terça-feira, 22 de novembro de 2011

::: TRÁFICO - Taxista é preso com crack e cocaína no tanque de combustível


A Polícia Civil de Paranavaí realizou, neste ano, a maior apreensão de crack. Um taxista de 34 anos foi flagrado com 9,6 quilos de crack e 1,1 quilo de cocaína que estavam escondidos no tanque de combustível do veículo. O taxista disse que receberia R$ 5 mil pelo transporte e afirmou desconhecer a identidade do dono da droga. A prisão aconteceu no final da tarde do último sábado. O motorista foi surpreendido quando retornava do Mato Grosso do Sul, onde havia buscado a mercadoria. O taxista foi abordado próximo ao município de Tamboara.

O delegado chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Osmir Ferreira Neves Junior, disse que a polícia já havia cumprido um mandado de busca na casa do taxista. Na ocasião nada havia sido encontrado. Porém nesse final de semana, a droga foi encontrada no tanque de combustível do Corsa Premiun, com placas de Paranavaí.

Os policiais tinham a informação de que o carregamento estaria chegando à cidade, mas ainda não tinham certeza quem o traria. Como o taxista era “conhecido” no meio policial, ele foi abordado ao ser visto transitando na rodovia estadual.

O forte cheiro de combustível no carro que foi recém-tirado da concessionária chamou a atenção dos policiais. Na delegacia foi encontrada a droga que estava no tanque envolvida em bexigas.

Ao ser interrogado, o acusado informou que pegou a droga no município de Ponta Porã (MS). Ele contou que deixou seu carro em um local determinado e que posteriormente retornou para pegá-lo. Por isso ele não sabe dizer quem seria os vendedores.

Neves Junior disse que as investigações irão prosseguir para descobrir se o taxista trazia a droga para abastecer o mercado ou se estava apenas transportando.

“Precisamos agora descobrir para quem ele iria repassar essa droga. Tenho certeza que essa apreensão foi um duro golpe para os traficantes", explicou o delegado.

Neves Junior ainda ressaltou o trabalho de sua equipe que foi responsável por toda a investigação. “Essa prisão só foi possível depois do trabalho de investigação do setor de inteligência. Entre a investigação e a prisão 12 investigadores participaram da operação que durou aproximadamente 60 dias”, ressaltou o delegado chefe.

Toda a droga foi transferida na manhã de ontem para Curitiba. A medida foi uma forma de proteger a apreensão. Estima-se que a cocaína e o crack comercializado no varejo dariam aproximadamente meio milhão de reais.

ROBSON FRACAROLI - Da Redação - Diário do Noroeste

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