Nos municípios que desistiram de aumentar o número de vagas, a decisão foi tomada com base no clamor popular
À exceção de Ibiporã, as câmaras municipais das outras dez cidades da região metropolitana de Londrina (RML) vão manter o atual número de vereadores. O aumento seria possível em sete cidades, conforme prevê a Constituição Federal alterada em 2009 pela Emenda Constitucional 58. Em quatro municípios, cuja população não alcança os 15 mil habitantes, o número deve obrigatoriamente permanecer em nove cadeiras.
Nas câmaras que desistiram de aumentar a quantidade de parlamentares municipais, a decisão foi tomada com base no clamor popular. ''Pesquisas feitas na cidade mostraram que a maioria esmagadora da população era contra o aumento e decidimos respeitar a vontade popular'', afirmou o presidente da Câmara de Bela Vista do Paraíso, Júlio César Moliani (PSC). A cidade tem hoje nove vereadores, mas poderia ter até 11. ''A decisão por nove vereadores foi aprovada por unanimidade.''
O presidente da Câmara de Assaí, Sílvio Carlos Guadaguini (PSDB), disse que aumentar para 11 o número de vereadores não seria ruim para a cidade, mas a maioria dos parlamentares preferiu evitar o desgaste de aprovar a medida impopular. ''A população é contrária e decidimos respeitar.''
Em Rolândia, onde há dez vereadores, o presidente da Câmara, José Danilson Alves de Oliveira (PSB), se disse radicalmente contrário ao aumento de cadeiras. Segundo ele, o assunto chegou a ser cogitado por alguns vereadores, mas acabou abortado. ''Dez é um número mais do que suficiente. Acho que o número de vagas inclusive deveria ser reduzido em algumas cidades que não têm nem dois mil habitantes e têm nove vereadores. O número de deputados também deveria ser reduzido'', opinou. ''Vieram me oferecer pesquisas de opinião, mas nem gastei dinheiro com isso. Está claro que a população não quer o aumento de vereadores.'' Rolândia poderia ter até 15 vagas.
Economia
Em Cambé, que poderia chegar aos 17 vereadores, a decisão da Câmara foi por manter os dez parlamentares. ''Foi uma decisão unânime dos vereadores que levaram em conta a questão de economia'', declarou o controlador do Legislativo, Carlos Alberto Serpeloni. ''Se o número fosse aumentado, seria necessário ampliar o prédio, contratar mais assessores e haveria outros gastos.''
O presidente da Câmara de Sertanópolis, Sérgio Eduardo Reis (PP), disse que nove vereadores são suficientes para o tamanho da cidade e também houve entendimento de que aumentar as cadeiras geraria gastos adicionais. ''Teríamos que ampliar a estrutura física da Câmara e isso geraria muitos gastos. Aqui economizamos tudo o que podemos para devolver ao Executivo'', comentou. ''Hoje os políticos estão desgastados e é necessário economizar o dinheiro público e fazer o que a população deseja.''
Em Londrina, após declarações desastrosas do presidente da Câmara e de pesquisas de opinião, os vereadores chegaram ao consenso de não aumentar o número de vereadores, que permanecerá em 19. O máximo seria 25, mas a maioria dos parlamentares queria 21 cadeiras, número que existiu até 2004.
Em Alvorada do Sul, Jataizinho, Primeiro de Maio e Tamarana não há possibilidade de aumento de vereadores porque as populações são inferiores a 15 mil habitantes. Com este número de moradores, a Constituição prevê apenas nove vagas na Câmara Municipal.
Nas câmaras que desistiram de aumentar a quantidade de parlamentares municipais, a decisão foi tomada com base no clamor popular. ''Pesquisas feitas na cidade mostraram que a maioria esmagadora da população era contra o aumento e decidimos respeitar a vontade popular'', afirmou o presidente da Câmara de Bela Vista do Paraíso, Júlio César Moliani (PSC). A cidade tem hoje nove vereadores, mas poderia ter até 11. ''A decisão por nove vereadores foi aprovada por unanimidade.''
O presidente da Câmara de Assaí, Sílvio Carlos Guadaguini (PSDB), disse que aumentar para 11 o número de vereadores não seria ruim para a cidade, mas a maioria dos parlamentares preferiu evitar o desgaste de aprovar a medida impopular. ''A população é contrária e decidimos respeitar.''
Em Rolândia, onde há dez vereadores, o presidente da Câmara, José Danilson Alves de Oliveira (PSB), se disse radicalmente contrário ao aumento de cadeiras. Segundo ele, o assunto chegou a ser cogitado por alguns vereadores, mas acabou abortado. ''Dez é um número mais do que suficiente. Acho que o número de vagas inclusive deveria ser reduzido em algumas cidades que não têm nem dois mil habitantes e têm nove vereadores. O número de deputados também deveria ser reduzido'', opinou. ''Vieram me oferecer pesquisas de opinião, mas nem gastei dinheiro com isso. Está claro que a população não quer o aumento de vereadores.'' Rolândia poderia ter até 15 vagas.
Economia
Em Cambé, que poderia chegar aos 17 vereadores, a decisão da Câmara foi por manter os dez parlamentares. ''Foi uma decisão unânime dos vereadores que levaram em conta a questão de economia'', declarou o controlador do Legislativo, Carlos Alberto Serpeloni. ''Se o número fosse aumentado, seria necessário ampliar o prédio, contratar mais assessores e haveria outros gastos.''
O presidente da Câmara de Sertanópolis, Sérgio Eduardo Reis (PP), disse que nove vereadores são suficientes para o tamanho da cidade e também houve entendimento de que aumentar as cadeiras geraria gastos adicionais. ''Teríamos que ampliar a estrutura física da Câmara e isso geraria muitos gastos. Aqui economizamos tudo o que podemos para devolver ao Executivo'', comentou. ''Hoje os políticos estão desgastados e é necessário economizar o dinheiro público e fazer o que a população deseja.''
Em Londrina, após declarações desastrosas do presidente da Câmara e de pesquisas de opinião, os vereadores chegaram ao consenso de não aumentar o número de vereadores, que permanecerá em 19. O máximo seria 25, mas a maioria dos parlamentares queria 21 cadeiras, número que existiu até 2004.
Em Alvorada do Sul, Jataizinho, Primeiro de Maio e Tamarana não há possibilidade de aumento de vereadores porque as populações são inferiores a 15 mil habitantes. Com este número de moradores, a Constituição prevê apenas nove vagas na Câmara Municipal.
Loriane Comeli
Reportagem Local - Folha de Londrina
Reportagem Local - Folha de Londrina
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