quinta-feira, 18 de agosto de 2011

::: POLICIAL - Polícia prende 5 acusados de fraude contra BB

Cinco pessoas foram presas em flagrante em Arenápolis, no Mato Grosso, acusadas de pertencer a uma quadrilha que fraudava uma agência do Banco do Brasil na cidade, num esquema milionário. Um cliente de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também foi lesado.

Segundo a Polícia Judiciária Civil, um dos integrantes da quadrilha é o advogado Max Weyzer Mendonça de Oliveira, preso durante a Operação da Asafe, desencadeada pela Polícia Federal com outros advogados envolvidos em venda de sentença do Tribunal Regional do Estado de Mato Grosso.

A quadrilha era liderada pelo advogado Max, que tinha como canal a funcionária do banco Jussara da Silva Trigueiro, que também foi presa. O advogado, ao ser detido, portava um documento falso em nome da vítima de Porto Alegre, mas com fotografia de um dos idosos presos.

Também foram presos na operação denominada Limpa BB: os idosos Adelaide Severino Gonçalves e José Facioli, Denivaldo Antônio de Santana, agenciador vindo de Goiânia, em Goiás, responsável por conseguir documentos falsos e entregá-los ao advogado, e Jussara. Uma sexta pessoa continua foragida.

A investigação, que começou há dois meses pelo serviço de Inteligência da Polícia Judiciária Civil e do Banco do Brasil, apurou que a quadrilha falsificava documentos públicos e particulares. Com a ajuda de advogados e servidores do banco a quadrilha tinha acesso às ações da Petrobras em nome de pessoas falecidas.

Em poder dos documentos falsos, os idosos e o advogado Max Weyzer Mendonça procuravam as agências bancárias do interior dos Estados, com participação de funcionários do Banco do Brasil, e recebiam montantes milionários. O grupo criminoso já agiu em Camboriú, Minas Gerais, e estava em Mato Grasso, na cidade de Arenápolis, para aplicar o golpe.

A quadrilha de fraudadores fazia saques, transferência e venda de ações na Bolsa. Um cliente de Porto Alegre foi lesado em cerca de R$ 600 mil. Ele investia na bolsa de valores, mas quando os papéis eram vendidos, o dinheiro caía na conta da quadrilha aberta na agência de Arenápolis. Um montante de R$ 700 mil seria pago a quadrilha quando presos na operação.

AE

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