Disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Êxodo 3:14
“Eu Sou o Que Sou”, foram as palavras pronunciadas no meio da sarça que ardia, mas não se consumia. Foram proferidas pelo Anjo da aliança, o “Eu Sou o Que Sou”, a Moisés, dando início ao processo que culminou com a libertação do povo de Israel do Egito, conduzindo-o com mão forte para a Terra Prometida.
Em João 8:58, Jesus repetiu Sua identidade, dizendo: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou.” Com essa declaração, Jesus estava Se identificando como o Deus do Antigo Testamento e reivindicando Sua divindade absoluta como Filho de Deus.
“Eu Sou o Que Sou” – Para Ele não há passado e nem futuro. Ele vive num eterno e imutável presente. Antes que existisse o tempo Ele já existia. Se houvesse um momento no qual Sua existência começasse, o Seu nome seria: Eu Sou o Que Não Era. Se fosse possível um momento em que findasse a Sua existência, Seu nome seria: Eu Sou o Que Não Será. Entretanto, como Ele é de Eternidade a Eternidade, o Seu nome é: “Eu Sou o Que Sou”, isto é, Aquele que foi sempre, que é sempre e que será sempre.
Hoje é Natal, ocasião muito oportuna para fixarmos nossa atenção na manjedoura de Belém. Ali está deitada uma Criancinha, o Primogênito de uma frágil mulher. Pensemos bem, Esse Menino é o Eterno! Com que fim sucedeu este milagre dos milagres? Por que Se tornou o Senhor da excelsa glória e da Eternidade, um Menino do mundo temporal? Por causa de Seu amor eterno!
Jesus Se humilhou para salvar miseráveis pecadores como eu e você. O Pai O prometeu lá no Éden, os profetas O predisseram, os símbolos mosaicos O indicaram, um anjo O anunciou a Maria, os pastores ouviram os cânticos da anunciação naquela memorável noite de Natal; a fé O vê e os resgatados de todas as eras alegram-se na Sua salvação.
Que assombrosa humildade! Somente um amor eterno poderia motivar Alguém a enfrentar o desprezo de seres humanos e a mergulhar em sua mais profunda miséria. Para Jesus, a Eternidade futura seria vazia se Seu povo não pudesse participar de Sua glória. Por isso, Ele Se humilhou, nasceu numa estrebaria e morreu numa cruz para que os pobres e condenados habitantes da Terra pudessem elevar-se à vida imortal, nos Céus, pelos séculos dos séculos.
Feliz rebanho de Deus! O “Eu Sou o Que Sou” ama Sua Igreja e a conduzirá também com mão forte, a salvo, para a Pátria celestial! Glória a Deus nas alturas! Feliz Natal!
REFLEXÃO: Por tão grande salvação, “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos” (Fp 4:4).
Pr. Wilson Sarli
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