A bancada do PMDB na Assembleia Legislativa ainda não definiu - ao menos não oficialmente - se integra a base do governo do Estado, mas, pela primeira vez desde o início do mandato de Beto Richa (PSDB), o deputado estadual Nereu Moura (PMDB) admitiu que sua legenda estuda uma aliança imediata, mas que pode durar até para o pleito de 2014, quando o tucano deve disputar a reeleição. ''O Beto ofereceu aliança de governo de Estado com perspectiva para 2014. Não podemos fazer uma aliança oportunista, para atender os nossos municípios. Tem que ser uma aliança duradoura. Tem que ir de mala e cuia. Nós sabemos que uma decisão aqui tem interferência em 2014. É um caminho sem volta'', afirmou ele.
Segundo Nereu, embora a bancada do PMDB não tenha ainda uma posição formal sobre o assunto, ''individualmente'' a maioria dos parlamentares ''já está com Beto''. E ele acredita que nem mesmo a resistência do senador Roberto Requião (PMDB) em se aliar ao PSDB pode impedir uma eventual união. ''Requião tem opiniões próprias, independentes. Ele não tem convivido com a bancada. Hoje ele não tem força para evitar uma aliança'', afirmou Nereu. O parlamentar reconhece que o PMDB está dividido no Estado, mas acredita que o comando hoje do partido está nas mãos dos membros da bancada no Legislativo. ''Temos o controle'', disse ele.
Nereu evitou falar em datas, em quando o PMDB deve tomar uma decisão sobre o assunto, mas admitiu que a ideia ''está amadurecendo'' desde o início do ano e que o partido deve se posicionar ''o quanto antes''. Para ele, a relação que o PMDB vem mantendo com o PT, único partido de oposição clara a Beto, deixa os peemedebistas ainda mais próximos da base aliada. ''O PT está distante. Eles têm três ministros e nunca fomos chamados para conversar. Nem o (Orlando) Pessuti foi aproveitado no governo federal'', disse ele. ''Só nos resta pensar no convite de Beto'', complementou.
Para Nereu, embora o PT tenha um nome forte para 2014 - Gleisi Hoffmann (ministra-chefe da Casa Civil) -, é o PMDB quem daria ''consistência'' à disputa. ''O PT tem um nome, mas o PMDB tem estrutura no interior. O Beto está pensando longe'', disse ele.
Segundo Nereu, embora a bancada do PMDB não tenha ainda uma posição formal sobre o assunto, ''individualmente'' a maioria dos parlamentares ''já está com Beto''. E ele acredita que nem mesmo a resistência do senador Roberto Requião (PMDB) em se aliar ao PSDB pode impedir uma eventual união. ''Requião tem opiniões próprias, independentes. Ele não tem convivido com a bancada. Hoje ele não tem força para evitar uma aliança'', afirmou Nereu. O parlamentar reconhece que o PMDB está dividido no Estado, mas acredita que o comando hoje do partido está nas mãos dos membros da bancada no Legislativo. ''Temos o controle'', disse ele.
Nereu evitou falar em datas, em quando o PMDB deve tomar uma decisão sobre o assunto, mas admitiu que a ideia ''está amadurecendo'' desde o início do ano e que o partido deve se posicionar ''o quanto antes''. Para ele, a relação que o PMDB vem mantendo com o PT, único partido de oposição clara a Beto, deixa os peemedebistas ainda mais próximos da base aliada. ''O PT está distante. Eles têm três ministros e nunca fomos chamados para conversar. Nem o (Orlando) Pessuti foi aproveitado no governo federal'', disse ele. ''Só nos resta pensar no convite de Beto'', complementou.
Para Nereu, embora o PT tenha um nome forte para 2014 - Gleisi Hoffmann (ministra-chefe da Casa Civil) -, é o PMDB quem daria ''consistência'' à disputa. ''O PT tem um nome, mas o PMDB tem estrutura no interior. O Beto está pensando longe'', disse ele.
Catarina Scortecci - Folha
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