Depois de o líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Caíto Quintana, questionar a possível prorrogação dos contratos com as concessionárias de pedágio que atuam no Paraná, conforme não descarta o governo do Estado num acordo para reduzir o preço das tarifas, o líder do governo Beto Richa (PSDB), deputado Ademar Traiano (PSDB), rebateu as críticas feitas pela oposição quanto às negociações com as operadoras e voltou a defender a iniciativa. Para negociar, as ações judiciais foram suspensas por 180 dias.
“Fico surpreso com as manifestações contrárias, como se o governador Beto Richa fosse o responsável por esta problemática no Paraná. Os paranaenses querem mais obras, mais duplicações de rodovias e um preço de pedágio justo. E o governador está ciente disso e vai trabalhar por isso, mas tudo baseado no diálogo”, disse Traiano.
A bancada do PT já havia alertado que o governo Richa poderá prorrogar os contratos. A última informação, oficiosa, é que o governo paranaense não pode decidir sozinho sobre a prorrogação. Depende de aval do governo federal, que determinou a privatização de rodovias federais.
O líder do governo, porém, ainda sustenta que a prorrogação dos atuais contratos das concessionárias sequer foi colocado nas negociações em andamento. Ocorre que tanto o governador como seu irmão, José Richa Filho, que comanda a Secretaria de Estado responsável pelas conversações, já admitiram essa possibilidade como contrapartida para baixar a tarifa.
Em "alerta" aos colegas da Assembléia, Caíto por sua vez disse que "não é simplesmente imaginar que o pedágio terá reduzido o valor em 20% ou 30%. O que está em discussão é a prorrogação do contrato, porque ele está chegando no fim”.
Em defesa do governo peemedebista, atacado por Traiano, o deputado observou que nos últimos oito anos deram entrada dezenas de ações na Justiça questionando os valores do pedágio e a não execução das obras.
População - Na avaliação do líder do PMDB, não existe qualquer possibilidade da população aceitar negociar uma prorrogação dos contratos do pedágio, “sem concorrência”, pela mesma taxa de retorno para as empreiteiras que hoje estão explorando o serviço.
“Isso não significa discurso político. Isto significa olhar claramente o que devemos fazer. Mas sei que isso vai render muito”, retrucou Caíto.
Antes o líder do governo disse lamentar que “o assunto pedágio esteja sendo politizado após manter-se oito anos com discurso vazio, sem qualquer busca de solução por parte do governo passado". “O governo Requião prometeu baixar ou acabar com o pedágio e nada fez. Esse tema já serviu para eleger e reeleger um governador”, cutucou o tucano. O mesmo argumento Traiano usou contra os petistas sobre a questão.
Enquanto Caíto Quintana propôs a mobilização da população para discutir a fundo a questão do pedágio, “incluindo reajustes, obras e outras benfeitorias”, Ademar Traiano comentou que não se negocia impondo condições antecipadas. “Foi essa postura que levou ao impasse dos últimos oito anos. E se eventualmente a solução para as altas tarifas do pedágio passar por uma prorrogação dos contratos, não vamos excluí-la da negociação", finalmente reconheceu.
“Fico surpreso com as manifestações contrárias, como se o governador Beto Richa fosse o responsável por esta problemática no Paraná. Os paranaenses querem mais obras, mais duplicações de rodovias e um preço de pedágio justo. E o governador está ciente disso e vai trabalhar por isso, mas tudo baseado no diálogo”, disse Traiano.
A bancada do PT já havia alertado que o governo Richa poderá prorrogar os contratos. A última informação, oficiosa, é que o governo paranaense não pode decidir sozinho sobre a prorrogação. Depende de aval do governo federal, que determinou a privatização de rodovias federais.
O líder do governo, porém, ainda sustenta que a prorrogação dos atuais contratos das concessionárias sequer foi colocado nas negociações em andamento. Ocorre que tanto o governador como seu irmão, José Richa Filho, que comanda a Secretaria de Estado responsável pelas conversações, já admitiram essa possibilidade como contrapartida para baixar a tarifa.
Em "alerta" aos colegas da Assembléia, Caíto por sua vez disse que "não é simplesmente imaginar que o pedágio terá reduzido o valor em 20% ou 30%. O que está em discussão é a prorrogação do contrato, porque ele está chegando no fim”.
Em defesa do governo peemedebista, atacado por Traiano, o deputado observou que nos últimos oito anos deram entrada dezenas de ações na Justiça questionando os valores do pedágio e a não execução das obras.
População - Na avaliação do líder do PMDB, não existe qualquer possibilidade da população aceitar negociar uma prorrogação dos contratos do pedágio, “sem concorrência”, pela mesma taxa de retorno para as empreiteiras que hoje estão explorando o serviço.
“Isso não significa discurso político. Isto significa olhar claramente o que devemos fazer. Mas sei que isso vai render muito”, retrucou Caíto.
Antes o líder do governo disse lamentar que “o assunto pedágio esteja sendo politizado após manter-se oito anos com discurso vazio, sem qualquer busca de solução por parte do governo passado". “O governo Requião prometeu baixar ou acabar com o pedágio e nada fez. Esse tema já serviu para eleger e reeleger um governador”, cutucou o tucano. O mesmo argumento Traiano usou contra os petistas sobre a questão.
Enquanto Caíto Quintana propôs a mobilização da população para discutir a fundo a questão do pedágio, “incluindo reajustes, obras e outras benfeitorias”, Ademar Traiano comentou que não se negocia impondo condições antecipadas. “Foi essa postura que levou ao impasse dos últimos oito anos. E se eventualmente a solução para as altas tarifas do pedágio passar por uma prorrogação dos contratos, não vamos excluí-la da negociação", finalmente reconheceu.
Roseli Valério - De Curitiba
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