terça-feira, 23 de junho de 2009

CENA - IPÊ ROXO



É impossível passar imperceptível diante da beleza dos Ipês-Roxos.
Uma árvore de até 30 m de altura, que pode atingir 90 cm de diâmetro, se torna atração da época. Tanto na praça da Igreja Católica, onde está formado um belo tapete com as flores do Ipê quando em sua copa florada, na Praça Mello Palheta.

De acordo com informações, a espécie é bastante ornamental pela coloração de rosa e lilás intenso, sendo muito utilizada em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas, estradas e alamedas e também em recomposição de mata ciliar. Em reflorestamentos é utilizada na reposição de mata ciliar para locais sem inundações.

Estudo:
Ipê-roxo tem propriedades anticancerígenas
Cientistas americanos descobriram que uma substância extraída da casca do ipê-roxo mata um certo tipo de célula cancerígena, indicou nesta segunda-feira um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo os pesquisadores do Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, a descoberta pode abrir o caminho para um novo tratamento contra o tipo mais comum de câncer de pulmão.

Um dos compostos tirados da casca da árvore, o "beta-lapachone", mostrou promissoras características anticancerígenas. Cientistas já estão utilizando a substância em testes clínicos para examinar seu resultado contra o câncer de pâncreas nos seres humanos.

No entanto, até o momento ainda não se sabe como funciona o mecanismo que mata as células cancerígenas. "Basicamente, descobrimos o mecanismo de ação do beta-lapachone e uma forma de utilizar o remédio num tratamento individualizado", disse David Boothman, professor do Centro Oncológico Integral Harold Simmons e autor principal do estudo.

Em sua pesquisa, os cientistas determinaram que o composto extraído da casca da árvore interage com uma enzima identificada como NQ01, encontrada em células de câncer pulmonar e outros tumores sólidos. Nos tumores, a substância é metabolizada e produz a morte celular sem danificar os tecidos não cancerosos, diz o estudo.

A substância também altera a capacidade das células cancerígenas de reparar seu DNA, levando à sua morte. A radiação danifica o DNA das células, aumentando a presença de NQ01, segundo os cientistas.

"Quando se dirige a radiação sobre um tumor, os níveis de NQ01 aumentam. Tratando as células com beta-lapachone, uma sinergia entre as duas substâncias leva a uma morte contundente" das células cancerígenas, disse Boothman.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1712621-EI8148,00.html


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