O governo oficializou ontem a redução de 25% para 20% a concentração de álcool na mistura de gasolina comercializada no país. A medida entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro, e terá validade de 90 dias. Com a medida, o governo estima uma economia de 100 milhões de litros de etanol por mês. A portaria interministerial assinada ontem será publicada ontem no "Diário Oficial da União". A portaria foi assinada pelos ministros que compõem o Cima (Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool). São eles: Reinhold Stephanes (Agricultura), Edson Lobão (Minas e Energia), Nelson Machado (Fazenda, interino) e Ivan Ramalho (Desenvolvimento, interino). Chuvas e entressafra A redução vem no momento em que o país teme pelo desabastecimento interno de etanol e pela elevação exorbitante do preço do produto. O setor energético não acredita em diminuição de preços, mas vê a medida como um freio aos reajustes do produto. As tempestades nas regiões Sul e Sudeste, que comprometeram a colheita da cana no fim do ano, e a entressafra da cultura, que começa agora em janeiro e vai até abril, são os fatores que melindraram as previsões de oferta de etanol. O governo pretende retomar o nível de 25% em maio, quando a safra da cana estará recuperada. As usinas devem ainda acertar entre si antecipação da colheita em um mês - para março -, com o intuito de aliviar a pressão de demanda pelo produto.
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