É com imensa alegria e com grande satisfação, que o Colégio Coração de Jesus parabeniza seus alunos aprovados nos Vestibulares de Inverno. Nos enche de orgulho saber que mesmo antes de concluir o Ensino Médio vocês já podem colher os louros do empenho e da dedicação.
Parabéns pela conquista!
Altieres Schincariol Netto – 8° lugar em Bioquímica (UEM)
Amanda de Oliveira Bertoncelo – Fisioterapia (UFPR)
Gabriela Marinozi Luciano – Direito (PUC)
Gabriella Abdallah Martinez – Farmácia (UNOESTE)
Jéssica Elvira Maciel – Engenharia Textil (UTFPR)
Kamilla Gazolla Pasquini – Arquitetura (UNOESTE)
Marcos Haruo Endo Junior – 9° lugar em Educação Física (UNESPAR)
Matheus Gimenez Buzo – 1° lugar em Engenharia Ambiental (UTFPR) e 2° lugar em Biotecnologia (UEM)
Poliana Padilha Gatto – Serviço Social (UNESPAR)
Rauan Erzinger de Oliveira - 1° lugar em Administração (UNESPAR)
Taynara Basso Vidovix – 9° lugar em Engenharia Ambiental (UEM)
Como uma forma de reconhecer, homenagear e registrar a nossa admiração por tantos anos de dedicação e empenho de todos os que encerrarão sua etapa escolar na história do Colégio este ano, queremos compartilhar com a sociedade de Nova Esperança e região as palavras de um de nossos excelentes alunos do 3º ano. Nesse artigo de opinião, Paulo Henrique Grandizoli nos faz pensar sobre o atual cenário da educação brasileira, mostrando seus pontos e desatinos que ferem a moral e o respeito dos cidadãos deste país.
O CAOS DA EDUCAÇÃO EM UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
Paulo Grandizoli
Democracia e igualdade no Brasil? Desculpe, mas acredito que ainda não! Já estamos cansados de assistir aos horários eleitorais, às campanhas mal elaboradas e esbarrar sempre no mesmo discurso “Por um país mais justo e democrático!”. Estamos bem longe de ser assim e tantos são os motivos vergonhosos que mal posso me lembrar de todos eles. Talvez, haja confusão no conhecimento do termo, porque o conceito de democracia dicionarizado é “governo do povo” cujo sistema deve defender a liberdade de expressão e pensamento; de ir e vir; de poder escolher o futuro do país e, principalmente, a igualdade de todos os cidadãos. Tudo isso é defendido na Constituição Brasileira de 1988.
Embora muitos tentem tapar o sol coma peneira, esse conceito não está sendo realmente efetivado na atual sociedade brasileira buRRocrática, visto que a falha já se inicia na obrigatoriedade de voto em especificas faixas etárias e na forma de tratamento dos cidadãos. Quanta incoerência! Segundo cientistas sociais, a obrigação de participação nas eleições contradiz o conceito inicial de democracia, já que é um DEVER escolher os comandantes nacionais e não uma escolha de boa vontade e conscientização por parte da população. Outro fator que, sob minha perspectiva é mais grave, consiste na grande balela que é o Sistema de Cotas sociais nas Universidades Públicas. Já é uma forma de descriminação por parte do Governo com os vestibulandos, muito mais daqueles que aceitam tudo isso, permitindo e facilitando a entrada de alguns e dificultando a entrada de muitos!
É por esse motivo que, apesar de integrantes do Governo alegarem que esse sistema constitui uma estratégia de ampliar a inclusão educacional da população, os sociólogos e políticos de oposição comprovem que o Sistema de Cotas é uma forma de desviar, sim, a atenção e minimizar falhas nas Diretrizes Educacionais da rede Pública de Ensino brasileiro. Com essa afirmação eu concordo plena e aborrecidamente.
Não há dúvidas de que o Sistema de Cotas gera discussões e incertezas sobre o seu real objetivo. Afinal, já que, conforme a constituição, todos são igualmente capacitados para cumprir os mesmos direito e deveres, por que esse favorecimento é parcial? A resposta está é clara: a aplicação de medidas para continuar com o poder e ganhar apoio de parte da população é primordial. Além disso, a tentativa de “tirar o dele da reta” é evidente, em virtude de serem óbvias as falhas do Sistema Público de Ensino. Em decorrência de atitudes políticas e antidemocráticas como essas, permanece esse “racismo” camuflado nas Universidades, que para os beneficiados é algo maravilhoso. Por outro lado, os punidos, aqueles que sempre se dedicaram, como “prêmio”, não conseguem ter acesso ao ensino de qualidade e “gratuito” pelo qual suas famílias pagam há tempo. Tudo em prol da tentativa completamente equivocada de minimizar o problema educacional de forma instantânea.
As conseqüências dessa injustiça ainda não estão aparecendo de forma grave, porém, tão certo quanto o sentimento de injustiça que sinto, elas refletirão diretamente no sonhado desenvolvimento do país, que necessita de mão de obra qualificada e competente nas principais áreas. Não estou desmerecendo a capacidades dos cotistas, mas é preciso retratar a realidade, que leva ao chão a oportunidade de formação de muitos e bons profissionais, posto que outros muitos brilhantes estudantes são excluídos do mercado por conta da “justa” concorrência com os cotistas. Esses, por sua vez, tem causado a maior evasão da história das universidades, já que não foram capacitados pela escola pública. Mas isso já é outra história; disso não posso saber e preciso esquecer, já que o sistema me ensinou que sou estudante brasileiro e não desisto nunca!
esse é meu filhão, isso só confirma o que já sabia uh uh uh
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