terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

::: NOROESTE - PRE e PRF realizam operação nas estradas durante feriadão de Carnaval

Ação da Polícia Rodoviária Estadual e da Polícia Rodoviária Federal vai das 18 horas de sexta-feira às 12 horas de quarta para coibir abusos dos motoristas

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) darão início à Operação Carnaval na sexta-feira (17). Por meio dela, as corporações vão intensificar a fiscalização nas rodovias da região durante o feriado festivo. O dobro de policiais, comparado aos dias comuns, estará nas estradas das 18 horas de sexta (17) às 12 horas de quarta (22).
Segundo a PRE, os cuidados para os motoristas e motociclistas são os mesmos no trânsito: não consumir bebida alcoólica antes de dirigir; usar cinto de segurança e cadeirinhas para bebês e crianças; e dirigir sempre dentro do limite de velocidade. “Somos até repetitivos [nas orientações], mas é que as pessoas não obedecem”, comentou o tenente da PRE Christian Nogueira.
As três orientações são divulgadas repetidamente, segundo o tenente Nogueira, porque o desrespeito a cada uma delas pode gerar acidentes graves. Ele explicou que o cinto de segurança geralmente não é usado no banco de trás; o excesso de velocidade é o causador de ultrapassagens de risco; e o álcool diminui os reflexos do condutor do veículo.
“O principal alvo é coibir a ingestão de bebida alcoólica, porque, diferentemente do Natal, que é uma festa mais familiar, o Carnaval é uma festa popular”, analisou Nogueira. “O número de colisões frontais nas rodovias também denunciam que os motoristas ultrapassam em locais proibidos.”

Números do Carnaval 2011
A Operação Carnaval do ano passado apresentou quatro mortes nas rodovias estaduais e nenhum nas rodovias federais. O número foi menor do que os dados de 2010, quando, juntas, as estatísticas apresentaram oito mortes na região Noroeste do estado.
No ano passado, a PRE constatou também 37 acidentes na rodovia com total de 22 feridos. Em relação a 2010, houve redução de 39% na quantidade de feridos, mas aumento de 16% na de acidentes.

William Kayser - Gazeta Maringá

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