Com a decisão de não enviar os boletos do IPVA por correspondência, o estado teria perdido R$ 270 milhões em receitas no ano passado
No ano passado, boleto virtual fez motoristas perderem prazo para pagamento antecipado do imposto, reduzindo a arrecadação do estado
Os donos de automóveis voltarão a receber em casa os talões do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A decisão foi tomada depois da confusão do ano passado – quando o governo estadual optou por não enviar os boletos para diminuir custos com impressão, papel e postagem e acabou perdendo arrecadação no começo do ano.
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) ainda não tem todos os detalhes, mas promete anunciar ainda nesta semana a data em que os carnês começam a chegar às residências dos contribuintes. O envio dos boletos por correspondência foi incluído na lei do IPVA por uma emenda do deputado Reni Pereira (PSB), com o aval da equipe do governador Beto Richa.
Em 2010, a mudança da sistemática de cobrança – a única opção do contribuinte passou a ser imprimir a ficha de compensação no site da Sefa – fez com que o estado perdesse receita pela redução no número de motoristas que pagaram o imposto à vista. Levantamento da Secretaria da Fazenda constatou queda de 20% na quitação adiantada – ou seja, um em cada cinco contribuintes que costumam antecipar o pagamento do IPVA para aproveitar o desconto perdeu o prazo porque teria esquecido de realizar o pagamento. Em meados do ano passado, a Fazenda reduziu de R$ 1,55 bilhão para R$ 1,28 bilhão sua previsão de arrecadação do tributo – uma queda de R$ 270 milhões, ou 17%. Os dados não são confirmados pela nova gestão da Sefa, que ainda estão se inteirando da situação da pasta.
Neste ano, quem pagar à vista, em fevereiro, terá desconto de 5%. A data de pagamento varia conforme a placa do veículo. Para quem optar pelo parcelamento em cinco vezes, o pagamento começa em março.
No ano passado, boleto virtual fez motoristas perderem prazo para pagamento antecipado do imposto, reduzindo a arrecadação do estado
Os donos de automóveis voltarão a receber em casa os talões do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A decisão foi tomada depois da confusão do ano passado – quando o governo estadual optou por não enviar os boletos para diminuir custos com impressão, papel e postagem e acabou perdendo arrecadação no começo do ano.
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) ainda não tem todos os detalhes, mas promete anunciar ainda nesta semana a data em que os carnês começam a chegar às residências dos contribuintes. O envio dos boletos por correspondência foi incluído na lei do IPVA por uma emenda do deputado Reni Pereira (PSB), com o aval da equipe do governador Beto Richa.
Em 2010, a mudança da sistemática de cobrança – a única opção do contribuinte passou a ser imprimir a ficha de compensação no site da Sefa – fez com que o estado perdesse receita pela redução no número de motoristas que pagaram o imposto à vista. Levantamento da Secretaria da Fazenda constatou queda de 20% na quitação adiantada – ou seja, um em cada cinco contribuintes que costumam antecipar o pagamento do IPVA para aproveitar o desconto perdeu o prazo porque teria esquecido de realizar o pagamento. Em meados do ano passado, a Fazenda reduziu de R$ 1,55 bilhão para R$ 1,28 bilhão sua previsão de arrecadação do tributo – uma queda de R$ 270 milhões, ou 17%. Os dados não são confirmados pela nova gestão da Sefa, que ainda estão se inteirando da situação da pasta.
Neste ano, quem pagar à vista, em fevereiro, terá desconto de 5%. A data de pagamento varia conforme a placa do veículo. Para quem optar pelo parcelamento em cinco vezes, o pagamento começa em março.
Forma de pagamento
Na hora de escolher entre o pagamento integral com desconto e o parcelamento, economistas sugerem que o contribuinte que tem dinheiro em caixa opte pela primeira opção. “Se a pessoa tem o dinheiro, vale a pena o pagamento integral. Nenhuma aplicação conservadora garante o rendimento similar ao desconto”, afirma o economista e professor da UFPR José Guilherme Silva Vieira. “O pagamento integral traz tranquilidade financeira. A pessoa não corre o risco de atrasar e nem precisa ir ao banco todo o mês”, complementa a professora de Administração e coordenadora do laboratório do orçamento familiar da UFPR, Ana Paula Mussi Cherobim.
A coordenadora fez simulações para demonstrar as vantagens do pagamento à vista. Caso o IPVA seja de R$ 1 mil, no pagamento com o benefício, o desconto é de R$ 50. Se o valor for depositado na caderneta de poupança e retirado mensalmente para a quitação, ao término dos cinco meses o contribuinte terá rendimento de R$ 15,20.
Os dois economistas reforçam, no entanto, que o pagamento integral só deve ser a opção quando o dinheiro estiver disponível. Se for preciso utilizar o cheque especial ou outra forma de empréstimo, o parcelamento deve ser adotado. “Se a pessoa está apertada e não tem o dinheiro, não vale recorrer a empréstimos, pois as taxas são altas”, adverte Silva Vieira.
Na hora de escolher entre o pagamento integral com desconto e o parcelamento, economistas sugerem que o contribuinte que tem dinheiro em caixa opte pela primeira opção. “Se a pessoa tem o dinheiro, vale a pena o pagamento integral. Nenhuma aplicação conservadora garante o rendimento similar ao desconto”, afirma o economista e professor da UFPR José Guilherme Silva Vieira. “O pagamento integral traz tranquilidade financeira. A pessoa não corre o risco de atrasar e nem precisa ir ao banco todo o mês”, complementa a professora de Administração e coordenadora do laboratório do orçamento familiar da UFPR, Ana Paula Mussi Cherobim.
A coordenadora fez simulações para demonstrar as vantagens do pagamento à vista. Caso o IPVA seja de R$ 1 mil, no pagamento com o benefício, o desconto é de R$ 50. Se o valor for depositado na caderneta de poupança e retirado mensalmente para a quitação, ao término dos cinco meses o contribuinte terá rendimento de R$ 15,20.
Os dois economistas reforçam, no entanto, que o pagamento integral só deve ser a opção quando o dinheiro estiver disponível. Se for preciso utilizar o cheque especial ou outra forma de empréstimo, o parcelamento deve ser adotado. “Se a pessoa está apertada e não tem o dinheiro, não vale recorrer a empréstimos, pois as taxas são altas”, adverte Silva Vieira.
Gazeta
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