O governador Beto Richa e o governador André Puccinelli, do Mato Grosso do Sul, reuniram-se na segunda-feira (7), em Curitiba, para unir esforços em torno de um projeto de integração ferroviária entre os dois estados. O objetivo é viabilizar a construção de um ramal ferroviário interligando a Ferrovia do Pantanal, na região de Maracaju e Dourados, no Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Paraná, passando por Mundo Novo e Guaíra. “É uma obra fundamental. Além de baratear o custo de escoamento da safra agrícola do centro-oeste e norte do Brasil, vai proporcionar o desenvolvimento econômico e social de toda a região e fortalecer o Porto de Paranaguá”, disse Richa.
O traçado da ferrovia foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1), do governo federal, em 2008, mas o projeto não progrediu, por falta de apoio do Paraná. “Volto agora com a receptividade do governador Beto Richa, para que os interesses comuns dos nossos estados possam ser atendidos”, disse o governador André Puccinelli. “Queremos os dois estados unidos pela continuação do traçado da ferrovia Norte-Sul”, afirmou. A intenção é incluir a obra – que tem custo estimado de R$ 1,6 bilhão – no PAC-2.
Pela proximidade geográfica e pelo volume transportado em outros portos, a saída por trem por Paranaguá é a melhor alternativa para escoar a produção daquela região do centro-oeste brasileiro, que chega a 5 milhões de toneladas de grãos, 2,5 bilhões de litros de álcool e 1,5 milhão de toneladas de açúcar para exportação, por ano. Por isso, o governador Puccinelli busca a parceria administrativa do Paraná para a construção de um ramal de 350 quilômetros entre Dourados (MS) e Cascavel (PR). “O barateamento do frete que esta ferrovia proporcionará é muito vantajoso para o nosso estado e a movimentação econômica que os dois estados terão trará muito progresso socioeconômico”, afirma Puccinelli.
O governador sul-mato-grossense já esteve com o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, e com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, para discutir uma adequação do traçado da ferrovia, de forma a atender melhor os interesses do Paraná e do Mato Grosso do Sul. O próximo passo é marcar uma audiência entre os parlamentares federais dos dois estados, para defender a ideia, que já foi aceita pela ANTT e pelo Ministério dos Transportes. Puccinelli acredita que o volume de mercadorias para transporte entre os dois estados deve atrair interesse da iniciativa privada para o projeto.
FERROESTE — O presidente da Ferroeste, Mauricio Teodoro Quirino, disse que o projeto de uma ferrovia ligando Cascavel a Guaíra está pronto, e aguarda a alocação de recursos para iniciar a obra. O Exército Brasileiro também colocou-se à disposição para fazer o acompanhamento do projeto e da execução da obra.
Quirino afirmou ainda que o produtor economiza em torno de um dólar por tonelada transportada por ferrovia em relação ao transporte rodoviário. “É um dinheiro a mais que fica na cadeia produtiva. No caso do Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 5 milhões de dólares apenas da safra de grãos. No Paraná podem ser pelo menos outros 8 milhões de dólares”, afirma o presidente da Ferroeste.
Outra vantagem é o tempo ganho no transporte. De caminhão, do Mato Grosso do Sul a Paranaguá, a viagem dura em torno de três dias. Pela ferrovia, o percurso pode ser feito em 18 horas. “É tempo e rentabilidade, além do retorno dos vagões com itens de que o centro-oeste precisa, como fertilizantes e combustível para tratores e colheitadeiras. É um grande ganho para toda a cadeia produtiva”, disse Quirino.
O traçado da ferrovia foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1), do governo federal, em 2008, mas o projeto não progrediu, por falta de apoio do Paraná. “Volto agora com a receptividade do governador Beto Richa, para que os interesses comuns dos nossos estados possam ser atendidos”, disse o governador André Puccinelli. “Queremos os dois estados unidos pela continuação do traçado da ferrovia Norte-Sul”, afirmou. A intenção é incluir a obra – que tem custo estimado de R$ 1,6 bilhão – no PAC-2.
Pela proximidade geográfica e pelo volume transportado em outros portos, a saída por trem por Paranaguá é a melhor alternativa para escoar a produção daquela região do centro-oeste brasileiro, que chega a 5 milhões de toneladas de grãos, 2,5 bilhões de litros de álcool e 1,5 milhão de toneladas de açúcar para exportação, por ano. Por isso, o governador Puccinelli busca a parceria administrativa do Paraná para a construção de um ramal de 350 quilômetros entre Dourados (MS) e Cascavel (PR). “O barateamento do frete que esta ferrovia proporcionará é muito vantajoso para o nosso estado e a movimentação econômica que os dois estados terão trará muito progresso socioeconômico”, afirma Puccinelli.
O governador sul-mato-grossense já esteve com o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, e com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, para discutir uma adequação do traçado da ferrovia, de forma a atender melhor os interesses do Paraná e do Mato Grosso do Sul. O próximo passo é marcar uma audiência entre os parlamentares federais dos dois estados, para defender a ideia, que já foi aceita pela ANTT e pelo Ministério dos Transportes. Puccinelli acredita que o volume de mercadorias para transporte entre os dois estados deve atrair interesse da iniciativa privada para o projeto.
FERROESTE — O presidente da Ferroeste, Mauricio Teodoro Quirino, disse que o projeto de uma ferrovia ligando Cascavel a Guaíra está pronto, e aguarda a alocação de recursos para iniciar a obra. O Exército Brasileiro também colocou-se à disposição para fazer o acompanhamento do projeto e da execução da obra.
Quirino afirmou ainda que o produtor economiza em torno de um dólar por tonelada transportada por ferrovia em relação ao transporte rodoviário. “É um dinheiro a mais que fica na cadeia produtiva. No caso do Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 5 milhões de dólares apenas da safra de grãos. No Paraná podem ser pelo menos outros 8 milhões de dólares”, afirma o presidente da Ferroeste.
Outra vantagem é o tempo ganho no transporte. De caminhão, do Mato Grosso do Sul a Paranaguá, a viagem dura em torno de três dias. Pela ferrovia, o percurso pode ser feito em 18 horas. “É tempo e rentabilidade, além do retorno dos vagões com itens de que o centro-oeste precisa, como fertilizantes e combustível para tratores e colheitadeiras. É um grande ganho para toda a cadeia produtiva”, disse Quirino.
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