terça-feira, 8 de dezembro de 2009

::: TUMULTO E VIOLÊNCIA - RICHA QUER TOLERÂNCIA ZERO NOS ESTÁDIOS


O prefeito Beto Richa, de Curitiba, defendeu em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (8) “tolerância zero” nos estádios de futebol para combater a violência e os tumultos como o que aconteceu no domingo, na capital, após o jogo do Coritiba contra o Fluminense. Pelo menos 18 pessoas ficaram feridas, torcedores e policiais. Um rapaz de 19 anos, ferido na cabeça, passou por cirurgia e continua na UTI, em estado grave. “Ou se adota a tolerância zero ou vamos continuar assistindo barbáries como essa em Curitiba e outras cidades do Brasil”, afirmou Richa.

Ao cobrar mais rigor da Justiça e do Ministério Público, Richa se disse “perplexo com a barbárie e a selvageria” que testemunhou. “Vi as imagens pela TV, ao lado de minha mulher, Fernanda, e ficamos muito preocupados com a segurança de torcedores e policiais”, contou o prefeito. “Em minha opinião, até mesmo gestos obscenos, palavras e atos de provocação devem justificar a retirada imediata do torcedor do estádio, para evitar cenas como as que vimos no domingo.”

34 ônibus danificados

Trinta e quatro ônibus da frota do transporte coletivo urbano de Curitiba foram danificados durante os tumultos que aconteceram em vários pontos da cidade após o término do jogo do Coritiba contra o Fluminense. Números informados pelas empresas de transporte à Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, mostram que 34 janelas laterais foram estilhaçadas, quatro para-brisas e cinco vidros de portas foram danificados.

Cinco alçapões, situados no teto dos ônibus para renovação de ar, também foram danificados, além de espelhos, balaústres e braçadeiras de bancos. Uma bomba caseira explodiu de um ônibus.

Custo do vandalismo chega a R$ 270.000 por mês

O custo do vandalismo no sistema de transporte em Curitiba chega a R$ 270 mil por mês. Entram na conta vidros pichados, janelas quebradas, estações- tubo depredadas, ônibus danificados e equipamentos como sanitários, torneiras, azulejos, espelhos e paredes danificados ou pichados em terminais de transporte. A soma dos prejuízos no sistema, até setembro, chega a R$ 2,43milhões.

Levantamento feito pela Urbs mostra que só a reposição de vidros de janelas de ônibus riscados até setembro deste ano custou R$ 2,2 milhões. Os ônibus do sistema somam 35.492 janelas. Até setembro, 11.391 foram quebradas ou riscadas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá Leitor (a) do Blog Opinião do Zé!
Obrigado por participar e deixar este espaço ainda mais democrático...