A classe C passou durante a era Lula a ser a que mais gasta com o consumo e a contratação de serviços para a manutenção do lar, passando as classes A e B, segundo pesquisa divulgada pela Data Popular. O estudo aponta que a classe C gastou R$ 242,9 bilhões com estes itens em 2010, ou 43,3% do total gasto pelos brasileiros no período (R$ 560,7 bilhões). Já as classes A e B gastaram R$ 217,4 bilhões, enquanto que as classes D e E gastaram R$ 100,4 bilhões.
Ao longo dos últimos oito anos, o volume de gastos de manutenção do lar pela classe C cresceu 11,2 vezes, enquanto os das classes A e B subiram 8 vezes e a das classes D e E, cinco vezes.
Com isso, a classe C ultrapassou as mais ricas na participação total - em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, as classes altas respondiam por 56,6% do total, contra 26,9% dela. No ano passado, a classe C passou a responder por 43,3%, contra 38,7% das classes A e B.
Os itens contabilizados na pesquisa referem-se a quaisquer gastos para que uma família mantenha um lar, indo desde o aluguel ao reparo de móveis e eletrodomésticos, passando por impostos - como o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) - e por contas de consumo como água e energia elétrica. (Folhapress)
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