A Secretaria da Saúde implantou na segunda-feira (10) a sala de situação para monitorar semanalmente os municípios que estão em situação de emergência no combate à dengue. Foto:Osvaldo Ribeiro
A Secretaria da Saúde implantou ontem, segunda-feira (10) a sala de situação para monitorar semanalmente os municípios que estão em situação de emergência no combate à dengue. A sala, instalada junto ao gabinete do secretário, é uma das ações do Plano Emergencial Contra a Dengue a serem executadas nos próximos 90 dias. Hoje, 56 municípios do Paraná estão em situação de alerta, sendo Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Jacarezinho e Sarandi os que mais preocupam.
O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, explicou que a princípio a sala servirá para atender a situação da dengue, que é a pior já enfrentada no Paraná desde o aparecimento da doença. “Não queremos mais repetir os dados de 2010. As 15 mortes por dengue registradas no último ano poderiam ter sido evitadas. O que temos sentido é que faltou planejamento e gestão em todas as áreas”, afirmou. Posteriormente a sala servirá para atender outras demandas.
“Através da sala de situação, os técnicos do programa estadual e os municípios trocarão informações constantemente, e o Estado poderá intervir quando for preciso”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. A sala atenderá exclusivamente técnicos dos municípios, das regionais de saúde e profissionais de saúde. A população em geral, que precisar sanar dúvidas ou fazer algum tipo de denúncia, deve procurar a Vigilância em Saúde de seu município ou a Ouvidoria da Secretaria Estadual da Saúde.
PLANO EMERGENCIAL - Além da implantação da sala, nos primeiros 30 dias serão feitos trabalhos bloqueio, com o uso do “fumacê” nos municípios mais atingidos pela doença, e a capacitação de agentes de saúde e de endemias. O Governo também investirá de maneira emergencial na compra de 400 nebulizadores costais (portáteis). “Vamos intensificar as ações de prevenção e de informação, reforçando as campanhas educativas, com o envio de materiais”, enfatizou o superintendente.
O plano prevê a ampliação do Levantamento do Índice de Infestação Rápido para o Aedes aegypti (Liraa) de 25 municípios para 65. Nos próximos 60 dias, os 40 municípios incluídos no Liraa receberão treinamento para realizar o levantamento durante todo o ano. O levantamento permitirá identificar as regiões mais vulneráveis.
No prazo de 90 dias, o Governo vai apoiar a reestruturação dos comitês municipais de mobilização contra a dengue. “Os comitês tem papel importante no combate a dengue porque são sensibilizadores e fiscalizadores”, explica o superintendente. Ainda neste período o Governo deverá intermediar junto ao Ministério da Saúde o repasse de recursos federais aos municípios mais atingidos pela doença.
NÚMEROS – Na segunda-feira (10) também foi divulgado o novo boletim da dengue com dados preliminares do ano de 2010. Segundo o boletim, foram confirmados 33.456 casos de dengue no Estado, sendo que 32.594 são casos autóctones. A partir dos casos confirmados foram diagnosticados 64 casos de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) e 121 casos de dengue com complicação – DCC. Quinze pessoas morreram.
A região de Foz do Iguaçu teve o maior número de confirmações de casos de dengue em 2010, onde foram confirmados 11.075 casos. A região de Maringá também apresentou números elevados de confirmações (9.231), seguida pela região de Londrina (3.448).
O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, explicou que a princípio a sala servirá para atender a situação da dengue, que é a pior já enfrentada no Paraná desde o aparecimento da doença. “Não queremos mais repetir os dados de 2010. As 15 mortes por dengue registradas no último ano poderiam ter sido evitadas. O que temos sentido é que faltou planejamento e gestão em todas as áreas”, afirmou. Posteriormente a sala servirá para atender outras demandas.
“Através da sala de situação, os técnicos do programa estadual e os municípios trocarão informações constantemente, e o Estado poderá intervir quando for preciso”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. A sala atenderá exclusivamente técnicos dos municípios, das regionais de saúde e profissionais de saúde. A população em geral, que precisar sanar dúvidas ou fazer algum tipo de denúncia, deve procurar a Vigilância em Saúde de seu município ou a Ouvidoria da Secretaria Estadual da Saúde.
PLANO EMERGENCIAL - Além da implantação da sala, nos primeiros 30 dias serão feitos trabalhos bloqueio, com o uso do “fumacê” nos municípios mais atingidos pela doença, e a capacitação de agentes de saúde e de endemias. O Governo também investirá de maneira emergencial na compra de 400 nebulizadores costais (portáteis). “Vamos intensificar as ações de prevenção e de informação, reforçando as campanhas educativas, com o envio de materiais”, enfatizou o superintendente.
O plano prevê a ampliação do Levantamento do Índice de Infestação Rápido para o Aedes aegypti (Liraa) de 25 municípios para 65. Nos próximos 60 dias, os 40 municípios incluídos no Liraa receberão treinamento para realizar o levantamento durante todo o ano. O levantamento permitirá identificar as regiões mais vulneráveis.
No prazo de 90 dias, o Governo vai apoiar a reestruturação dos comitês municipais de mobilização contra a dengue. “Os comitês tem papel importante no combate a dengue porque são sensibilizadores e fiscalizadores”, explica o superintendente. Ainda neste período o Governo deverá intermediar junto ao Ministério da Saúde o repasse de recursos federais aos municípios mais atingidos pela doença.
NÚMEROS – Na segunda-feira (10) também foi divulgado o novo boletim da dengue com dados preliminares do ano de 2010. Segundo o boletim, foram confirmados 33.456 casos de dengue no Estado, sendo que 32.594 são casos autóctones. A partir dos casos confirmados foram diagnosticados 64 casos de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) e 121 casos de dengue com complicação – DCC. Quinze pessoas morreram.
A região de Foz do Iguaçu teve o maior número de confirmações de casos de dengue em 2010, onde foram confirmados 11.075 casos. A região de Maringá também apresentou números elevados de confirmações (9.231), seguida pela região de Londrina (3.448).
56 municípios em situação de alerta:
Jacarezinho
Londrina
Maringá
Foz do Iguaçu
Sarandi
Rio Bonito do Iguaçu
Medianeira
Santa Terezinha de Itaipu
São Miguel do Iguaçu
Cascavel
Nova Aurora
Altamira do Paraná
Fênix
Quarto Centenário
Rancho Alegre D'Oeste
Cruzeiro do Oeste
Icaraíma
Iporã
Tapira
Cianorte
São Manoel do Paraná
São Tomé
Amaporã
Inajá
Nova Londrina
Paranavaí
Colorado
Marialva
Nova Esperança
Paiçandu
Santa Inês
Califórnia
Rio Bom
São Pedro do Ivaí
Alvorada do Sul
Cafeara
Cambe
Florestópolis
Jaguapitã
Jataizinho
Porecatu
Sertanópolis
Bandeirantes
Santa Amélia
Santa Cecília do Pavão
Santa Mariana
Barra do Jacaré
Santo Antônio da Platina
Diamante D'Oeste
Entre Rios do Oeste
Guairá
Maripá
Palotina
Pato Bragado
São Pedro do Iguaçu
Tupãssi
Jacarezinho
Londrina
Maringá
Foz do Iguaçu
Sarandi
Rio Bonito do Iguaçu
Medianeira
Santa Terezinha de Itaipu
São Miguel do Iguaçu
Cascavel
Nova Aurora
Altamira do Paraná
Fênix
Quarto Centenário
Rancho Alegre D'Oeste
Cruzeiro do Oeste
Icaraíma
Iporã
Tapira
Cianorte
São Manoel do Paraná
São Tomé
Amaporã
Inajá
Nova Londrina
Paranavaí
Colorado
Marialva
Nova Esperança
Paiçandu
Santa Inês
Califórnia
Rio Bom
São Pedro do Ivaí
Alvorada do Sul
Cafeara
Cambe
Florestópolis
Jaguapitã
Jataizinho
Porecatu
Sertanópolis
Bandeirantes
Santa Amélia
Santa Cecília do Pavão
Santa Mariana
Barra do Jacaré
Santo Antônio da Platina
Diamante D'Oeste
Entre Rios do Oeste
Guairá
Maripá
Palotina
Pato Bragado
São Pedro do Iguaçu
Tupãssi
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