A semana começa com bancários e funcionários dos Correios ainda em greve na cidade de Paranavaí. Nos dois casos, as negociações com os patrões não avançaram para o entendimento de reajuste salarial. Enquanto bancários ainda apostam numa negociação a qualquer momento, no caso dos Correios a disputa vai para dissídio coletivo, confirmado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), na terça-feira. O dissídio é uma ação ajuizada para que a justiça decida sobre conflitos nas relações de trabalho.
Presidente do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região (Filiado à CUT), Neil Emídio Júnior, informa que 27 agências estão fechadas em todos os municípios da base. Ao todo são 62 agências.
Em Paranavaí, os Bancos Itaú e Bradesco conseguiram funcionar com a decisão liminar da Justiça, impedindo a obstrução do acesso. Na prática, é o recurso chamado interdito proibitório, utilizado quando há (em tese) ameaça na posse.
O Sindicato tenta derrubar as duas liminares na Justiça. O recurso ainda não foi julgado. Emídio Júnior argumenta que o Sindicato não faz piquetes nas frentes das agências. Justifica que os funcionários em greve fazem apenas a orientação aos clientes e conscientização sobre os motivos da paralisação.
Segundo o sindicalista, os dois bancos com interdito funcionaram de maneira precária, já que parte dos funcionários teria continuado com os braços cruzados. O Itaú teria pleiteado igual benefício para a agência de Nova Esperança. Não obteve êxito, fala.
Emídio Júnior não vê solução imediata para a greve, mas adverte que há negociações no final de semana. Em caso de proposta por parte dos bancos, os profissionais são convocados para analisar. A assembleia está aberta permanentemente.
Os bancários pedem 12,8% de reajuste salarial, além de outros benefícios, tais como aumento na Participação dos Lucros e Resultados - PLR, entre outros benefícios. Os bancos ofereceram 8%, prontamente rejeitados pela categoria. Quando do início da manifestação, a Federação Nacional dos Bancos lamentou a decisão e se disse aberta ao diálogo.
A greve teve início no dia 27 de setembro. De acordo com o comando nacional da greve, são 8.951 agência fechadas em 26 estados e no Distrito Federal. Isso corresponde a 44,6% do total de agências - 20.073.
CORREIOS - Diretor sindical dos funcionários dos Correios, Nilson Aparecido Cabral confirma que a situação permaneceu inalterada em Paranavaí na semana passada. Ele igualmente descartou a volta ao trabalho na segunda-feira. A Justiça analisa o dissídio coletivo nesta terça-feira. O impasse está no desconto dos dias parados. Os funcionários não aceitam e a greve se arrasta desde o dia 14 de setembro.
Cabral informa que em Paranavaí são 16 funcionários em greve na Central de Distribuição. Significa uma paralisação parcial, já que o setor tem 32 funcionários. Enquanto isso, a agência central dos Correios atende normalmente (Rua Paraíba, esquina com a Rua Pernambuco).
A greve não tem repercussão na região, já que a estratégia foi mobilizar nas principais cidades. A paralisação afetou a distribuição de correspondências, especialmente boletos para pagamento.
Presidente do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região (Filiado à CUT), Neil Emídio Júnior, informa que 27 agências estão fechadas em todos os municípios da base. Ao todo são 62 agências.
Em Paranavaí, os Bancos Itaú e Bradesco conseguiram funcionar com a decisão liminar da Justiça, impedindo a obstrução do acesso. Na prática, é o recurso chamado interdito proibitório, utilizado quando há (em tese) ameaça na posse.
O Sindicato tenta derrubar as duas liminares na Justiça. O recurso ainda não foi julgado. Emídio Júnior argumenta que o Sindicato não faz piquetes nas frentes das agências. Justifica que os funcionários em greve fazem apenas a orientação aos clientes e conscientização sobre os motivos da paralisação.
Segundo o sindicalista, os dois bancos com interdito funcionaram de maneira precária, já que parte dos funcionários teria continuado com os braços cruzados. O Itaú teria pleiteado igual benefício para a agência de Nova Esperança. Não obteve êxito, fala.
Emídio Júnior não vê solução imediata para a greve, mas adverte que há negociações no final de semana. Em caso de proposta por parte dos bancos, os profissionais são convocados para analisar. A assembleia está aberta permanentemente.
Os bancários pedem 12,8% de reajuste salarial, além de outros benefícios, tais como aumento na Participação dos Lucros e Resultados - PLR, entre outros benefícios. Os bancos ofereceram 8%, prontamente rejeitados pela categoria. Quando do início da manifestação, a Federação Nacional dos Bancos lamentou a decisão e se disse aberta ao diálogo.
A greve teve início no dia 27 de setembro. De acordo com o comando nacional da greve, são 8.951 agência fechadas em 26 estados e no Distrito Federal. Isso corresponde a 44,6% do total de agências - 20.073.
CORREIOS - Diretor sindical dos funcionários dos Correios, Nilson Aparecido Cabral confirma que a situação permaneceu inalterada em Paranavaí na semana passada. Ele igualmente descartou a volta ao trabalho na segunda-feira. A Justiça analisa o dissídio coletivo nesta terça-feira. O impasse está no desconto dos dias parados. Os funcionários não aceitam e a greve se arrasta desde o dia 14 de setembro.
Cabral informa que em Paranavaí são 16 funcionários em greve na Central de Distribuição. Significa uma paralisação parcial, já que o setor tem 32 funcionários. Enquanto isso, a agência central dos Correios atende normalmente (Rua Paraíba, esquina com a Rua Pernambuco).
A greve não tem repercussão na região, já que a estratégia foi mobilizar nas principais cidades. A paralisação afetou a distribuição de correspondências, especialmente boletos para pagamento.
Fonte: ADÃO RIBEIRO - Diário do Noroeste
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