segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

::: POLÍTICA - Gleisi Hoffmann destaca esforço por maior integração entre Brasil e Paraguai


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) relatou ao Plenário nesta segunda-feira (28) sua participação na reunião intitulada "Brasil-Paraguai: Caminhos para maior integração", realizada em Ciudad del Leste, no Paraguai, na semana passada. O encontro teve por objetivo o fortalecimento das relações entre os dois países com a discussão de temas como políticas de integração regional, cidadania, investimentos agrícolas e controle migratório.
“O governo brasileiro tem interesse em aprimorar programas já existentes e fazer novos investimentos com recursos específicos para a Tríplice Fronteira”,  afirmou.
Um dos projetos em andamento nessa região fronteiriça é o Grupo de Trabalho Saúde na Fronteira, desenvolvido pela usina de Itaipu em conjunto com os ministérios da Saúde brasileiro e paraguaio. Esse programa envolve atualmente 31 municípios do Brasil, sete do Paraguai e mais de 1 milhão de atendidos. Para a senadora, trata-se de um exemplo que deve ser incentivado e disseminado.
“A ideia é que a gente tenha um investimento maior na saúde de fronteira. O sistema tem sido bem sucedido com resultados positivos em ações como a vacinação conjunta e o combate à dengue”, disse a senadora.
Gleisi Hoffmann informou ainda que participaram do encontro o diplomata brasileiro Antonio Simões; o embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo dos Santos; o cônsul-geral do Brasil em Ciudad del Leste, Flavio Roberto Bonzanini; além de empresários, agricultores, lideranças políticas e diretores da empresa Itaipu Binacional.
Durante o evento, acrescentou a senadora, ficou acordada a criação de um grupo de trabalho com cooperativas de agricultores estabelecidas no Paraguai (com maioria de trabalhadores brasileiros) para o debate de linhas de crédito específicas do Banco do Brasil e ações de assistência técnica para essas entidades.
Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) elogiou o pronunciamento da colega e afirmou que os senadores precisam discutir uma política nacional para a efetiva valorização das populações das faixas de fronteiras do país.

::: JUSTIÇA - Venda de "genérico" do Red Bull é proibida em SC


E você acha que tem alguma semelhança?
Uma empresa de bebidas de Santa Catarina foi proibida pela Justiça de produzir e distribuir uma marca de energético por supostamente imitar o produto da austríaca Red Bull, líder no segmento.

A Red Bull argumentou que a embalagem do seu energético foi copiada pela empresa catarinense, dona da bebida Red Horse.
A Justiça também determinou que a 101 do Brasil Indústria, fabricante com sede em Joinville (SC), recolha até 3 de março todas as embalagens que foram distribuídas, sob pena de pagar uma multa de R$ 100 mil. A liminar foi expedida no dia 17 de fevereiro. Cabe recurso.

O empresário Rainor da Silva, dono da 101 do Brasil Indústria, nega que as embalagens sejam parecidas.
"A nossa é vermelha e preta. A deles, azul e prateada. Ninguém confundiria isso no mercado', diz Silva. A empresa funciona há 12 anos, tem 120 funcionários e também fabrica destilados como cachaça e vodca.
Procurada, a Red Bull não quis comentar o caso.

Folhapress

::: PARA MEDITAR - Cuidado com Suas Emoções

Que cada um de vocês esteja seguro de estar fazendo o melhor, pois assim terá a satisfação pessoal de uma obra benfeita e não precisará se comparar com outra pessoa. Gálatas 6:4, A Bíblia Viva

Ele acontece na família, no trabalho, na igreja e até entre amigos. Talvez seja uma das primeiras emoções na história da humanidade. Esteve presente no incidente de Caim e Abel; com os irmãos de José ao verem o tratamento e os presentes que o pai dava para ele. Esteve no coração de Saul quando Davi recebia os elogios, as músicas e o carinho de todos. Esteve também na reação do irmão do filho pródigo: “Como é que ele gastou tudo e foi recebido com festa?” No centro do ciúme está o pressentimento de que alguma coisa que me pertence e esteve sob meu domínio está passando para o controle de outra pessoa.

Um principiante que chegou é indicado para dirigir a área na qual você é especialista, e você é transferido para uma área em que não há visibilidade. Sente que está perdendo posição, status, poder e influência. Outro colega leva vantagem sobre você ao ser o primeiro a lançar uma ideia, um projeto, e o nome dele se torna motivo de comentários elogiosos. Você fica atormentado de raiva e ciúme. Ou é o recém-chegado que está atraindo para si até mesmo seus melhores amigos e você fica com medo de perder seu espaço.

Um incidente no qual o ciúme é bem exemplificado ocorreu na vida de três irmãos. Todos reconheciam que eles tinham sido escolhidos por Deus. Miriam, como profetisa, talentosa na música e na poesia. Arão, sumo sacerdote e líder espiritual. Moisés, líder de Israel no deserto.

O descontentamento aumentou quando Moisés indicou setenta líderes como auxiliares sem consultar seus irmãos mais velhos. “Olha só, nem fomos consultados para essa indicação. Afinal de contas, para que estamos aqui?”

E no centro da conversa estava o ciúme. “Ele está monopolizando tudo. Faz parte de oito comissões. Não há um só mês em que seu nome não apareça na seção de notícias da revista. É convidado para todas as campais e está afinado com as tribos ricas do sul: Rubem, Simeão e Gade.”

Contextualize e você verá até onde pode chegar o ciúme. A Palavra de Deus tem uma advertência e um conselho para nós: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14:30). Com espírito de humildade e convicção dos talentos que o Senhor nos deu, independentemente do lugar e da posição que ocuparmos, poderemos cumprir a missão que nos cabe.

Pr. José Maria Barbosa Silva

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

::: EMPREGO - Paraná gera 14.954 empregos e atinge recorde para janeiro


O destaque fica para a construção civil que, mês a mês apresenta crescimento. Em janeiro, foram 3.704 novos empregos gerados.
O Paraná gerou 14.954 empregos com carteira assinada no mês passado, o melhor desempenho histórico para janeiro. O interior do Estado foi responsável por grande parte das contratações (9.094), enquanto a Região Metropolitana de Curitiba criou 5.860 postos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nesta quinta-feira (24).
A taxa de crescimento do Paraná em relação ao estoque de mão de obra foi de 0,63%, maior que a média do País (0,42%). Os dados mostram que, no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos gerados atingiu 151.442.

De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, são 2.505.419 paranaenses trabalhando com carteira assinada. “Os números apontam que o Paraná continua com a economia aquecida, gerando empregos e abrindo grande quantidade de vagas”. Romanelli afirma que, só no Sistema Público de Emprego, há 20 mil ofertas de trabalho e a meta do governador Beto Richa é promover o encontro entre trabalhador e empregador, o que vai aumentar ainda mais o número de contratações.

SETORES - A indústria de transformação foi o setor que mais gerou empregos, com 5.860 contratações. Só o subsetor industrial têxtil e de vestuário somou 1.400 postos, já a indústria mecânica foi responsável por 954 vagas e a metalúrgica, 787. Em seguida, aparecem materiais elétricos e de comunicação (670), transporte (618), couro e borracha (532) e madeira e mobiliários (502).

O setor de serviços foi o segundo que registrou maior número de contratações, foram 5.460, com destaque para o subsetor de alojamento e alimentação, que abriu 2.239 vagas. A atividade imobiliária gerou 2.020 empregos, enquanto os serviços de transporte e comunicação criou 625 postos e a medicina e odontologia, 513.

O destaque fica para a construção civil que, mês a mês apresenta crescimento. Em janeiro, foram 3.704 novos empregos gerados. O comércio apresentou saldo negativo de 163 empregos. Outros dois setores também tiveram decréscimo em janeiro: agropecuária (-192) e administração pública (-29). A utilidade pública contratou 267 pessoas e a extrativa mineral abriu 47 vagas.

BRASIL - Segundo os dados do Caged, em todo o País foram gerados 152.091 empregos no mês passado, segundo melhor resultado para janeiro, ficando atrás apenas do ano passado (184 mil empregos).

::: FORÇA DO INTERIOR - Jean Zanchetti toma posse na FACIAP em Curitiba

Atual presidente da FACIAP, Rainer Zielasko; O ex-presidente da Faciap e atual presidente da Junta Comercial, Ardisson Naim Akel e o Empresário de Nova Esperança, Presidente da ACINE e CACINOR, Jean Flávio Zanchetti no momento em que foi empossado como Vice-Presidente da FACIAP para Assuntos de Empreendedorismo

Empresário Jean Zanchetti e o novo presidente da FACIAP - o industrial Rainer Zielasko

Empresário Jean Zanchetti  e o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Deputado Valdir Rossoni

Entre as autoridades que marcaram presença na posse estavam o governador Beto Richa, o prefeito de Curitiba Luciano Ducci, a senadora Gleisi Hoffmann, Presidente da Assembleia, Dep. Valdir Rossoni e o ministro das comunicações Paulo Bernardo

O presidente da ACINE (Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança e região) e da CACINOR (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Norte e Noroeste do Paraná), empresário do ramo de comunicação visual, marketing e veículos antigos, Jean Flávio Zanchetti, foi empossado na noite de segunda-feira, 21 de fevereiro no Castelo Batel em Curitiba como vice-presidente da FACIAP (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) para Assuntos de Empreendedorismo.
A entidade passa a ser dirigida pelo industrial Rainer Zielasko, o evento contou com a presença cerca de mil pessoas que representam a força do Sistema Associativista de todo o Paraná. Entre as autoridades que marcaram presença o governador Beto Richa, o prefeito de Curitiba Luciano Ducci, a senadora Gleisi Hoffmann, o ministro das comunicações Paulo Bernardo entre outras importantes lideranças.

Na cerimônia de posse, o novo presidente revelou a sua alegria em assumir uma Federação que representa a força do empreendedorismo e 75% dos municípios do Paraná. “Assumo a Faciap com a honra de ter sido escolhido por grandes lideres de nosso Sistema, com a responsabilidade de representar a força do interior”, disse. “Essa é a minha oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de nosso movimento”.Além disso, o presidente disse que desde o início de janeiro já está atuando na entidade e dará continuidade ao trabalho de fortalecimento dos negócios, defendendo as bandeiras dos empresários também junto ao governo. “Vamos usar a força do nosso sistema para cobrar investimentos públicos, melhoria da estrutura de nossas cidades, para que eles sejam geração de riquezas e prosperidade”, disse.
Na ocasião, o governador Beto Richa reconheceu que o evento foi o mais prestigiado que já participou até agora em seu mandato e agradeceu, em nome do Estado do Paraná, ao trabalho realizado pela Federação à sociedade e ao setor empresarial paranaense. “A Faciap sempre foi liderada por grandes nomes e pessoas competentes e desta vez sei que não será diferente”, disse. Além disso, falou sobre suas ações e da parceria do governo junto aos empreendedores do Estado. “Vamos lutar para que o Paraná volte a crescer e se desenvolver”, completou.

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo lembrou que o Governo Federal já está atuando junto a todos os Estados, independente de partidos políticos. “O governo da Dilma já tem intenções de criar um Ministério de Pequenas e Micro Empresas, o que irá beneficiar todos os estados, inclusive a economia paranaense”, diz.
O ex-presidente da Faciap e atual presidente da Junta Comercial, Ardisson Naim Akel, tomou posse no Conselho Superior da Federação. “Quem passa pelo movimento associativista não sai mais, hoje presido a Junta Comercial do Paraná, mas esteja onde estiver vou continuar lutando pelas bandeiras do nosso Sistema, e no Conselho Superior continuo atuando em nosso Sistema, que ganha cada vez mais força e visibilidade”, destaca.

Prêmio Valores do Paraná Faciap 2010

Na solenidade de posse, aconteceu a entrega do Prêmio Valores do Paraná Faciap 2010. O objetivo da premiação é reconhecer empresários de todo o Estado que, com sua trajetória empreendedora, tenham realizado ações relevantes para o desenvolvimento econômico e social do Paraná.
Os agraciados de 2010 foram: os empresários Eduardo Rubens de Andrade, da Rosibrás- Comercial Atacadista de Bebidas e Alimentos Ltda (categoria comércio), Maurício Gehlen, da Podium Alimentos (categoria Indústria), Irineo da Costa Rodrigues, da Cooperativa Agroindustrial Lar (categoria Agronegócio) e o governador Beto Richa (categoria Hours Concours), que recebeu o prêmio pela doação do terreno para a construção da sede própria da FACIAP, quando ainda assumia a prefeitura de Curitiba.

::: REGIÃO - Câmara de Vereadores da Atalaia realizou abertura dos trabalhos legislativos 2011

A Câmara Municipal de Atalaia realizou na noite de segunda-feira, 21 de fevereiro a sessão solene e pública de abertura dos trabalhos legislativos para o exercício de 2011.
De acordo com o presidente do Poder Legislativo Municipal, Fabio Vilhena, “os próximos dois anos serão de muito trabalho em prol do município e do povo de Atalaia”.
Vilhena destacou a importância do Legislativo Municipal para o desenvolvimento da cidade. “Ninguém vive no Estado ou na União. As pessoas vivem no município e, é do Poder Municipal que eles cobram e pedem soluções”, salientou o Presidente da Câmara.
A reportagem do Jornal Noroeste, o Presidente Fabio Vilhena falou do comprometimento dos colegas vereadores com a população do município: “É muito importante valorizarmos o trabalho que estamos desempenhando no Legislativo de Atalaia. Nossas portas estão abertas para atender as necessidades da população. O Prefeito Municipal Nilson Martins juntamente com o vice-prefeito Bráulio Silva acompanhou nossos trabalhos hoje demonstrando que apesar dos poderes Executivo e Legislativo serem independentes conseguimos manter uma harmonia pensando no bem estar da população atalaiense”.
Durante a solenidade, o prefeito Nilson Martins apresentou uma breve prestação de contas das ações desenvolvidas pela Administração durante os dois anos de sua gestão e falou sobre dos projetos para os próximos anos. Também pediu a colaboração dos vereadores para melhorias visando o bem da municipalidade.
No final da sessão solene, Fabio Vilhena agradeceu aos companheiros que formam a Mesa da Presidência para o biênio 2011/2012 e presença de todos e falou sobre os desafios na nova gestão, se comprometendo a trabalhar pela cidade, juntamente com todos os vereadores.


Câmara de Atalaia - VEREADORES: Valdir Bezerra de Araújo; Rafael Beckhauser – 1º Secretário; Fabio Vilhena – Presidente da Câmara; Carmo Ivo Torrente; Luis Carlos Candioto; Antonio Luiz Batista do Amaral; Eduardo Sirote Borges – 2º Secretário; José Maurílio Andretto – Vice-presidente da Câmara e Luiz Carlos Ramos 
 

::: POLÍTICA - Deputado federal Edmar Arruda inicia trabalho por Nova Esperança


O deputado federal Edmar Arruda esteve em Nova Esperança, onde foi recebido pela prefeita Maly Banatti, pelo vice-prefeito Edgar Moser Júnior, e secretários. O vereador Poca e a amigos do deputado, que participaram da sua campanha na cidade, também estiveram presentes.
Edmar se colocou a disposição da prefeita e sua equipe para dar continuidade aos projetos em Brasília e também iniciar um trabalho conjunto para identificar programas e recursos para beneficiar a população.
A prefeita e o vice-prefeito agradeceram a visita e fizeram algumas reivindicações, dando início à fase de trabalho e parceria entre Nova Esperança e o deputado federal Edmar Arruda.
A reunião demonstrou a afinidade de ideais entre a prefeita Maly, sua equipe e o deputado Edmar Arruda, trabalho conjunto que será importante para trazer recursos para obras, melhorias e programas para a população.
Não para - Edmar começou o seu mandato bem ao estilo de quem o conhece, com muito trabalho. Na primeira semana apresentou o primeiro projeto, impedindo a posse de deputados federais nos recessos, o que economiza dinheiro público. Na segunda semana apresentou um projeto de lei que beneficia mulheres a partir dos 60 anos com a isenção do imposto de renda retido na fonte. O projeto reduz a idade atual da lei, de 65 para 60 anos.
Edmar também aderiu a seis frentes parlamentares: da Saúde, de Combate ao Crack, de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área da Saúde, em Defesa dos Profissionais da Saúde, a frente mista de Defesa da Cida – Contra o Aborto e a frente Municipalista.
Depois da posse, Edmar já esteve nas prefeituras de Maringá, Mandaguaçu, Floraí e Nova Esperança. No seu gabinete, em Brasileira, já recebeu os prefeitos de Floresta, Marialva e Jussara.
Ainda na região, Edmar participou da abertura da ExpoParanavaí.
Em Brasília, participou de reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Esteve com a bancada evangélica, a bancada do PSC e bancada federal do Paraná.
O deputado tem recebido ofícios, cartas e e-mails, com reivindicações. Edmar informa que todas estão encaminhadas, com a ajuda e trabalho das equipes em Brasília e Maringá.
Edmar faz questão de divulgar os seus contatos: em Brasília, Gabinete 962, no Anexo IV, telefone (61) 3215-5962. Em Maringá, o escritório está localizado na Avenida Duque de Caxias, 882 – Sala 508. Telefone (44) 3255-2023. O e-mail direto é o deputadoedmararruda@gmail.com . O site, com informações atualizadas, é o www.edmararruda.com.br .

::: EDUCAÇÃO - FANP diploma turmas de Administração, Pedagogia e Serviço Social

        Iniciando a solenidade de Colação de Grau dos formandos 2010 com um Culto Ecumênico na noite de terça-feira, 15 de fevereiro nas dependências da instituição, na quarta-feira, 16, uma Missa de Ação de Graças na Igreja Matriz, e na quinta-feira, 17, o ápice das comemorações com a noite de colação de grau e outorga de título a FANP – Faculdade do Noroeste Paranaense graduou para Nova Esperança e região: 63 bacharéis em Administração, 29 licenciados em Pedagogia e 26 bacharéis em Serviço Social.         
Mais de 1.200 pessoas testemunharam e prestigiaram a Sessão Solene de Colação de Grau dos Formandos de 2010 dos cursos de Administração, Pedagogia e Serviço Social pela FANP.
          A cada formando convidado pelo mestre de cerimônias a entrar no Paroquial, em cada nome chamado, manifestações de carinho, gritos, aplausos e faixas com dizeres de conquista; tudo foi utilizado como maneira de saudar aqueles considerados vitoriosos pela conclusão dos estudos. O clima era de festa onde o sentimento de conquista e realização tomou conta de familiares, amigos e demais autoridades presentes vindas de Nova Esperança e cidades da região.
          A solenidade reuniu e diplomou as turmas dos 03 cursos da instituição: 6ª turma de formandos no Curso de Administração, a 4ª turma no Curso de Serviço Social e a 3ª turma de Pedagogia.
          O empresário e ex-prefeito Silvio Chaves foi escolhido como patrono da turma de Pedagogia 2010.
Coube a diretora geral da FANP, professora Marlene Meneguetti Afonso presidir a sessão solene de colação de grau.
A diretora geral da Faculdade, como autoridade universitária, gentilmente convidou demais diretores da entidade, professores, homenageados e autoridades presentes para a entrega dos certificados, a cada nome chamado, uma verdadeira festa acontecia na platéia que calorosamente saudava os formandos.
          A solenidade refletiu o espírito de organização, credibilidade, júbilo e maturidade da Faculdade do Noroeste Paranaense.


NOVOS CURSOS
Com o retorno às aulas além dos cursos de Administração, Pedagogia e Serviço Social, a FANP já está ministrando as aulas do novo curso de Ciências Contábeis, e aguarda para o próximo mês a visita da Comissão do MEC para autorização do Curso de Letras.
             
Nas palavras dos diretores da instituição, “a FANP busca a cada dia aprimorar tanto sua estrutura física quanto humana. Faremos de Nova Esperança um referencial em ensino superior de qualidade. Para nós é uma honra diplomarmos mais três turmas dos cursos de Administração, Pedagogia e Serviço Social, com a certeza que nosso dever como instituição está cumprido, o mercado de trabalho receberá excelentes profissionais que estão preparados e qualificados para a competitividade dos dias atuais”, finalizou a direção.

                            Fotos: Jorge Endo Fotografias - 3252-5145

Agradeço imensamente a direção da FANP por ter me dado o privilégio de conduzir o Cerimonial deste grandioso evento.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

::: HABITAÇÃO - Novas regras do “Minha casa, minha vida” deixam mercado com dúvidas


Mudaram as regras do Programa “Minha casa, minha vida”, do governo federal. Os compradores e também construção civil estão com muitas dúvidas. Tem a ver com o financiamento das obras. O financiamento agora só vai ser liberado onde existir infraestrutura completa - uma garantia de qualidade de vida para o morador e o mínimo que deveria ser exigido de um projeto com apoio do governo.

Muitos dos que reclamam da mudança até concordam com a exigência, mas acham que o governo deveria agora dar um tempo para que possam adaptar as obras. Em Águas Lindas, por exemplo, a 40 quilômetros de Brasília, pouco mais de 30% das ruas têm asfalto, e grande parte das casas que estão sendo construídas fica justamente na periferia, onde a pavimentação demora muito mais a chegar.

A casa está pronta. Tem dois quartos, banheiro, cozinha e um comprador interessado que já tinha separado toda a documentação para assinar o contrato, mas acha que vai ter de desistir do negócio. “Eu estou pedindo financiamento o mais rápido possível, mas está difícil”, aponta o pedreiro Alex Diones.

O dinheiro não sai, porque no endereço falta infraestrutura. A rua é de estrada de terra. O governo decidiu que todos os imóveis têm de ter asfalto na porta. Caso contrário, a Caixa Econômica Federal não libera crédito para financiar a compra.

Em Paulista, na região metropolitana do Recife, o construtor João Vieira construiu quatro casas e não consegue vender nenhuma. “Eu estou precisando muito do dinheiro para me capitalizar e começar outra obra, mas infelizmente não posso”, lamenta.

Para casas construídas com recursos da Caixa sempre foi assim. A diferença é que agora a regra vale também para empresários, pequenos empreendedores que investiram dinheiro próprio em casas populares.

“Quando a casa já está pronta e já está tudo certo no local, do jeito que foi combinado, surge uma regra nova que muda totalmente a questão da venda”, reclama o arquiteto Marcelo Borges.

Obras estão paradas. Pedreiros, eletricistas e pintores já foram demitidos. “Eu estou hoje com seis ou sete pessoas. Semana passada eu mandei embora de 18 a 20 pessoas”, conta o construtor Augusto César.

“Eu fico preocupado. Eu tenho quatro filhos para criar. Cada um dos pedreiros também tem. A gente necessita desse trabalho”, diz o mestre de obras Genilton Alves Tito.

Em uma loja de material de construção, na região metropolitana de Goiânia, o movimento caiu. “Se continuar assim, vai até inviável ficar com a loja”, avalia a comerciante Marta Helena Barra.

O governo diz que há problemas apenas em casos isolados e contratos específicos. A intenção, segundo a Caixa, é preservar a qualidade e os interesses das famílias que comprarem os imóveis. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) concorda que qualidade é essencial, mas acha que a exigência tem outro efeito.

“Se essa regra permitia que fosse feita em determinado local e agora isso não pode mais ser feito, claro que isso aí terá um impacto de custo”, explica o vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Os empresários já avisaram que vão repassar o custo do asfalto para os compradores. O mecânico Flávio Cardoso tem medo de não conseguir pagar a casa que escolheu. “Se ele me entregar a casa com asfalto, no caso a casa que seria no valor ‘X’ já vai subir. Ou seja, minha carta de crédito já não vai ser liberada”, conclui o mecânico.

A Caixa Econômica Federal informou ainda que os pedidos de financiamento com propostas aprovadas até o último dia 11 vão ter tramitação normal e não vão ser afetados pela nova medida. O Ministério das Cidades não quis falar. A assessoria informou que as explicações da nota da Caixa Econômica Federal são suficientes.

::: DIÁRIO DE BORDO - Máquina viciada

Nelson Justos foi confirmado na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, da Assembléia Legislativa do Paraná. Seu nome foi ameaçado durante a semana passada e o do peemedebista Caíto Quintana ganhou força.
O principal motivo para a ameaça a candidatura de Justus foram os escândalos dos "Diários Secretos", o que causou constrangimento entre os parlamentares. Mas o deputado do DEM acabou sendo escolhido sem restrição pelos seus pares, que estavam na sessão de ontem.
Com o nome associado a investigações por improbidade administrativa, alguns consideravam que Nelson Justus poderia não ser a melhor escolha. Mas, tudo ficou só na consideração.
Hoje, Justus, ao ser aclamado na presidência da CCJ, quis falar. Afirmou que tem formação acadêmica, conhecimento jurídico e experiência parlamentar para assumir o cargo. E é na experiência que sua indicação é contraditória.
As suspeitas que recaem sobre o ex-presidente deveriam desqualificá-lo para a função, mas parece que agrega mais valor ao seu nome do que o denigre.
Mas é preciso lembrar que na história política deste país, o poder reside mais nas permanências. Elas dizem mais sobre a dinâmica dos órgãos públicos do que se possa imaginar.
Mais do que Justus, outros sobrenomes sobrevivem no legislativo paranaense a décadas, concentram poder por gerações, perpetuam em plena república democrática, sujeita ao sufrágio, a permanência do sobrenome, a hereditariedade de uma aristocracia.
Justus é apenas um sinal de que se queremos mudanças, elas precisam ir além da aparência do condutor, tem que penetrar na engrenagem da máquina eleitoral viciada e corroída.
Blog: Diário de Bordo - Gilson Aguiar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

::: SEGURANÇA - A cada arma retida, país produz 11

Em sete anos, o Brasil retirou das mãos de civis 500 mil armas, mas colocou à venda 700 mil unidades no mercado interno

O Brasil conseguiu tirar de circulação pouco mais de 500 mil armas que estavam em poder de civis desde a entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento, em 2003. Nesse mesmo intervalo de tempo, a indústria armamentista brasileira – a sexta do mundo em produção de armas portáteis – fabricou 5,7 milhões de unidades, 700 mil destinadas ao mercado interno. Ou seja, em sete anos a indústria nacional produziu 11 vezes mais que todo o montante recolhido e pôs em circulação no país uma vez e meia a quantidade apreendida ou entregue em campanhas voluntárias. Não à toa, o Brasil tem uma arma para cada 13,7 habitantes. Essas estatísticas levam a outras, nada animadoras.

Por dia, o Brasil fabrica 2,8 mil armas de cano curto, como pistola e revólver. A maioria é exportada para os Estados Unidos, mas 320 ficam no mercado interno. Ao fim de um ano, a conta fecha em 930 mil unidades exportadas e 120 mil vendidas no país. O Brasil também registra por dia 94 mortes por arma de fogo, 34 mil ao ano. Desde 2003, grupos desarmamentistas tentam provar a relação de causa e efeito dessas estatísticas, enquanto defensores das armas evocam o direito à legítima defesa. A organização não governamental (ONG) Viva Rio esquentou o debate ao divulgar, em dezembro, estudos revelando o tamanho do mercado de armas no país, com ênfase nas ilegais.

Mercado
A ONG começou a jogar luz sobre esse mercado a partir de 1999, quando finalmente teve acesso ao depósito de armamentos da polícia do Rio de Janeiro. Mais tarde, pesquisadores rastrearam 288 mil armas apreendidas no país entre 1982 e 2008 para mapear as fontes que abastecem o crime organizado e fomentam a violência. A partir dos dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal (PF), a Viva Rio calcula que das 15.996.301 armas de fogo em circulação no país, 8.378.608 são legais e 7.617.693 ilegais. Dois milhões estão com as forças de segurança pública e 14 milhões nas mãos de civis.
As armas que estão matando os brasileiros são nacionais, não estrangeiras. Oito entre 10 unidades apreendidas são fabricadas no Brasil, das quais as pistolas (15%) e os revólveres (65%) estão mais relacionados a atividades criminosas. Conforme o coordenador do programa de Controle de Armas da Viva Rio, o sociólogo Antonio Rangel Bandeira, os bandidos brasileiros se municiam de equipamentos nacionais. Para ele, é mito acreditar que fuzis russos e israelenses são os grandes armamentos do crime. Isso até ocorre em territórios do tráfico no Rio, mas é exceção, diz ele. Ar­­mamento pesado seria privilégio das polícias e de poucas quadrilhas.
“Ao lançar luz sobre os dados das armas, os canais de desvio para a delinquência e seu uso [análise das mortes e ferimentos], nos damos conta de que várias ‘certezas’ se revelam falsas”, diz Rangel. O mito começa quando se acha que “o inimigo é um desconhecido da rua”. Pesquisas feitas pelos governos dos Estados Unidos e da Austrália comprovam que apenas 15% dos assassinatos por arma de fogo foram cometidos por desconhecidos da vítima. Ou seja, a maioria dos homicídios com esse tipo de arma é cometida por pessoas que conhece a vítima (crimes passionais, briga de vizinhos, empregado matando o patrão, briga de bar).

Armamento legal
Rangel lembra, ainda, que mais de 70% desses crimes são cometidos com armas legais, compradas originalmente por “homens de bem”. Para ele, a arma de fogo é um ótimo instrumento de ataque, mas um péssimo e deficiente meio de auto-defesa. Para que alguém se defenda de um assalto com arma, é necessário que veja antes a aproximação do assaltante e tenha tempo de pegar e engatilhar a arma. O assaltante tem como aliado o fator surpresa. Como resultado, na maioria dos assaltos, o criminoso acaba roubando a arma da vítima, que involuntariamente acaba por armar o bandido, e quem reage normalmente morre.
As mortes por arma de fogo caíram 8% no país em cinco anos, segundo os ministérios da Justiça e da Saúde. Para Rangel, isso se deveu a duas medidas do Estatuto do Desarmamento. A primeira é a proibição do porte de armas para civis. Como exemplo, ele cita a queda das mortes de homens que se embriagam em bares ao assistir futebol, pois não carregam mais armas com medo de prisão. A segunda medida é o recolhimento de 500 mil peças nas campanhas de desarmamento, restringindo uma das maiores fontes que abastece os criminosos: as armas dos “homens de bem”. Segundo a PF, só em 2003 foram roubadas 27 mil unidades em residências.

A favor
Para os movimentos pró-armas, o número de armas não reflete necessariamente nos índices de homicídios. O parâmetro são os Estados Unidos, onde existem 265 milhões de armas nas mãos de civis, quase uma por habitante. Lá, é possível possuí-las nos 50 estados e portá-las sem burocracia em 44 deles. Ainda assim, a taxa de homicídios é de cinco para cada grupo de 100 mil habitantes. No Brasil, com uma arma para cada 14 pessoas, a taxa é de 27 assassinatos por 100 mil habitantes. Em plebiscito no último dia 13, a Suíça, que registrou apenas 24 homicídios em todo o país em 2009, disse “não” ao desarmamento.
O presidente da ONG Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, diz que à primeira vista parece óbvio que a redução de armas em circulação reduza a taxa de homicídios, mas a equação não é bem essa. Para ele, a queda nacional citada por Rangel deve muito a São Paulo, que reduziu em 70% os homicídios dolosos em dez anos. Entre 1999 e 2008, a taxa de assassinatos caiu de 35 para 11 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. O próprio estudo da Viva Rio cita que, entre 2003 e 2008, a taxa de mortalidade por arma de fogo caiu em 14 estados, mas aumentou em 13. “Se é lei federal, como funciona num estado e em outro não?”, questiona.
Para o porta-voz do Movimento pela Legítima Defesa, o advogado Marcelo Pereira, o direito de ter e portar arma diz respeito não só a quem gosta delas. Segundo ele, esse direito é a expressão máxima de cidadania. “Se tirarem de você o direito de ter e portar uma arma, estão tirando seu direito de defender sua vida, sua família, sua propriedade e, em última análise, de defender a pátria”, diz. Na avaliação de Pereira, a ONG Viva Rio tenta provar em suas pesquisas que a causa da criminalidade está na posse de armas por pessoas de bem. A arma é um mero instrumento, quem mata é a pessoa. O problema, portanto, está nas pessoas, não nas armas.

Metodologia
Projeção de apreensões indica arsenal de 16 milhões no Brasil
A Viva Rio chegou à estatística de 16 milhões de armas em circulação no país depois de rastrear informações de 288 mil unidades apreendidas. Considerando que 23,6% das armas apreendidas tinham registro prévio, a ONG projetou o porcentual em escala global sobre as 3.688.500 armas registradas por civis e chegou ao número de 15.629.237 unidades de uso privado. Subtraiu as armas entregues em campanhas e as destruídas pelo Exército. Depois, somou as 2,1 milhões unidades pertencentes às forças de segurança e chegou aos 16 milhões. (MK)
Legislação
Estatuto é colocado em xeque
A indústria armamentista brasileira produz num único ano o dobro de armas que o país recolheu em seis anos em campanhas de desarmamento. Ainda assim, o resultado é bem avaliado tanto pelo governo quanto por desarmamentistas.
O Ministério da Justiça adotará essa medida como política pública e a ONG Viva Rio está colaborando para montar uma campanha permanente de entrega voluntária de armas, a ser realizada todos os anos em julho. Para o porta-voz do Movimento pela Legítima
Defesa, o advogado Marcelo Pereira, a medida é um desrespeito a uma decisão já tomada pela sociedade brasileira.

Referendo
Em 2005, o referendo popular levou 92 milhões de brasileiros às urnas. Desses, 59 milhões decidiram manter o comércio de armas de fogo, contra apenas 33 milhões que queriam a proibição. Na avaliação de Pereira, o governo gasta dinheiro de forma incorreta ao ir contra uma decisão popular, e isso seria crime de improbidade administrativa. “Um acinte à democracia, pois a população negou as pretensões do governo”, resume. Isso acontece, segundo ele, porque o governo está tomado por um espírito totalitário.
Para o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, o Estatuto do Desarmamento fracassou porque nunca impedirá que os criminosos tenham acesso às armas, enquanto dificulta a posse legal para o cidadão de bem. “O tão aclamado estatuto do desarmamento foi mais uma lei inócua, que conseguiu tirar de circulação uma quantidade de armas legais, mas não passou perto ao menos da tentativa de lidar com o tráfico de armas ilegais”, conclui um estudo da Confederação Nacional dos Municípios que comparou as taxas de homicídios por armas de fogo no Brasil antes e depois da Lei do Desarmamento. (MK)
GzMga

::: LIBERDADE - Dilma diz que governo deve conviver com críticas da imprensa

Dilma declarou que a imprensa escrita atravessa um momento histórico devido aos avanços tecnológicos.

Durante a cerimônia de comemoração dos 90 anos da Folha de S.Paulo, a presidente da República, Dilma Rousseff, declarou que o governo "deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia" e que deve haver um convívio "civilizado com a multiplicidade de opiniões, crenças e propostas."

A presidente celebrou a existência de liberdade de imprensa no Brasil e afirmou que ser jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem.
"A censura obrigou o primeiro jornal brasileiro a ser impresso em Londres em 1808. De Líbero Badaró a Vladimir Herzog, ser jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem."
"Livre, plural e investigativa, a imprensa é imprescindível para a democracia num país como o nosso, que, além de continental, agrega diferenças culturais."
A presidente disse ainda que no Brasil, "com uma democracia tão nova", "devemos preferir o som das vozes criticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras".

NOVOS TEMPOS
Dilma declarou que a imprensa escrita atravessa um momento histórico devido aos avanços tecnológicos. "A internet modificou para sempre a relação dos leitores com os jornais."
O grande desafio, disse ela, é "oferecer um produto que não perca profundidade e como tornar as críticas dos leitores um ativo dos jornais".
A petista disse ainda acreditar que, "com a mesma dedicação que enfrentaram censura, [os jornais] vão enfrentar as respostas para esse novo desafio".
HOMENAGEM
A presidente afirmou que Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), publisher da Folha, é referência para toda a imprensa nacional.
"Ele foi um exemplo de jornalismo dinâmico e inovador. Trabalhador desde os 14 anos de idade, ele transformou a Folha de S.Paulo em um dos jornais mais importantes do país e foi responsável por revolucionar a forma de fazer jornalismo no nosso Brasil."
Ela lembrou que o jornal ocupou um papel "decisivo em momentos marcantes da nossa história, como foi o caso das Diretas Já".

VEJA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DE DILMA ROUSSEFF
Eu queria desejar boa noite a todos os presentes.
Cumprimentar o sr. Michel Temer, vice-presidente da República, o nosso governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a senhora Lu Alckmin. Queria cumprimentar o senador José Sarney, presidente do Senado. Queria cumprimentar também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Cumprimentar o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia. O ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, por meio de quem cumprimento os demais ministros do Supremo presentes a esta cerimônia.
Queria cumprimentar a família Frias, o Luiz, o Otavio, a Maria Cristina, e queria cumprimentar também o senhor José Serra, ex-governador do Estado.
Dirijo um cumprimento especial também aos governadores aqui presentes e também aos ministros de Estado que me acompanham nesta cerimônia. Cumprimento o senhor Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
Queria cumprimentar também todos os senadores, deputados e senadoras, deputados e deputadas federais, deputados e deputadas estaduais. Queria cumprimentar o senhor Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Dirigir um cumprimento especial aos representantes das diferentes religiões que estiveram neste palco.
Dirigir também um cumprimento a todos os funcionários do Grupo Folha. Queria cumprimentar os senhores e as senhoras jornalistas. E a todos aqueles que contribuem para que a Folha seja diariamente levada até nós.
Eu estou aqui representando a Presidência da República, estou aqui como presidente da República. E tenho certeza que cada um de nós percebe, hoje, que o Brasil é um país em desenvolvimento econômico acelerado. Que aspira ser, ao mesmo tempo, um país justo, uma nação justa, sem pobreza, e com cada vez menos desigualdade. Para todos nós isso não é concebível sem democracia. Uma democracia viva, construída com esforço de cada um de nós, e construída ao longo destes anos por todos aqui presentes. Que cresce e se consolida a cada dia. É uma democracia ainda jovem, mas nem por isso mais valorosa e valiosa.
A nossa democracia se fortalece por meio de práticas diárias, como os diferentes processos eleitorais. As discussões que a sociedade trava e que leva até as suas representações políticas. E, sobretudo, pela atividade da liberdade de opinião e de expressão. E, obviamente, uma liberdade que se alicerça, também, na liberdade de crítica, no direito de se expressar e se manifestar de acordo com suas convicções.
Nós, quando saímos da ditadura em 1988, consagramos a liberdade de imprensa e rompemos com aquele passado que vedava manifestações e que tornou a censura o pilar de uma atividade que afetou profundamente a imprensa brasileira.
A multiplicidade de pontos de vista, a abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse nacional constituem requisitos indispensáveis para o pleno usufruto da democracia, mesmo quando são irritantes, mesmo quando nos afetam, mesmo quando nos atingem.
E o amadurecimento da consciência cívica da nossa sociedade faz com que nós tenhamos a obrigação de conviver de forma civilizada com as diferenças de opinião, de crença e de propostas.
Ao comemorar o aniversário de 90 anos da Folha de S.Paulo, este grande jornal brasileiro, o que estamos celebrando também é a existência da liberdade de imprensa no Brasil.
Sabemos que nem sempre foi assim. A censura obrigou o primeiro jornal brasileiro a ser impresso em Londres, a partir de 1808. Nesses 188 anos de independência, é necessário reconhecer que na maior parte do tempo a imprensa brasileira viveu sob algum tipo de censura. De Líbero Badaró a Vladimir Herzog, ser um jornalista no Brasil tem sido um ato de coragem. É esta coragem que aplaudo hoje no aniversário da Folha.
Uma imprensa livre, plural e investigativa, ela é imprescindível para a democracia num país como o nosso, que além de ser um país continental, é um país que congrega diferenças culturais apesar da nossa unidade. Um governo deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia. Porque a democracia exige sobretudo este contraditório, e repito mais uma vez: o convívio civilizado, com a multiplicidade de opiniões, crenças, aspirações.
Este evento é também uma homenagem à obra e ao legado de um grande empresário. Um homem que é referência para toda a imprensa brasileira. Octavio Frias de Oliveira foi um exemplo de jornalismo dinâmico e inovador. Trabalhador desde os 14 anos de idade, Octavio Frias transformou a Folha de S.Paulo em um dos jornais mais importantes do nosso país. E foi responsável por revolucionar a forma de se fazer jornalismo no nosso Brasil.
Soube, por exemplo, levar o seu jornal a ocupar espaços decisivos em momentos marcantes da nossa história, como foi o caso da campanha das Diretas-Já. Soube também promover uma série de inovações tecnológicas, tanto nas versões impressas dos seus jornais, como nas novas fronteiras digitais da internet.
Reafirmo nessa homenagem aos 90 anos da Folha de S.Paulo meu compromisso inabalável com a garantia plena das liberdades democráticas, entre elas a liberdade de imprensa e de opinião.
Sei que o jornalismo impresso atravessa um momento especial na sua história. A revolução tecnológica proporcionada pela internet modificou para sempre os hábitos dos leitores e, principalmente, a relação desses leitores com seus jornais. Como oferecer um produto que acompanhe a velocidade tecnológica e não perca a sua profundidade? Como aceitar as críticas dos leitores e torná-las um ativo do jornal?
Sei que as senhoras e os senhores conhecem a dimensão do desafio que enfrentam, e que, com a mesma dedicação com que enfrentaram a censura, irão encontrar a resposta para esse novo desafio. E desejo a vocês o que nesse caminho sintetiza melhor o sucesso: que dentro de 90 anos a Folha continue sendo tão importante como agora para se entender o Brasil.
É nesse espírito que parabenizo a Folha pelos seus 90 anos. Parabenizo cada um daqueles que contribuem, e daquelas que contribuem, para que ela chegue à luz. A todos esses profissionais que lhe dedicam diariamente o melhor do seu talento e do seu trabalho.
Por fim, reitero sempre, que no Brasil de hoje, nesse Brasil com uma democracia tão nova, todos nós devemos preferir um milhão de vezes os sons das vozes críticas de uma imprensa livre ao silêncio das ditaduras.
Muito obrigada.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

::: POLÍTICA - Com reforma política em pauta, pode ser aprovada a Lei Tiririca

Eleito pelo PR, Tiririca teve o papel de puxador de votos
Segundo reportagem de O Estado de S. Paulo, surge no Congresso a discussão de uma proposta apelidada ironicamente de Lei Tiririca, vinculada à reforma política. A proposta é mexer no sistema de eleição de parlamentares, extinguindo o sistema proporcional.

Com o voto majoritário simples, a figura do puxador de votos, como Tiririca ou, em eleições passadas, Enéas Carneiro e Clodovil Hernandez, deixaria de existir. No caso do humorista, ele ajudou a eleger diversos candidatos bem menos lembrados nas urnas, como Vanderlei Siraque (PT), que teve 93 mil votos.

A mudança, que elegeria quem tem mais votos e também minaria as coligações partidárias, é apoiada, por exemplo, pelo vice-presidente Michel Temer. A reforma política entra em discussão nesta semana.

::: POLÍTICA - Legislativo do PR apreciará 60 vetos nesta semana

Nesta semana, os 54 deputados estaduais devem apreciar mais 60 vetos do Executivo durante as sessões plenárias. Serão votados 20 vetos por dia.

Na Ordem do Dia desta segunda-feira (21) está o veto aposto ao projeto de lei nº 421/07, de autoria do Poder Executivo, que estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos Poderes no Paraná.

Também será apreciado veto ao projeto de lei nº 143/07, de autoria do deputado Dr. Batista (PMN), que institui o Programa de Combate à Febre Amarela e à Dengue e outro ao projeto de lei nº 094/07, do deputado Mauro Moraes (PSDB), que garante aos cidadãos paranaenses a transparência dos dados relativos à segurança pública no Paraná.

Na terça-feira (22) devem ser apreciados, entre outros, os vetos ao projeto de lei nº 223/07, do deputado Ney Leprevost (PP), que regulamenta a propaganda oficial em jornais do Paraná, e o veto ao projeto do deputado Osmar Bertoldi (DEM) que institui a obrigatoriedade de tradução simultânea para a língua brasileira de sinais (LIBRAS) das mensagens das propagandas oficiais veiculadas pelo Estado, contemplando-se assim os portadores de deficiência auditiva.

Entre os vetos a serem votados na sessão de quarta-feira (23), destaque para o projeto de lei nº 612/07, do deputado Douglas Fabrício (PPS), que autoriza o Poder Executivo a instituir o programa de combate ao “bullying”, de ação interdisciplinar e de participação comunitária nas escolas públicas e privadas do Paraná; e para o veto ao projeto de lei nº 735/07, do ex-deputado professor Luizão (PT), que dispõe sobre o porte de arma de fogo aos agentes penitenciários estaduais.

(Por Thaís Faccio, da ass./Alep)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

::: ARTIGO - O adeus da bola e a presença no marketing

*Dijair Brilhantes & Bruno Lima Rocha

Ronaldo Nazário de Lima, mais conhecido como “Ronaldo fenômeno” resolveu assumir de vez a aposentadoria. Após o fiasco corintiano na Copa “Santander” Libertadores (sabemos que é difícil aturar essa ironia cruel denominando o campeonato de clubes latino-americanos), o fenômeno midiático antecipou o fim de sua carreira dentro das quatro linhas. Em entrevista coletiva realizada na última segunda-feira dia 13 de fevereiro, o ex-craque falou com a imprensa por pouco mais de uma hora, agradeceu a diversos patrocinadores e justificou a aposentadoria devido a dores no corpo. Sobre a constante briga com o peso Ronaldo disse sofrer um de um distúrbio hormonal, fato este não confirmado por profissionais da área. Vivemos a era do paradoxo. Quem mais vende camisa é quem menos vinha jogando nos últimos anos. Carência de “ídolos”, nem que sejam apenas e tão somente “ídolos” dentro de campo, e olhe lá.
O menino pobre de Bento Ribeiro, subúrbio carioca, ganhou o mundo através do dom que Deus lhe deu, que é jogar futebol. Das categorias de base do São Cristovão foi para os profissionais do Cruzeiro-MG. Do clube mineiro seus empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta (estes anos mais tarde foram presos pela PF acusados de lavagem de dinheiro) o levaram para o PSV da Holanda. O sucesso o fez ser um dos jogadores mais cobiçados do futebol europeu. Foi ídolo na Espanha ( arrepiou no time da Catalunha, o Barcelona e enrolou os castelhanistas do Real Madrid) na Itália (jogando bem mais na Internazionale e também com boa passagem pelo Milan).
Em Copas do Mundo, foi do céu ao inferno umas quantas vezes. Banco e mascote da retranca de Parreira em 1994 foi o pivô do papelão do Brasil na final contra a França jogando de local (vareio do time de Zidane). Deu a volta por cima, sendo ídolo e herói na Copa da Coréia/Japão em 2002. Novamente na retranca Parreirista, viveu os dias do “liberou geral” da Copa da Alemanha (muito parecido com o mercado de pulgas instalado nos saguões de hotéis que abrigavam o time de Sebastião Lazaroni, outro invento do Imperador Teixeira assim como o “treinador” Dunga) trazendo de volta o fracasso de 2006. Em 2009, com uma grande jogada de marketing voltou ao Brasil para “jogar” no Corinthians. Após ter conquistado dois títulos neste mesmo ano, ficou mais de molho e no estaleiro do que em campo, fracassando no ano seguinte (ano do centenário quando o Timão não levou nada), pendurando as chuteiras após a desclassificação na pré-libertadores 2011.
A despedida levou Ronaldo às lágrimas, também devido ao amor que ainda sente pelo futebol. O presidente corintiano Andéz Sánchez também chorou, mas este último tem grandes motivos para se preocupar, afinal as receitas do clube dependem do “fenômeno”.

Um gênio somente no futebol
Em campo Ronaldo foi um dos maiores atacantes de todos os tempos. Da intermediária adversária prá frente, era quase impossível pará-lo. Para a indústria do futebol, foi e é um dos maiores marqueteiros na atualidade do esporte, ao ponto de ter contratos vitalícios de grandes marcas. A vida pessoal do R-9, sempre passou por momentos de muita visibilidade. Além das graves lesões que o acompanharam ao longo de sua carreira, o “fenômeno” já foi flagrado ingerindo bebidas alcoólicas e fumando cigarros. Ambos os hábitos, embora comuns para boa parte dos brasileiros, nada condizem com a imagem de atleta que ele próprio tenta e consegue vender. Falando de imagem abalada, o fato mais marcante da vida pública foi o escândalo envolvendo três travestis. Em abril de 2008, após uma festa na Barra da Tijuca Ronaldo Nazário foi para um Motel com um travesti e este chamou mais dois. Após uma suposta tentativa de extorsão o caso foi parar na policia. Em outubro do mesmo ano o apartamento onde morava André Albertini (um dos travestis que teria tentado extorqui-lo) pegou fogo, morrendo um amigo de André. Em julho de 2009 foi a vez de Albertini falecer. Uma estranha morte (supostamente tenha sido causada por uma meningite) e que passou quase despercebida pela mídia. A blindagem de Ronaldo é tão impressionante que nem este lamentável e caricato episódio é usado pelas torcidas adversárias para irritar o craque. Pelo visto Ronaldo Luís Nazário de Lima escolheu certa a nova carreira. Associando-se com a gigante britânica WPP, Ronaldo fundou a 9ine, agência de marketing. Deve vir a vender tanta roupa e suvenir que até perna de pau furando em bola vai virar tela de camiseta!

De volta para o campo, sem grandes novidades
Os torneios mais importantes no Brasil no primeiro semestre, não houve grandes surpresas. A Copa do Brasil teve os clubes ditos grandes garantindo a classificação no primeiro jogo. Na Libertadores não houve derrotas dos brasileiros embora Santos,Internacional e Fluminense frustraram um pouco suas torcidas e ficaram no empate. O Cruzeiro passeou e fez 5x0 no Estudiantes de La Plata mostrando que o futebol argentino segue em decadência. Em Porto Alegre, o Grêmio aplicou 3x0 no Oriente Petroleiro da Bolívia e começou bem a caminha rumo ao tri.

*Dijair Brilhantes é estudante de jornalismo e Bruno Lima Rocha é editor de Estratégia & Análise

::: PARA MEDITAR - A Palavra que não Volta!!!


“Eu o ouvi em tempo favorável e o socorri no dia da salvação”. Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação. 2 Coríntios 6:2

A palavra “agora” é forte. Tem o sentido de pressa, de urgência, de decisão, de ação imediata. O oferecimento é sempre de alguma coisa que parece útil, necessária, urgente.

Em todos os lugares e de muitas maneiras, anúncios e propagandas procuram nos convencer de que aquilo que necessitamos, necessitamos agora. Não podemos esperar um dia mais. Nem mesmo um minuto.

“Não demore, venha agora.” “Não deixe para depois.” “Envie agora seu cupom.” “Ligue agora e aproveite esta oferta com preço reduzido.” “Clique e compre em tempo real.” “Receba seu crédito agora mesmo.” “É só amanhã, a oferta é por tempo limitado.”

São anúncios insistentes, falados apressadamente, com sentido de urgência, dizendo que não podemos ficar sem determinado produto nem mais um momento. São ameaças de perda, caso não nos decidamos agora. Servem para nos pressionar a tomar decisões imediatas. O agora aparece em muitas áreas da nossa vida: aplicações financeiras, esportes, vida social, vida religiosa, etc.

O que vamos fazer com o agora? Aquele livro para terminar de ler, o capítulo da monografia para escrever, o amigo que você devia ter visitado, aquela chamada telefônica, as desculpas que você tem que pedir a uma pessoa a quem feriu, aquele conserto que você tem que fazer em casa... Há tantas pendências em nosso dia a dia, que nos desgastamos temendo um desfecho desfavorável.

Deus conhece o poder das palavras. E ao ver nossa indecisão, Ele diz: agora é o tempo aceitável. Para alguns convites, dizemos “sim” prontamente. Deus, no entanto, de maneira persistente, repete, insiste em dizer que agora é o momento de dizer: “Sim, Senhor”.

Mas o agora de Deus tem que ver com a sua e a minha vida espiritual, porque Ele sabe que, enquanto você estiver enredado, deixando para depois, mais difícil se tornará a saída. A mágoa que não desapareceu, o perdão que não foi dado, o hábito não abandonado, todos esperando uma ocasião melhor. Não espere uma semana de oração, um retiro, a Santa Ceia, o congresso, algum evento futuro.

Quem sabe, há algum tempo você vem lutando para tomar uma decisão, fazer um acerto importante, perdoar alguém, abandonar algum hábito. A graça de Deus vai ser suficiente para você percorrer esse caminho. Agora!

Pr. José Maria Barbosa da Silva

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

::: OPINIÃO DO ZÉ - Cadeia Pública de Nova Esperança superlotada!

           Na madrugada de sexta-feira, 11 de fevereiro, 10 presos fugiram da cadeira pública de Nova Esperança. A cadeia funciona anexa as instalações da 25ª Delegacia de Polícia Civil...
            Tal notícia já não é novidade para ninguém. No entanto durante a semana ouvi muitos questionamentos sobre como pode a polícia deixar um preso fugir? No entanto faço uma pergunta diferente. Como está as condições de trabalho da polícia?
Buscando um histórico, a Cadeia Pública de Nova Esperança foi construída pelo município e não pelo Estado, que é o principal responsável pela construção de Cadeias e Presídios.
Quando construída em 1975, foi adequada para abrigar somente 14 detentos, mas em razão do aumento populacional e, em consequencia de falta de políticas públicas mais sérias de investimentos em educação e demais áreas fundamentais, como feito em países que reduziram o índice de criminalidade, a quantidade de presos no município acabou aumentando e hoje encontra-se com mais de 80 presos.
Com isso, facilitou a fuga que ocorreu na madrugada do dia 11. Na edição nº 292, de março de 2005, abordei em matéria o problema da superlotação, na época a cadeia abrigava 34 detentos. E hoje, então? Proporcionalmente Nova Esperança tem uma população carcerária maior que Paranavaí, sendo que 2/3 dos detentos estão presos por delitos ligados ao tráfico.
Destes mais de 80 presos existentes na cadeia de Nova Esperança, a maioria está amontoado um em cima do outro, não tem colchões para todos e com certeza as condições de limpeza e higiene são precárias.
Só para se ter ideia do caos, em uma cela onde deveria haver  6 pessoas, estão amontoados quase 20, três vezes mais a capacidade e a maioria dorme no chão. No entanto, os agentes prisionais continuam se desdobrando para manter a cadeia sob controle.
O legislador ao criar suas leis, as fez pensando que o Poder Executivo as cumpririam, fato que é uma utopia. Do mesmo modo que o Judiciário cumpre as leis colocando os presos na cadeia, deveria o Poder Executivo (Estado) executar as leis conforme determinado, como por exemplo, o que está determinado na Lei de Execução Penal, em especial ao cumprimento de uma cama para cada preso e transferência de condenados para penitenciárias, já que presos provisórios não podem ficar juntos com condenados.
Não quero dizer que os juízes, promotores, conselho de segurança, prefeita municipal e vereadores são os responsáveis pelas omissões do Estado! JAMAIS!!! Responsável é o próprio Estado, que deixa suas responsabilidades a mercê do judiciário e do município.
Diante disso a superlotação da Cadeia de Nova Esperança não deve preocupar apenas as autoridades constituídas, mas toda a população, pois (Deus queira que não), porém se ocorrer uma rebelião como já aconteceu há alguns anos atrás ou mesmo uma fuga em massa, a culpa mais uma vez será da polícia? Ou do delegado? Ou será do Estado que se omite e deixa falhas fingindo não ver a realidade?
Uma cadeia que abriga mais de 80 presos tendo capacidade para 14 é um problema para cada um dos novaesperances. Hoje o trabalho dos investigadores muitas vezes está limitado a rotinas administrativas, pois, se saírem às ruas e prenderem mais gente, onde é que vão colocar? É para se pensar!!!