::: REGIÃO - Gil Júlio participa de reunião para credenciar Clínica Oncológica

O presidente da Câmara Municipal de Paranavaí, Gil Júlio, participou de uma reunião em nome de todos os vereadores, na última terça-feira, em Curitiba, para discutir, dentre outros temas, o processo de credenciamento dos serviços de Oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município.

Atualmente, os mais de cem portadores da doença em Paranavaí e na região enfrentam dificuldades para se deslocar diariamente a Maringá, Londrina e Curitiba para o tratamento. “A distância entre os municípios é uma situação que só aumenta o sofrimento dessas pessoas”, explica Gil Júlio.

O pedido de credenciamento da clínica foi protocolado semana passada na Secretaria Estadual de Saúde (SESA) e a equipe técnica solicitou documentação complementar. Gil Júlio busca na capital as informações necessárias para a efetivação desse processo.

“Contamos com o apoio do Hospital Santa Casa de Paranavaí, na pessoa do Dr. Héracles Arrais (coordenador administrativo), da 14ª Regional de Saúde, por intermédio de sua chefia regional, Helena Machado e de todos os vereadores do município. Buscamos viabilizar o breve credenciamento dos serviços de oncologia e com isso ajudar muitas pessoas de toda nossa região”, comenta Gil Júlio.

Segundo ele, o novo ambulatório poderá atender diariamente 16 pacientes da cidade e dos 28 municípios que compõem a 14ª Regional de Saúde.

A Santa Casa de Paranavaí/Hospital Regional já dispõe de uma estrutura para realizar esses atendimentos. Segundo o secretário estadual da saúde, Dr. Gilberto Berguio Martin, o credenciamento agora depende do Ministério da Saúde. Ele acenou com otimismo e se comprometeu a acompanhar permanentemente os trâmites legais e repassar informações, viabilizando o que for de sua competência.

O representante da região na Assembleia Legislativa, deputado estadual Teruo Kato, também se mostrou preocupado e anunciou total apoio à reivindicação para a área da saúde.

Cerca de 80% dos casos de câncer no Brasil são tratados no âmbito do SUS e a oncologia é enquadrada pelo Ministério como tratamento de alta complexidade e de custo elevado. A regionalização do atendimento poderá ser uma das soluções para os problemas do setor.

DN