Portanto, matem os desejos deste mundo que agem em vocês, isto é, a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça, porque a cobiça é um tipo de idolatria. Colossenses 3:5
Dizem os historiadores que a primeira vez que o homem viu seu reflexo foi ao olhar para a água. Com o passar dos anos, os povos antigos começaram a usar areia para polir seus objetos de metal, e assim podiam ver sua imagem refletida nesses utensílios. Porém, os metais oxidavam com facilidade e as imagens ficavam menos nítidas. Quando o ser humano dominou a técnica do vidro, no fim do século 13, a claridade do material também impedia que se obtivesse a reprodução fiel da imagem. Em Veneza, contudo, alguém teve a ideia de unir o vidro às chapas de metal, e assim surgiram os primeiros espelhos. O rei Luís XIV ordenou que seus espias descobrissem a técnica praticada em Veneza e, após obter o segredo deles, mandou criar a Sala dos Espelhos no Palácio de Versalhes.
Conta-se que um rabino recebeu a visita de um homem muito rico, que sofria de constantes dores de cabeça e muita irritação. O rabino o levou para a frente de um espelho e perguntou-lhe o que estava vendo. O homem respondeu que estava vendo sua figura. Em seguida, o rabino o levou para a frente de uma janela e fez a mesma pergunta. O homem respondeu que estava vendo pessoas passando pela rua. O rabino então respondeu: “A diferença entre um vidro e outro é que o do espelho tem uma camada de prata que faz com que o senhor olhe somente para si, e o vidro da janela obriga o senhor a fixar o olhar nos outros, esquecendo-se um pouco da sua pessoa.”
Há pessoas que passam mais tempo do que devem na frente dos espelhos da vida, cultuando sua própria imagem. Vivem em busca da glória pessoal e reverenciam a si como deuses. Idolatram os espelhos da fama, do dinheiro, da beleza, do egoísmo, do orgulho, da mentira, da vaidade, da hipocrisia, entre outros. Tudo o que buscamos sem Deus leva à idolatria. A Bíblia nos adverte: “Se alguém quiser se orgulhar, que se orgulhe de Me conhecer e de Me entender; porque Eu, o Senhor, sou Deus de amor e faço o que é justo e direito no mundo. Estas são as coisas que Me agradam. Eu, o Senhor, estou falando” (Jeremias 9:24).
Pr. Ivan Saraiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá Leitor (a) do Blog Opinião do Zé!
Obrigado por participar e deixar este espaço ainda mais democrático...