Nelson Justos foi confirmado na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, da Assembléia Legislativa do Paraná. Seu nome foi ameaçado durante a semana passada e o do peemedebista Caíto Quintana ganhou força.
O principal motivo para a ameaça a candidatura de Justus foram os escândalos dos "Diários Secretos", o que causou constrangimento entre os parlamentares. Mas o deputado do DEM acabou sendo escolhido sem restrição pelos seus pares, que estavam na sessão de ontem.
Com o nome associado a investigações por improbidade administrativa, alguns consideravam que Nelson Justus poderia não ser a melhor escolha. Mas, tudo ficou só na consideração.
Hoje, Justus, ao ser aclamado na presidência da CCJ, quis falar. Afirmou que tem formação acadêmica, conhecimento jurídico e experiência parlamentar para assumir o cargo. E é na experiência que sua indicação é contraditória.
As suspeitas que recaem sobre o ex-presidente deveriam desqualificá-lo para a função, mas parece que agrega mais valor ao seu nome do que o denigre.
Mas é preciso lembrar que na história política deste país, o poder reside mais nas permanências. Elas dizem mais sobre a dinâmica dos órgãos públicos do que se possa imaginar.
Mais do que Justus, outros sobrenomes sobrevivem no legislativo paranaense a décadas, concentram poder por gerações, perpetuam em plena república democrática, sujeita ao sufrágio, a permanência do sobrenome, a hereditariedade de uma aristocracia.
Justus é apenas um sinal de que se queremos mudanças, elas precisam ir além da aparência do condutor, tem que penetrar na engrenagem da máquina eleitoral viciada e corroída.
O principal motivo para a ameaça a candidatura de Justus foram os escândalos dos "Diários Secretos", o que causou constrangimento entre os parlamentares. Mas o deputado do DEM acabou sendo escolhido sem restrição pelos seus pares, que estavam na sessão de ontem.
Com o nome associado a investigações por improbidade administrativa, alguns consideravam que Nelson Justus poderia não ser a melhor escolha. Mas, tudo ficou só na consideração.
Hoje, Justus, ao ser aclamado na presidência da CCJ, quis falar. Afirmou que tem formação acadêmica, conhecimento jurídico e experiência parlamentar para assumir o cargo. E é na experiência que sua indicação é contraditória.
As suspeitas que recaem sobre o ex-presidente deveriam desqualificá-lo para a função, mas parece que agrega mais valor ao seu nome do que o denigre.
Mas é preciso lembrar que na história política deste país, o poder reside mais nas permanências. Elas dizem mais sobre a dinâmica dos órgãos públicos do que se possa imaginar.
Mais do que Justus, outros sobrenomes sobrevivem no legislativo paranaense a décadas, concentram poder por gerações, perpetuam em plena república democrática, sujeita ao sufrágio, a permanência do sobrenome, a hereditariedade de uma aristocracia.
Justus é apenas um sinal de que se queremos mudanças, elas precisam ir além da aparência do condutor, tem que penetrar na engrenagem da máquina eleitoral viciada e corroída.
Blog: Diário de Bordo - Gilson Aguiar
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