O pecuarista Carlos Roberto Pupin (PP) recebeu o resultado da apuração em Maringá no escritório político do partido. Ele venceu o deputado estadual Enio Verri (PT) com 53% dos votos válidos. “Isso indica que a população aceitou nossas propostas. Fico feliz pela cidade e por todos que estiveram junto conosco. Agora é trabalhar e cumprir promessas que assumimos durante a campanha.”
Apesar de ter vencido a eleição em Maringá, Pupin ainda não tem a vaga garantida no Executivo municipal, já que sua candidatura é mantida sub judice. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) negou o registro do candidato do PP, considerado inelegível porque substituiu o prefeito Silvio Barros (PP) durante os seis meses anteriores ao pleito.
A coligação “A mudança continua” entrou com um recurso e conseguiu o deferimento da candidatura de Pupin por decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, a coligação encabeçada por Verri também apresentou recurso, pedindo que a decisão fosse para apreciação e julgamento em plenário do TSE.
A definição tem de ocorrer até o dia 19 de dezembro, data da diplomação dos eleitos. Se a candidatura for indeferida, Verri será considerado vencedor, mas ainda caberá recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Pupin tem 57 anos e é natural de Jandaia do Sul, a 43 km de Maringá. É filho de pioneiros no plantio de soja no Norte do Paraná. Está na vida política há 30 anos e essa foi a primeira eleição à prefeitura que concorreu. Nos últimos oito anos, foi vice-prefeito nos dois mandatos de Silvio Barros.
Oposição
Derrotado nas urnas, Enio Verri avaliou a campanha de maneira positiva. “Enfrentamos um candidato que pintou Maringá na televisão como linda, mas conseguimos mostrar os problemas na propaganda eleitoral. Saio mais motivado do que nunca.”
Marcus Ayres, da Gazeta Maringá, com informações de Willian Kayser e Octávio Rossi
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