Por dois anos me aventurei em uma graduação de Física na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Como percebi que não era minha área resolvi mudar. Aprendi desde cedo que em nossa vida, nada é perdido! Lá na UEM conheci o termo dinâmica, que é provindo do grego “dynamike”, e, significa forte. Em Física, a dinâmica é um ramo da mecânica que estuda o movimento de um corpo e as causas desse movimento.
Observamos ainda a dinâmica nas experiencias diárias, quando um ou mais corpos interagem conforme os movimentos... e assim chegamos a conclusão que a semana que passou foi uma aula de física para Nova Esperança.
Com o devido respeito aos mestres, professores de física que dominam o conhecimento, a dinâmica ocorreu no meio político.
Na quinta-feira, 15 de setembro, durante o Encontro do PSDB em Maringá, o vice-prefeito de Nova Esperança, Junior Moser , filiou-se ao partido do governador Beto Richa (PSDB) e esteve ao lado do presidente do partido do município o vereador Décimo Caetano. A dinâmica é isso mesmo! Estamos no mês de setembro. Reta final para se desenhar o cenário político para as eleições de 2012. Em Nova Esperança, como em muitas outras cidades, é tempo de formação dos quadros partidários e realização de filiações de novos membros. É tempo de se responder vários questionamentos acerca das eleições proporcionais. O PSD realmente vai sair do papel? Como ficará o PMDB? Existirá uma grande aliança já que os até então cotados candidatos concorrentes a sucessão municipal: Junior Moser e Eduardo Pasquini agora estão no mesmo partido. A hora é de somar forças e buscar juntos a vitória ou bater chapa em uma eventual convenção em junho de 2012? O futuro dirá!
Como a política é muito dinâmica, ainda não é certo, mas, comenta-se que hoje o PSD teria como filiados os vereadores Fabio Yamamoto e Dorival Boregio. A dinâmica partidária em Nova Esperança está mais ou menos assim: o DEM tem como presidente o ex-vereador Roberto Pasquini e fortaleceria uma eventual candidatura do irmão. O PTB tem como ícone Neguinho Teodoro e o PSC tem como presidente Márcio Brasinha. O PR está nas mãos do advogado Edson Elias. Sem contar as forças políticas do PT do Paulinho do Sindicato e do PPS de Moacir Olivatti. O PMDB tem o nome forte do ex-prefeito Silvio Chaves e a prefeita Maly Benatti, no entanto, certo é que o PSDB é o maior partido em número de filiados de Nova Esperança, porém se encontra dividido, com parte dos filiados apoiando o empresário Eduardo Pasquini e os demais com o vereador Décimo Caetano.
Diante disso, surge a pergunta: Será necessário uma intervenção estadual no PSDB de Nova Esperança para resolver essa situação a exemplo do que está acontecendo com o PMDB de Maringá onde Umberto Crispim perdeu o mando para o deputado estadual Teruo Kato?
A dinâmica Nova Esperança existe, é muito forte e mostrou isso com a o movimento contra o aumento do número de vereadores que rendeu frutos. Os resultados foram satisfatórios para os organizadores do movimento. Na quinta-feira, 04 de agosto, aconteceu a primeira reunião na Acine. O movimento foi ganhando força e no dia 11 de agosto o auditório da FANP foi o palco dos debates com a presença de alguns vereadores. Na segunda-feira, 14 de setembro uma carreta pelas ruas e avenidas de Nova Esperança mostrou a indignação da população com o aumento no número de vereadores, sendo que no mesmo dia, o plenário da câmara ficou lotado para a sessão. Já no dia 19, a pressão popular com 2.295 assinaturas pedindo “Não” ao aumento de vereadores e a reunião no começo da manhã do mesmo dia já dava provas que não haveria o aumento de vereadores. Essa é a dinâmica Nova Esperança, faltando alguns dias para o final do prazo de filiações é aguardar para ver o que ainda acontecerá!
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