Luiz Nishimori (PSDB) pretende concorrer a uma vaga na Câmara Federal
Um ano eleitoral não promete grandes polêmicas no Legislativo. Este não será diferente na Assembleia Legislativa, principalmente no segundo semestre. Projetos e temas polêmicos deverão ser deixados de lado, algumas vezes até a própria Assembleia deverá ficar mais vazia. Isso porque 48 dos 54 deputados estaduais serão candidatos à reeleição e deverão concentrar suas energias no pleito. O petista Tadeu Veneri lamenta que seja assim. Ele acredita que o ano eleitoral poderá dificultar a aprovação de algumas agendas que devem ser votadas com máxima urgência. O parlamentar cita como exemplos o projeto dos cartórios, do Colégio Estadual do Paraná e uma PEC que acaba com a aposentadoria dos governadores.
Veneri acredita que esse fato é contraditório, pois os deputados poderiam aproveitar a exposição para conquistar eleitores. “O parlamentar já tem o privilégio de poder fazer política ao longo do seu mandato e ainda ter tempo maior de campanha, o que não acontece com outros candidatos”, finalizou o petista.
O deputado Waldyr Pugliesi (PMDB) acredita que mudando a maneira de operar na assembléia, o problema seria facilmente resolvido. Segundo ele a maioria das sessões é preenchida com discussões de assuntos sem importância. “Trata-se de uma enxurrada de títulos e falas que ocupam o tempo das discussões. Se temos uma matéria de interesse público, deveríamos votar sua constitucionalidade e pronto. Precisamos aproveitar melhor o tempo disponível”, afirmou.
Já o tucano Ademar Traiano defende que a campanha eleitoral não deverá interferir nos trabalhos da Assembleia. Plauto Miró (DEM) concorda com o colega, “a cada ano eleitoral temos essa discussão. Mas, desde que atuo como deputado, sempre vi matérias aprovadas nessa época”, disse.
Futuro - O único parlamentar a não se candidatar a nenhum outro cargo nas eleições deste ano é Pedro Ivo (PT). O deputado alega não ter se identificado com o Legislativo e que a disputa sem resultados na Assembleia o levou à depressão. “Identifico-me mais com o Executivo, onde a decisão está na sua mão, você vê as coisas acontecendo. Não me senti realizado”, finalizou o petista. A deputada Rosane Ferreira (PV) afirmou que só entrará no pleito se for concorrer a uma vaga de deputada federal, mas desde que veja viabilidade na candidatura. Esse que é o caso tanto de Cida Borghetti (PP) quanto de Luiz Nishimori (PSDB). E o deputado Jocelito Canto (PTB) ainda não decidiu o que irá fazer.
Roseli Valério - De Curitiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá Leitor (a) do Blog Opinião do Zé!
Obrigado por participar e deixar este espaço ainda mais democrático...