terça-feira, 22 de novembro de 2011

::: ENGANAÇÃO - Fabricante da "pulseirinha do equilíbrio" é processada nos EUA


A Power Balance, fabricante de pulseiras que prometem melhorar o desempenho esportivo dando aos usuários força, equilíbrio e flexibilidade extras, anunciou que pediu concordata nos Estados Unidos para se proteger de uma decisão que a obriga a pagar US$ 57 milhões em indenizações a clientes. A notícia foi dada pela Business Insider, que traz comunicado da companhia na integra, depois que o site de notícias TMZ divulgou que a Power balance poderia quebrar.
De acordo com o texto, a Power Balance pretende não só continuar a fabricar o produto, como aproveita a ocasião para anunciar a expansão de sua linha de produtos, com um mordedor que promete “múltiplos benefícios de performance” e “incorpora tecnologias inovadoras” para alinhar a mandíbula e a coluna através da correção da mordida. “Voluntariamente entramos com pedido de proteção sob o Capítulo 11 do Código de Falências dos EUA, na sexta-feira, 18 de dezembro, e estados adotando uma postura proativa para continuara acrescer e reestruturar o negócio”, afirma.
A decisão da justiça vem em resposta aos processos movidos por uma série de clientes que se sentiram enganados após a divulgação, em janeiro, de notícias dando conta de que os benefícios alardeados pela marca não tinham base científica.No período em que esteve na moda, a Power Balance era exibida por atletas como a estrela do basquete americano Shaquille O’Neill e o surfista Bruce Irons. No Brasil, um dos que embarcou na onda foi Rubens Barichello. “É inacreditável como me sinto melhor, mais forte e mais flexível quando me exercito. Sinto a diferença principalmente na pista”, diz em depoimento no site da companhia.
Na lona
No Brasil, o representante do produto diz que quebrou “há tempo”, por conta da queda nas vendas depois que o produto foi desacreditado publicamente. “Essas notícias lá fora não vão abalar meu negócio, porque meu negócio já não vai bem faz um ano”, diz Carlos Silvares, representante da Power Balance no Brasil. Segundo ele, a empresa chegou a ter doze funcionários. Sobrou o irmão, que o ajuda nas raras ocasiões em que aparece algum interessado em comprar o que restou do estoque.
Silvares afirma ainda que há mais de um ano havia adequado a publicidade às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e que o produto era vendido no Brasil como um acessório normal, “bijuteria”.

Dubes Sônego, iG São Paulo

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