As obras inacabadas favorecem o acesso de pessoas não autorizadas ao interior da Sanepar e segundo o Promotor de Justiça, Dr. Nivaldo Bazoti “Podem facilmente alcançar o reservatório de água que abastece toda população e eventualmente lançar quaisquer espécies de substâncias a cometer malefícios à saúde da comunidade local.
O Ministério Público, por intermédio do Promotor de Justiça Dr. Nivaldo Bazoti encaminhou no início do mês de março dirigido ao Gerente Regional da Sanepar, Valteir Galdino da Nóbrega em que justifica a necessidade de se concluir os muros no entorno da sede da empresa em Nova Esperança, já que parte das obras foram feitas na parte frontal à Avenida Rocha Pombo, mas a parte lateral, localizada na Avenida São José continua com a antiga cerca de arame liso, o que facilitaria o acesso de pessoas ao interior da empresa que capta e trata a água que abastece a cidade.
De acordo com Dr. Nivaldo Bazoti “No que se refere ao espaço para tratamento de água da Sanepar junto ao Município de Nova Esperança, verifico que os limites que circundam a sede da SANEPAR, ladeando a Avenida São José, são separados apenas por cerca com arames lisos; não fora o fato de esteticamente a via urbana não mais comportar cercas de arames lisos destinados à área rural, certo que estão espaçados de tal forma que qualquer pessoa a qualquer momento pode ingressar na área da Sanepar, facilmente alcançar o reservatório de água que abastece toda população e quiçá lançar quaisquer espécies de substâncias à cometer malefícios à saúde da comunidade local”, alertou Bazoti em seu ofício.
O Ministério Público aguarda a resolução do problema em um breve espaço de tempo, para que eventuais problemas, como até mesmo o acesso e posterior contaminação da água que abastece os cidadãos novaesperancenses sejam evitados.
A reportagem procurou a Administração de Nova Esperança e esta nos comunicou que o muro da parte frontal da Sanepar (Av. Rocha Pombo) era um compromisso assumido junto ao órgão e por isto a Prefeitura arcou com os custos daquela obra, já que parte do terreno foi cedido (permuta) para a construção do novo prédio do Legislativo. Quanto à parte lateral (Avenida São José), que continua com os antigos e vulneráveis arames lisos, a responsabilidade de executar as obras da continuidade dos muros é da Sanepar. O Ministério Público entende que tal vulnerabilidade e facilidade de acesso às dependências do Sistema de Águas podem gerar prejuízos à coletividade e com base nisto fundamenta seu ofício, que tem o amplo apoio da comunidade local.
Alex Fernandes França
Jornal Noroeste
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