quarta-feira, 31 de agosto de 2011

::: TORCIDA ORGANIZADA - Promotor corintiano ameaça extinguir a torcida Mancha Alviverde

O Ministério Público resolveu fechar o cerco contra a torcida organizada palmeirense Mancha Alviverde. O promotor Thales Cezar de Oliveira, um dos participantes do plano de atuação integrada de eventos futebolísticos, que trata, dentre outros assuntos, sobre a atuação das organizadas em jogos de futebol, disse que se a torcida do Palmeiras não mudar de atitude ela poderá ser extinta. De novo.

A Mancha Verde, assim como outras organizadas, fechou as portas na década de 90, mas pouco tempo depois reabriu com o nome de Mancha Alviverde. O problema, assim como da outra vez, é a violência de parte de seus sócios.

"A Mancha fez emboscada contra a Gaviões na semifinal do Paulista, está em mais uma confusão (um membro da organizada teria assassinado um corintiano da Gaviões e atirado seu corpo no Rio Tietê) e até agrediu jogador", citou Oliveira, que é corintiano. A Gaviões não quis se pronunciar sobre a morte do torcedor.

No domingo, a Mancha entrou em conflito contra a Polícia Militar, em Presidente Prudente. "O que aconteceu lá foi surreal. Não teve conflito. Usaram arma de fogo contra nós sem motivo. Dois torcedores foram baleados", disse André Guerra.

O torcedor Lucas Alves Leso, de 21 anos, que levou um tiro na perna, deixou o hospital ontem. Diretor da Mancha, disse que foi um policial militar quem atirou contra torcedores nos arredores do Estádio Prudentão. Ele fez a acusação após ser ouvido pela cúpula da PM.

Já Roberto Vieira de Castro, de 22 anos, levou um tiro na região glútea e, em estado grave, passou por cirurgia no domingo. Ontem, os médicos retiraram parte do intestino, segundo Lúcia Ferreira, mãe do rapaz.

AE

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