificuldades por conta de gravidez indesejada. Menos Doenças Sexualmente Transmissíveis, vandalismo, drogas, acidentes de trânsito menos ocorrências Policiais e gastos na manutenção dos Hospitais” – Tiago Jorge

“Eu sempre vi o Carnaval como uma ocasião para o aumento nas vendas de bebidas alcoólicas e pessoas arrumando brigas, confusão e problemas para a sociedade. Eu particularmente nunca fui de me envolver com o Carnaval. Esta ‘festa’ é ruim para a cultura brasileira. Os estrangeiros vêem o Brasil como o país do carnaval e do turismo sexual, da prostituição. Penso que não é esta imagem que devemos vender lá fora. Não ter mais Carnaval em Nova Esperança foi algo muito bom para a cidade e para todos, pois é algo que não acrescenta nada de bom” – Gleydson Xavier de Barros

“Não promover o Carnaval foi uma ótima idéia, porque daí não tem mais vandalismo, nem roubo, nem violência, menos acidentes de trânsito. A Prefeitura vai deixar de gastar com a contratação de bandas, pois os custos são muito altos. Eu aprovo a iniciativa” – Diva da Costa Ribeiro

“O Carnaval é algo que não trás benefício. Não tem razão de se investir numa festa em que as conseqüências são os aumentos das ocorrências policiais, acidentes de trânsito, vandalismo. Os prejuízos são enormes para a família e para a sociedade como um todo” – Isabel Gonçalves de Abreu

“Eu acho ótimo não ter mais os bailes carnavalescos. Neste período sempre há um excesso no consumo de bebidas, uso de drogas, acidentes, brigas, confusões. Em todos os anos em que foi realizado o Carnaval em Nova Esperança, nunca houve nenhum benefício para a sociedade, muito pelo contrario, transtornos e tragédias” Wilson Carlos Dias

“Quanto à economia, é muito bom, já que os cofres públicos deixam de gastar recursos públicos. Este valor pode ser investido na área da saúde, por exemplo, na compra de medicamentos e materiais de uso nos hospitais. Essa verba pode ser remanejada para outros setores” – Cleverson da Silva Oliveira

Alex Fernandes França
Jornal Noroeste

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