Trabalhando há
aproximadamente um ano em Nova Esperança, o delegado de Polícia Dr. Flávio de
Almeida Medina foi procurado pela reportagem para falar sobre a situação em que
se encontra a Segurança Pública dos cidadãos nova esperancenses. Segundo ele, “
o balanço neste período é de que ocorreram melhoras, ou seja, progressões e
regressões que acontecem de uma forma normal.” O que temos feito aqui são
apreensões de drogas, seja na rodovia através do auxílio da Polícia Rodoviária
Estadual, ou da Polícia Militar, que contribuem enormemente para que agente
tente manter uma certa tranqüilidade”, explicou o Delegado.
Segundo ele, a carceragem da Polícia Civil
trabalha atualmente com a faixa de 80 presos e explica que “isso importa em
repressão, se existem pessoas presas, a criminalidade é contida, na medida em
que a lei possibilita que eles saiam, a criminalidade acaba aumentando e nós
temos que correr atrás do prejuízo e fazer frente a essa situação, hoje temos
aproximadamente 65 presos aqui em Nova Esperança”, esclareceu.
FURTOS
ÀS RESIDÊNCIAS
Questionado sobre as últimas ocorrências
policiais, furtos à residências e o que a Polícia tem feito para a elucidação
destes casos, Medina esclareceu que elementos tem vindo de fora, Paranavaí e
até mesmo Maringá: “recentemente
identificamos através de câmeras de vigilância pessoas quem vem pra cá para
praticar furtos, e, estão em eminência de sair uma prisão temporária, caso o
juiz e promotoria entender que é cabível e só com a prisão é possível conter
esse tipo de crime, esperamos que seja bem sucedido o pedido que vamos fazer
para conter esse crime, como furtos de motos, carros, residências, entre
outros, porque geralmente as pessoas daqui são mais ‘olheiros’, entregando as
informações para essas pessoas que vem de fora, que vem, praticam o crime e vão
embora e a Polícia acaba sentindo um pouco de dificuldade até mesmo pela
defasagem de pessoas, hoje contamos somente com 1 viatura da polícia militar
que se desdobra inclusive na escala, nós aqui também estamos com o efetivo
contido, cuidando de 80 presos, quando o preso deveria ter um agente
penitenciário, o que me parece que a partir de janeiro a Secretaria de Justiça assume
a carceragem, e, talvez nos libere um pouco mais para fazer um serviço de
investigação mais objetivo, mais profícuo, mais sucedido”,informou Medina.
Ainda segundo o Delegado, Um dos elementos que vem cometendo furtos em Nova
Esperança já foi identificado. “Acontece
que existe o furto efetuado por usuários de drogas que furtam coisas pequenas, como
por exemplo baterias, extintores, entre outros, mas o grosso eu acredito que
eles não tem como ele levar, então vem pessoas de fora, tanto que cerca de 1
mês atrás aproximadamente, nós apreendemos uma quadrilha que praticou um roubo
em Maringá, levando televisões, pares de tênis, ar condicionado, e, foram pegos
na rodovia pela Polícia Rodoviária Estadual sendo em seguida apresentados aqui
e essa situação embora tenha vindo de Maringá, ela também repercute aqui, as
pessoas vem de fora, praticam o furto e levam embora a mercadoria”, ressaltou
Dr. Flávio Medina, que complementou: “Dentro do limite que nós temos de
funcionários nós estamos atuando”.
SUPERLOTAÇÃO
Um problema
enfrentado pela Polícia Civil diz respeito ao excedente no limite do espaço
destinado aos presos dentro do setor carcerário. Considerando que prega a lei de
execuções penais de 6m² por preso, a capacidade máxima do setor de carceragem
seria para 16 presos, porém o contingente é quatro vezes superior ou seja,
abriga 65 presos mas já se aproximando a
80 ou seja, acima do limite. “mas embora
que nós trabalhamos com essa quantia de presos acentuadamente, desde maio de
2011 não tem fuga aqui, nós implementamos chapas, sistemas de monitoramento,
fizemos muros, uma trincheira, tudo para dificultar essa ação, então já faz 1
ano e 10 meses aproximadamente que não se tem fuga em Nova Esperança, é possível que ocorra?
Sim, são de 65 a 80 homens pensando por 1 plantonista, mas mesmo assim
procuramos de todos os modos conter isso”, contou o delegado. “O objetivo
principal da Polícia Civil é transmitir segurança para a comunidade, nem sempre
é possível, mas nos dedicamos sempre, totalmente, 24 horas por dia, pois, se
estou em casa à noite, o plantão liga para o delegado, então procuramos atender
diuturnamente e procuramos de todas as formas, sem nenhum tipo de restrição,
enganar qualquer que seja, nosso objetivo é transmitir tranqüilidade para a
comunidade”, finalizou o Delegado Dr. Flávio de Almeida Medina.
Alex
Fernandes França
Foto: José Antonio Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá Leitor (a) do Blog Opinião do Zé!
Obrigado por participar e deixar este espaço ainda mais democrático...