O governador Beto Richa lançou ontem, segunda-feira (31/10), nos municípios de Umuarama e Paranavaí, região Noroeste, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai de 1º a 30 de novembro. A expectativa do governo estadual é que sejam vacinados 100% do rebanho paranaense de bovinos e bubalinos, que é estimado em 9,3 milhões de cabeças. A vacinação é obrigatória.
“O governo do Estado vai trabalhar para que o Paraná seja uma área livre da febre aftosa. Temos a preocupação de agir com cuidado e técnica para garantir a sanidade da nossa produção e a ampliação do mercado para os pecuaristas paranaenses”, disse o governador. Richa lembrou que a doença acarreta diversos prejuízos, principalmente econômicos, e por isso é imprescindível vacinar todos os animais. A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu 97,02% do rebanho paranaense. O foco dessa etapa foram os animais com menos de 24 meses, idade mais vulnerável à doença.
Na segunda etapa, que começa nesta terça-feira, devem ser vacinados os animais de todas as idades, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Para os pecuaristas que possuem apenas um animal, o governo recomenda que se unam com outros produtores para a compra conjunta da vacina.
A Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) está mobilizando os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária, sindicatos e associações para que ajudem a conscientizar os produtores rurais de que a vacina contra febre aftosa é necessária para a proteção dos animais da fazenda e para a pecuária do Estado. O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a campanha irá melhorar a imagem do Paraná no exterior. “O Estado sofre restrições econômicas por casos da doença que ocorreram no passado. O mercado ainda olha o Paraná com cautela. Queremos alcançar novos mercados e isso só será possível com completa sanidade animal”, destacou o Ortigara.
O secretário disse que o Noroeste foi escolhida para o início da campanha de vacinação pela importância da produção de bovinos e bubalinos na região. Juntos, os núcleos de Umuarama e Paranavaí, com 49 municípios, reúnem a maior população de bovídeos entre as regionais da Seab, totalizando 1.913 mil animais.
FOCO – A campanha visa evitar que o vírus provoque prejuízos aos produtores e à economia do Estado, como aconteceu em 2005, quando houve a suspeita da ocorrência de febre aftosa no rebanho bovino paranaense. A vacinação tornou-se ainda mais importante depois do registro de focos de febre aftosa no Paraguai, no mês passado. A presença do vírus no país vizinho representa risco de contágio em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Estima-se que cerca de 820 animais já foram sacrificados no Paraguai.
Desde que foi anunciado o foco de febre aftosa no Paraguai, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Seab implantaram uma fiscalização mais rigorosa na região de fronteira, com inspeção e desinfecção de veículos. Outra forma de prevenção adotada foi o controle do trânsito de animais nas barreiras interestaduais e internacionais.
O diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), Marco Antonio Teixeira Pinto, alerta para que seja evitado o ingresso de animais, carnes e produtos de origem animal vindos do Paraguai ou do Mato Grosso do Sul. Ele lembra que os proprietários que não vacinarem seus animais estarão sujeitos a multa de R$ 96,09 por cabeça e serão impedidos de transportar seus animais para qualquer finalidade.
Após o período de vacinação e de comprovação das vacinas, fiscais da secretaria visitarão propriedades que não cumprirem o prazo, vacinando compulsoriamente os animais e aplicando as multas. A vacina custa entre R$ 1,50 a R$ 2,00 a dose, variando conforme a região. “É importante investir em prevenção e vacinar os animais. A multa é muito cara e não é vantajoso para os produtores deixar de aplicar a vacina”, diz o diretor.
Dono da propriedade onde a campanha foi lançada em Paranavaí, o produtor Aurélio Hawerroth tem 280 cabeças de gado leiteiro e de corte. Ele diz que a vacinação é fundamental para a comprovação da qualidade dos produtos que são comercializados no Estado. “O pessoal da região está entendendo bem a importância da vacinação. É melhor fazer as medidas necessárias do que sofrer as conseqüências da doença”, disse o produtor, lembrando a ocorrência de um foco de aftosa em 1993 no município de São Jorge do Patrocínio. “Foi terrível, muitos animais tiveram que ser sacrificados e o comércio caiu”, afirmou. Ele agradeceu a presença do governador na sua propriedade e disse que a expectativa é grande com o trabalho do novo governo na área de agricultura.
COMPROVAÇÃO – Após a vacinação, o produtor deve comprová-la para que a Secretaria de Agricultura mantenha o cadastro do rebanho de bovinos e bubalinos atualizado, conforme exigência da Defesa Sanitária Animal. A comprovação deve ser feita até o dia 30 de novembro de 2011 numa das unidades veterinárias da secretaria. O produtor deve levar a nota fiscal da compra da vacina e mais duas vias do comprovante de vacinação, emitidas no ato da compra nas casas agropecuárias.
O produtor deve preencher o comprovante de vacinação na propriedade, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais relacionada no comprovante será cadastrada na Seab e deve ser exatamente igual à existente na propriedade. Assim, o produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais e, somente depois, preencher o comprovante. Se o produtor tiver mais de uma propriedade, deve ser preenchido um comprovante de vacinação para cada uma delas. Se numa mesma propriedade houver bovinos e búfalos, é necessário preencher um comprovante para cada espécie de animal. E se mais de um produtor fizer a vacinação em conjunto, deve ser preenchido um comprovante de vacinação para cada produtor. Todas essas instruções estão à disposição nas unidades veterinárias em todas as regiões do Estado.
“O governo do Estado vai trabalhar para que o Paraná seja uma área livre da febre aftosa. Temos a preocupação de agir com cuidado e técnica para garantir a sanidade da nossa produção e a ampliação do mercado para os pecuaristas paranaenses”, disse o governador. Richa lembrou que a doença acarreta diversos prejuízos, principalmente econômicos, e por isso é imprescindível vacinar todos os animais. A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu 97,02% do rebanho paranaense. O foco dessa etapa foram os animais com menos de 24 meses, idade mais vulnerável à doença.
Na segunda etapa, que começa nesta terça-feira, devem ser vacinados os animais de todas as idades, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Para os pecuaristas que possuem apenas um animal, o governo recomenda que se unam com outros produtores para a compra conjunta da vacina.
A Secretaria de Estado da Agricultura (Seab) está mobilizando os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária, sindicatos e associações para que ajudem a conscientizar os produtores rurais de que a vacina contra febre aftosa é necessária para a proteção dos animais da fazenda e para a pecuária do Estado. O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a campanha irá melhorar a imagem do Paraná no exterior. “O Estado sofre restrições econômicas por casos da doença que ocorreram no passado. O mercado ainda olha o Paraná com cautela. Queremos alcançar novos mercados e isso só será possível com completa sanidade animal”, destacou o Ortigara.
O secretário disse que o Noroeste foi escolhida para o início da campanha de vacinação pela importância da produção de bovinos e bubalinos na região. Juntos, os núcleos de Umuarama e Paranavaí, com 49 municípios, reúnem a maior população de bovídeos entre as regionais da Seab, totalizando 1.913 mil animais.
FOCO – A campanha visa evitar que o vírus provoque prejuízos aos produtores e à economia do Estado, como aconteceu em 2005, quando houve a suspeita da ocorrência de febre aftosa no rebanho bovino paranaense. A vacinação tornou-se ainda mais importante depois do registro de focos de febre aftosa no Paraguai, no mês passado. A presença do vírus no país vizinho representa risco de contágio em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Estima-se que cerca de 820 animais já foram sacrificados no Paraguai.
Desde que foi anunciado o foco de febre aftosa no Paraguai, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Seab implantaram uma fiscalização mais rigorosa na região de fronteira, com inspeção e desinfecção de veículos. Outra forma de prevenção adotada foi o controle do trânsito de animais nas barreiras interestaduais e internacionais.
O diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), Marco Antonio Teixeira Pinto, alerta para que seja evitado o ingresso de animais, carnes e produtos de origem animal vindos do Paraguai ou do Mato Grosso do Sul. Ele lembra que os proprietários que não vacinarem seus animais estarão sujeitos a multa de R$ 96,09 por cabeça e serão impedidos de transportar seus animais para qualquer finalidade.
Após o período de vacinação e de comprovação das vacinas, fiscais da secretaria visitarão propriedades que não cumprirem o prazo, vacinando compulsoriamente os animais e aplicando as multas. A vacina custa entre R$ 1,50 a R$ 2,00 a dose, variando conforme a região. “É importante investir em prevenção e vacinar os animais. A multa é muito cara e não é vantajoso para os produtores deixar de aplicar a vacina”, diz o diretor.
Dono da propriedade onde a campanha foi lançada em Paranavaí, o produtor Aurélio Hawerroth tem 280 cabeças de gado leiteiro e de corte. Ele diz que a vacinação é fundamental para a comprovação da qualidade dos produtos que são comercializados no Estado. “O pessoal da região está entendendo bem a importância da vacinação. É melhor fazer as medidas necessárias do que sofrer as conseqüências da doença”, disse o produtor, lembrando a ocorrência de um foco de aftosa em 1993 no município de São Jorge do Patrocínio. “Foi terrível, muitos animais tiveram que ser sacrificados e o comércio caiu”, afirmou. Ele agradeceu a presença do governador na sua propriedade e disse que a expectativa é grande com o trabalho do novo governo na área de agricultura.
COMPROVAÇÃO – Após a vacinação, o produtor deve comprová-la para que a Secretaria de Agricultura mantenha o cadastro do rebanho de bovinos e bubalinos atualizado, conforme exigência da Defesa Sanitária Animal. A comprovação deve ser feita até o dia 30 de novembro de 2011 numa das unidades veterinárias da secretaria. O produtor deve levar a nota fiscal da compra da vacina e mais duas vias do comprovante de vacinação, emitidas no ato da compra nas casas agropecuárias.
O produtor deve preencher o comprovante de vacinação na propriedade, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais relacionada no comprovante será cadastrada na Seab e deve ser exatamente igual à existente na propriedade. Assim, o produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais e, somente depois, preencher o comprovante. Se o produtor tiver mais de uma propriedade, deve ser preenchido um comprovante de vacinação para cada uma delas. Se numa mesma propriedade houver bovinos e búfalos, é necessário preencher um comprovante para cada espécie de animal. E se mais de um produtor fizer a vacinação em conjunto, deve ser preenchido um comprovante de vacinação para cada produtor. Todas essas instruções estão à disposição nas unidades veterinárias em todas as regiões do Estado.
Texto: AEN
Fotos Osvaldo Vidual - Jornal Noroeste
Otíma matéria, mas as fotos dizem muito mais...
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