Diferente do que ocorreu nos oito anos anteriores, empresas não precisarão recorrer à Justiça para assegurar reajuste
Quem sair de Nova Esperança com destino a Maringá, pagará R$ 7,90 de pedágio na Praça de Presidente Castelo Branco |
A partir do próximo dia 1º, as tarifas de pedágio serão reajustadas em 4,53% em todas as praças das seis concessionárias que atuam no Anel de Integração do Estado (Econorte, Viapar, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia). Esse reajuste, baseado em uma fórmula própria do setor, fica abaixo da inflação, que nos últimos 12 meses registrou índice de quase 7%.
Calculados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), os novos valores foram divulgados ontem, depois de aprovação pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná. De acordo com o DER, houve arredondamentos no valor das tarifas ''após feitos os cálculos aplicáveis aos preços, que podem ocasionar pequenas diferenças percentuais para mais ou para menos''. O governo estadual destacou que o aumento do preço também ficou abaixo da variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que está em 6,97%, e do Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), de 6,79%.
Com os novos valores, uma viagem de carro de Londrina para Curitiba, por exemplo, vai custar R$ 39,40, passando por cinco praças de pedágio. Embora o percentual seja o mesmo aplicado a todas as praças, os maiores valores pagos ficam na BR-277, administrada pela Ecovia. Um carro de passeio vai passar a pagar, em uma única praça (São José dos Pinhais), o preço de R$ 13,90, enquanto o valor para a moto fica em R$ 7,00. Um caminhão com dois eixos, por exemplo, que tenha o Porto de Paranaguá como destino, vai desembolsar R$ 23,40 e, um caminhão com reboque, de seis eixos, R$ 70,20, somente no trecho entre Curitiba e o litoral.
A explicação para que o aumento tenha ficado abaixo da inflação passa pela fórmula que agrega índices específicos, como terraplenagem, pavimentação, obras de artes especiais e serviços de consultoria, além dos índices Nacional do Custo da Construção Civil (INCC), e o Geral de Preços do Mercado (IGP-M). A conta é feita tendo como base pesos diferentes para cada um desses percentuais.
O reajuste das tarifas do pedágio do Anel de Integração é anual e está previsto em contrato firmado entre o governo do Estado e as concessionárias desde o início da operação das praças, em 1998. No ano passado, o reajuste foi de 5% em todas as praças. Nos outros anos, os valores variavam. Em 2009, foi 1,25% a mais nas praças administradas pela Econorte; 2,20% na Viapar; 1,53% na Ecocataratas; 1,40% na Caminhos do Paraná; 1,50% na Rodonorte e 1,60% na Ecovia. Em 2008, o reajuste chegou a 9,74% em todas elas.
Desta vez, diferente do que ocorreu durante os oito anos de governo Roberto Requião (PMDB), as concessionárias não precisarão recorrer à Justiça para garantir a aplicação do aumento. Com a bandeira ''ou abaixa ou acaba'', Requião recusava-se a conversar com as concessionárias e a autorizar os reajustes. Isso não impediu que, em todos os anos, as pedageiras obtivessem decisões favoráveis na Justiça. A concessão deve ser mantida até o ano de 2022.
Calculados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), os novos valores foram divulgados ontem, depois de aprovação pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná. De acordo com o DER, houve arredondamentos no valor das tarifas ''após feitos os cálculos aplicáveis aos preços, que podem ocasionar pequenas diferenças percentuais para mais ou para menos''. O governo estadual destacou que o aumento do preço também ficou abaixo da variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que está em 6,97%, e do Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), de 6,79%.
Com os novos valores, uma viagem de carro de Londrina para Curitiba, por exemplo, vai custar R$ 39,40, passando por cinco praças de pedágio. Embora o percentual seja o mesmo aplicado a todas as praças, os maiores valores pagos ficam na BR-277, administrada pela Ecovia. Um carro de passeio vai passar a pagar, em uma única praça (São José dos Pinhais), o preço de R$ 13,90, enquanto o valor para a moto fica em R$ 7,00. Um caminhão com dois eixos, por exemplo, que tenha o Porto de Paranaguá como destino, vai desembolsar R$ 23,40 e, um caminhão com reboque, de seis eixos, R$ 70,20, somente no trecho entre Curitiba e o litoral.
A explicação para que o aumento tenha ficado abaixo da inflação passa pela fórmula que agrega índices específicos, como terraplenagem, pavimentação, obras de artes especiais e serviços de consultoria, além dos índices Nacional do Custo da Construção Civil (INCC), e o Geral de Preços do Mercado (IGP-M). A conta é feita tendo como base pesos diferentes para cada um desses percentuais.
O reajuste das tarifas do pedágio do Anel de Integração é anual e está previsto em contrato firmado entre o governo do Estado e as concessionárias desde o início da operação das praças, em 1998. No ano passado, o reajuste foi de 5% em todas as praças. Nos outros anos, os valores variavam. Em 2009, foi 1,25% a mais nas praças administradas pela Econorte; 2,20% na Viapar; 1,53% na Ecocataratas; 1,40% na Caminhos do Paraná; 1,50% na Rodonorte e 1,60% na Ecovia. Em 2008, o reajuste chegou a 9,74% em todas elas.
Desta vez, diferente do que ocorreu durante os oito anos de governo Roberto Requião (PMDB), as concessionárias não precisarão recorrer à Justiça para garantir a aplicação do aumento. Com a bandeira ''ou abaixa ou acaba'', Requião recusava-se a conversar com as concessionárias e a autorizar os reajustes. Isso não impediu que, em todos os anos, as pedageiras obtivessem decisões favoráveis na Justiça. A concessão deve ser mantida até o ano de 2022.
Luciana Cristo
Equipe da Folha
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