sexta-feira, 26 de agosto de 2011

::: FUTEBOL - 'Em casa' no Furacão, novaesperancense Edílson exalta união do grupo e já apelida colega

Edílson em jogo contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro – 2011

Familiares de Edílson, residentes em Nova Esperança: Sua mãe Maria entre seus irmãos Éder e Edmilson

Com um mês de Atlético-PR, o jogador de 25 anos se firmou na lateral-direita, fez amigos e até já colocou apelido no companheiro de zaga, Gustavo

O lateral-direito Edílson foi confirmado como novo reforço do Atlético-PR no dia 18 de julho. Pouco mais de um mês depois, o jogador de 25 anos se disse adaptado ao novo clube. Indicado pelo técnico Renato Gaúcho, o lateral estreou na vitória sobre o Botafogo. Dos sete jogos desde então, Edílson só ficou de fora da derrota para o Flamengo, pela Copa Sul-Americana, quando o Furacão entrou em campo com time reserva. Natural de Nova Esperança, a 466km de Curitiba, o camisa 2 se disse 'em casa' no clube e na cidade:

- O grupo me recebeu super bem. Apesar de eu nunca ter jogado aqui, sou paranaense, moro no interior do Paraná. Fui super bem recebido. Tenho amigos aqui na cidade também. Então, para mim, está sendo super legal - afirmou Edílson, em entrevista na sexta-feira passada, quando ele recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM em sua casa, na região central da cidade.

Com um mês de Atlético-PR, Edílson afirmou que encontrou um grupo 'totalmente abatido' quando chegou, mas que - com o trabalho de Renato Gaúcho - as brincadeiras dentro do vestiário voltaram a ocorrer normalmente. Ele também revelou que, apesar do pouco tempo, já tem um bom relacionamento com, pelo menos, oito jogadores do elenco: 

- Eu tenho me relacionado bem com quase todo mundo. O Cléber Santana, que fez o papel de capitão e me recebeu muito bem, hoje eu tenho amizade, a gente brinca, conversa. O próprio Madson, o Manoel, o Kleberson, o Gustavo, o Rafa (Rafael Santos). O Marcelo Oliveira, o Marcinho também. Então, eu me dou bem com quase a galera toda.

E o bom relacionamento de Edílson com o grupo o deixou à vontade para já apelidar um companheiro da defesa, o zagueiro Gustavo Araújo:

- O Gustavo, apelido que eu mesmo coloquei, é o Mutante. Ele é um cara que chega muito firme nos treinos, acho que se compara muito a um mutante, que bate nas coisas e não está nem aí, bem ogro - explicou Edílson, aos risos.

Edílson família e 'light'

Além de adaptado ao Atlético-PR, o camisa 2 se disse em casa também em Curitiba. O principal motivo é por estar mais próximo da família. Edílson, que pertence ao Grêmio, tem a mãe e dois irmãos morando em Nova Esperança. A distância entre a capital e a cidade do interior permite uma maior proximidade entre eles.

- A minha mãe é tudo na minha vida. Infelizmente, perdi meu pai quando eu tinha sete anos. Então, minha mãe criou eu e meus dois irmãos da melhor forma possível, nos deu uma educação muito boa. Ela é a figura mais importante na minha vida. Não sei o que seria de mim se um dia acontecesse alguma coisa, não sei se suportaria isso. Meus irmãos também são muito próximos, já vieram aqui, já assistiram jogos meus. Sou um cara muito família.

A importância da mãe levou Edílson a homenageá-la em uma tatuagem no braço. Nela, o nome da mãe - Maria - e a imagem da Bíblia com a frase "Tudo posso naquele que me fortalece - Jesus".

Edílson mora sozinho, já que a namorada é do Rio Grande do Sul e a família, de Nova Esperança. Em Curitiba, o lateral tem uma vida 'light', como ele mesmo define.

- Pegar um cineminha, coisas mais lights, mais tranquilias. Quando eu estou de férias na minha casa no Paraná, gosto bastante de ir em rodeios, que é coisa de família já e é um dos meus hobbies favoritos. Gosto bastante de escutar músicas, de jogar video-game também.

Responsável por três assistências para gols do Atlético-PR no Campeonato Brasileiro, Edílson quer corresponder à confiança de Renato Gaúcho, dar alegria à família e continuar com uma vida tranquila fora de campo. Para isso, nada melhor do que continuar participando de gols e da recuperação da equipe na competição. O próximo desafio do Furacão - que venceu quatro dos últimos oito jogos - é pela Sul-Americana. Nessa partida, porém, Edílson fica de fora, já que não foi inscrito na competição continental. Ele volta ao time no clássico Atletiba, sábado, no Couto Pereira.

- Tem muito campeonato pela frente, mas nós estamos no caminho certo - resumiu Edílson, o camisa 2 do Atlético-PR. Globo.com

Por Fernando Freire Curitiba - Globo.com

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