sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

::: NOVA ESPERANÇA - MOTORISTAS ENFRENTAM DIFICULDADES PARA ESTACIONAR NO CENTRO DA CIDADE

De acordo com a prefeita Maly Benatti, isto era previsto com a mudança no sentido da Avenida 14 de dezembro e a conseqüente expansão do comércio para as ruas paralelas. Prefeitura já trabalha com projeto de ofertar maior número de vagas.
Procurar vagas para estacionar nas ruas do Centro de Nova Esperança é uma tarefa árdua para os motoristas. Na maioria das vezes, o condutor não consegue um lugar rapidamente, precisando dar várias voltas na quadra ou ir atrás de um local mais afastado.
            A cidade vem apresentando um grande crescimento na quantidade de carros nas ruas. O número de vagas acaba sendo inversamente proporcional. No Centro, a situação é complicada. A grande quantidade de estabelecimentos comerciais faz com que o fluxo de pessoas e de veículos seja intenso.
            O desenvolvimento do município e o grande fluxo de veículos de cidades circunvizinhas vêm contribuindo para um déficit na oferta de vagas, sejam para automóveis ou motocicletas. O resultado é um número crescente de carros estacionados em local impróprio, seja em cima de faixas de pedestres ou em locais destinados à carga e descarga de mercadorias.
            De acordo com a prefeita Maly Benatti, isto era previsto com a expansão do comércio e a mudança no sentido da avenida 14 de dezembro. Prefeitura já trabalha no sentido de ofertar maior número de vagas. “Assim que as barracas que estão na Praça da Igreja Católica desocuparem o espaço, vamos iniciar obras naquele local e serão feitos estacionamentos no sentido ‘espinha de peixe’, isto deverá disponibilizar 80 novos espaços para os veículos estacionarem”, informou a prefeita.

MOTOS
            Para as motos, o problema é ainda maior em determinados horários do dia. Os motociclistas necessitam estacionar seus veículos em uma área específica destinada à categoria, mas invariavelmente encontram dificuldades para este propósito.
            Esta semana a situação ficou ainda mais agravada com as chuvas no decorrer do dia. Veículos com placas da cidade e região foram avistados ocupando as vagas existentes.
            Com o crescimento da cidade e sua configuração como município pólo da região, veículos de várias partes vem para cá em busca de produtos e serviços.
            Faculdade, Vara do Trabalho, Fórum, empresas especializadas em diversos ramos além claro, do forte comércio são atrativos que contribuem para o aumento da demanda na hora de estacionar. Um problema encontrado foram os carros de vários comerciantes estacionados, ocupando vagas de possíveis clientes.
            Outro fator observado pela reportagem diz respeito à mudança no sentido da avenida 14 de dezembro há cerca de quatro anos, obrigando os motoristas rumarem para as ruas paralelas. Automaticamente novos comércios acabaram ali se estabelecendo e hoje as dificuldades para se encontrar vagas também envolvem as ruas adjacentes.
            “Sempre venho para Nova Esperança, mas tenho notado ultimamente o crescimento assustador da frota de veículos. Chego rodar de duas a três vezes à procura de vagas e quando encontro, é longe do local em que pretendo ir”, comentou Antonio Lourenço Sobrinho, morador em Paranacity.
DADOS
            De acordo com o Chefe da Ciretran, César Augusto Caetano (Guto) “Existem emplacados no município até o último levantamento de dezembro do ano passado, 14.633 veículos. Esta frota aumenta constantemente”, ponderou Guto Caetano.
            No Estado, de acordo com dados do Detran/PR existem 5.426.699 veículos emplacados.
            O balanço do Denatran aponta que o Brasil fechou 2011 com exatos 64.817.974 veículos registrados. Em dez anos, o aumento acumulado é de 119%, ou seja, mais 35 milhões de veículos chegaram às ruas no período. Segundo o órgão, essa seria a frota circulante no país e considera carros, motos, caminhões e outros tipos de automotores inseridos no cadastro desde 1990. Os dados do Denatran não desconsideram, por exemplo, eventuais proprietários que registraram o veículo, mas deixaram de circular e não deram baixas nos registros.

Alex Fernandes França
alexnoroeste@hotmail.com
Jornal Noroeste

Um comentário:

  1. Zé parabéns pela observação, mas discordo com com você em relação que o numero de vagas é insuficiente, pois, estas vagas em mais de 60% são utilizadas pelos proprios comerciantes e colaboradores, isto foi comprovado por uma pesquisa feita pela ACINE em 2009, onde foram vistoriadas todas as vagas da Av. 14 de Dezembro, por um periodo de 7 dias, onde foi constado repetição diaria dos veiculos. Então mais vagas, não vai solucionar este problema, e sim a CONCIENTIZAÇÃO do Comércio.

    Um Abraço.

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