Foto Almir Chiccheto - Guaratuba
O calor e o Sol fortes típicos do verão trazem uma preocupação a mais para as pessoas: o cuidado com a pele. Devido às fortes incidências dos raios solares, principalmente os ultravioletas, todos ficam mais sujeitos às chamadas doenças de pele, como as queimaduras, herpes labial, manchas, foto dermatoses, entre outras. Portanto, cuidar da sua pele pode significar um verão tranquilo e ainda uma garantia a mais para, no futuro, não desenvolver o câncer de pele.
De acordo com a médica dermatologista da Amil, Patrícia Batista Leite Chiminácio, não existe muito segredo na hora de se proteger do Sol. “Para começar, todos devem usar e abusar dos protetores solares que filtrem os raios UVA e UVB, inclusive pessoas que têm cútis mais escuras. O mínimo a ser utilizado é o fator de proteção solar 15. Para os cidadãos com pele mais clara, um filtro de fator 30 já é o suficiente, exceto para aqueles que sofrem com algum tipo de enfermidade, como o lúpus. Nesses casos, o indicado é usar um filtro 60 ou mais”, revela a médica, que explica os números que aparecem nos protetores solares.
“Por exemplo, se você leva 10 minutos para ficar queimado pelo Sol, com o uso de um protetor 15, significa que vai levar 15 vezes mais tempo para sofrer queimaduras”.
A dermatologista diz também que não adianta fazer uma aplicação do protetor solar e passar o dia inteiro sob o Sol. É preciso reaplicar o produto após um certo tempo.
“O ideal é que reapliquem o protetor a cada três horas. Se entrarem na água, voltem a passar o produto. Além disso, precisa passar em todas as partes do corpo que ficarão expostas ao sol, como orelhas e lábios. Crianças com menos de seis meses de vida devem evitar ao máximo o Sol forte”, conta.
Porém, proteção contra os raios solares não se resume apenas ao uso de protetor. Chiminácio diz que existem outras maneiras de se evitar os excessos do sol.
“Para quem for à praia, o uso de guarda-sol ajuda bastante. Chapéus, óculos (desde que de qualidade e que filtrem raios ultravioletas) e roupas leves também auxiliam. É importante também evitar o sol das 10h às 16h”, afirma.
A também dermatologista e membro diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Cláudia Maia, explica que quem não se protege agora pode vir a ter sérios problemas no futuro.
“Embora a população esteja ciente que o sol em excesso causa mal, ainda existem pessoas, em particular os mais jovens, que não seguem essas recomendações. Futuramente, elas estarão mais sujeitas a desenvolverem doenças como o câncer e o envelhecimento mais rápido da pele. Bastam cuidados simples para que sua pele não seja castigada pelo Sol”, encerra.
Flávio Laginski - Pr. On Line
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