O prefeito reeleito de Astorga (Norte), Arquimedes Ziroldo, o Bega (PTB), vai chefiar o Executivo pela quarta vez consecutiva em cidades diferentes. |
O prefeito reeleito de Astorga (Norte), Arquimedes Ziroldo, o Bega (PTB), vai chefiar o Executivo pela quarta vez consecutiva em cidades diferentes. Até a noite de terça-feira havia dúvidas sobre a regularidade da situação dele, que exerceu mandato também em Pitangueiras (Norte). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, porém, que Bega poderá seguir à frente da administração.
Bega foi eleito em 2000 e reeleito em 2004 para o cargo de prefeito da cidade de Pitangueiras, vizinha de Astorga. Em 2008 mudou de domicílio eleitoral e se candidatou pela primeira vez em Astorga, quando teve seu registro deferido. Agora, em 2012, se candidatou à reeleição e obteve mais de 64% dos votos. O recurso apresentado contra ele pela coligação encabeçada pelo adversário Carlos Keide (PSC) argumentava que o vencedor se enquadraria na ilegalidade conhecida como ''prefeito itinerante'', vetada pela Justiça Eleitoral.
Em sua defesa, aceita tanto em primeira instância quanto no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Bega alegou que ''o TSE mudou o seu entendimento sobre a itinerância em 17 de dezembro de 2008, quando eu já estava eleito e diplomado'' para o primeiro mandato como prefeito de Astorga. Ele afirmou que o recurso apresentado contra ele na época pela oposição ''foi considerado pela Justiça como via indevida e eu assumi normalmente''.
Ainda de acordo com a decisão do tribunal, o entendimento de ''itinerante'' deve ser aplicado a partir das eleições de 2012 e, portanto, não poderia retroagir para alcançar o mandato de quem foi eleito dessa forma nas eleições municipais de 2008.
O petebista informou que administrou Pitangueiras por três vezes - na época pelo PMDB - antes de se transferir para o município vizinho. ''Já tinha dado a minha contribuição e depois achei que poderia dar essa contribuição para Astorga'', resumiu. Segundo ele, ''sempre houve uma ligação política e social com a cidade'', justificando a boa aceitação em Astorga.
Bega foi eleito em 2000 e reeleito em 2004 para o cargo de prefeito da cidade de Pitangueiras, vizinha de Astorga. Em 2008 mudou de domicílio eleitoral e se candidatou pela primeira vez em Astorga, quando teve seu registro deferido. Agora, em 2012, se candidatou à reeleição e obteve mais de 64% dos votos. O recurso apresentado contra ele pela coligação encabeçada pelo adversário Carlos Keide (PSC) argumentava que o vencedor se enquadraria na ilegalidade conhecida como ''prefeito itinerante'', vetada pela Justiça Eleitoral.
Em sua defesa, aceita tanto em primeira instância quanto no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Bega alegou que ''o TSE mudou o seu entendimento sobre a itinerância em 17 de dezembro de 2008, quando eu já estava eleito e diplomado'' para o primeiro mandato como prefeito de Astorga. Ele afirmou que o recurso apresentado contra ele na época pela oposição ''foi considerado pela Justiça como via indevida e eu assumi normalmente''.
Ainda de acordo com a decisão do tribunal, o entendimento de ''itinerante'' deve ser aplicado a partir das eleições de 2012 e, portanto, não poderia retroagir para alcançar o mandato de quem foi eleito dessa forma nas eleições municipais de 2008.
O petebista informou que administrou Pitangueiras por três vezes - na época pelo PMDB - antes de se transferir para o município vizinho. ''Já tinha dado a minha contribuição e depois achei que poderia dar essa contribuição para Astorga'', resumiu. Segundo ele, ''sempre houve uma ligação política e social com a cidade'', justificando a boa aceitação em Astorga.
Edson Ferreira - Folha
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