terça-feira, 12 de janeiro de 2010

::: AGRICULTURA - Osmar Dias defende que Brasil dê prioridade à produção de alimentos


O líder do PDT, senador Osmar Dias, defende maior apoio do governo aos agricultores brasileiros. O senador lembra que a previsão da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) é a de que, em 2050, o mundo terá que produzir o dobro em alimentos para abastecer a população.Segundo Osmar, o homem do campo hoje está pagando para produzir e que a ausência de uma política consistente de apoio ao setor prejudica a quem produz, a quem consome e atrasa o desenvolvimento do País. “O Brasil tem que revigorar a política de apoio à agricultura familiar. Hoje o consumidor paga muito pelo alimento que consome ao mesmo tempo em que o produtor não ganha nada. Não há como o nosso País avançar no desenvolvimento se não valoriza o homem do campo e o seu potencial de produção”, afirma ao destacar que o custo de uma saca de feijão ao produtor é de R$ 80 e o preço de venda é de R$ 60. Da mesma forma acontece na produção de trigo, na qual o agricultor tem prejuízo de R$ 6, entre o custo de produção e a venda do produto.Na opinião do senador paranaense, o governo federal não pode perder a oportunidade de transformar o Brasil numa potência ainda maior na produção de alimentos. “A previsão da FAO de que o mundo terá que dobrar a produção de alimentos é para 2050. Mas é necessário agir agora para evitar a falta de comida. É preciso planejamento de médio prazo e a implantação de políticas de desenvolvimento duradouras que garantam a sustentabilidade do nosso País”, observa.Para Osmar Dias, o Brasil tem no Pré-Sal uma alternativa de desenvolvimento, mas que não pode ser a única aposta do governo. “A descoberta do Pré-Sal é muito importante do ponto de vista econômico, mas não podemos deixar de lado a agricultura e a agroindústria, que garantem o equilíbrio da Balança Comercial do Brasil. Temos que aproveitar a vantagem comparativa do Pré-sal e usar este trunfo como um grande instrumento de abertura para a nossa produção agrícola, etanol e biodiesel, entre outras. A segurança alimentar não pode ser esquecida, porque é a ausência de políticas que dêem suporte a produção é o que gera o desemprego, a falta de oportunidades e a violência", finaliza Osmar.

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