A criação de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil, a exemplo do que ocorreu nos anos 30 diante da grande depressão mundial, é um dos principais objetivos do Fórum Nacional Especial que o Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) promove no Rio, de 14 a 16 deste mês.
O encontro será realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pretende apresentar um modelo para o país enfrentar a crise global iniciada em 2007.
O presidente do fórum, o ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, lembrou à Agência Brasil que nos anos 30, enquanto o mundo sofria forte depressão, o Brasil passou de um modelo baseado na agricultura de exportação para um modelo de industrialização. "Com isso, a indústria no Brasil cresceu 10% ao ano, nos anos 30, enquanto os Estados Unidos, quando houve a guerra, em 1939, ainda estavam em depressão", destacou.
Velloso acredita que o modelo de desenvolvimento proposto pelo Inae "pode ser um novo capítulo na história do Brasil". Para ele, esse modelo passa, especialmente, pelo aproveitamento de grandes oportunidades "que o país não está sabendo desenvolver".
Segundo o ex-ministro, as soluções envolvem a economia do conhecimento. "É tudo coisa simples, mas baseada em novos conhecimentos". Entre eles, citou a biotecnologia, com base na biodiversidade. "O Brasil tem que aproveitar o que os outros países não têm, que é a biodiversidade da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do litoral".
O fórum vai debater também a questão política, que Velloso entende ser o "mais grave problema brasileiro", além da questão ambiental. Durante o encontro, o Inae divulgará a sua proposta para a Rio+20, que a Organização das Nações Unidas (ONU) realizará no Rio de Janeiro no próximo ano, com o objetivo de avaliar os avanços e retrocessos registrados 20 anos depois da Rio 92 (Conferência Mundial sobre o Clima).
A reforma do Judiciário é outro ponto de discussão programado para o fórum. A ideia é tornar a Justiça mais rápida e acessível a todos. "Este pode ser o mais importante fórum que já fizemos", acrescentou Reis Velloso.
Durante o evento, serão prestadas homenagens especiais à juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada a tiros na porta de casa, em Niterói, no dia 11 de agosto passado, e ao economista Antonio Barros de Castro, ex-presidente do BNDES, morto soterrado por parte da laje de sua casa no dia 21 de agosto. O programa preliminar do fórum conta com a participação especial da atriz Fernanda Montenegro, na solenidade de abertura, que falará sobre a cultura no Brasil.
O encontro será realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pretende apresentar um modelo para o país enfrentar a crise global iniciada em 2007.
O presidente do fórum, o ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, lembrou à Agência Brasil que nos anos 30, enquanto o mundo sofria forte depressão, o Brasil passou de um modelo baseado na agricultura de exportação para um modelo de industrialização. "Com isso, a indústria no Brasil cresceu 10% ao ano, nos anos 30, enquanto os Estados Unidos, quando houve a guerra, em 1939, ainda estavam em depressão", destacou.
Velloso acredita que o modelo de desenvolvimento proposto pelo Inae "pode ser um novo capítulo na história do Brasil". Para ele, esse modelo passa, especialmente, pelo aproveitamento de grandes oportunidades "que o país não está sabendo desenvolver".
Segundo o ex-ministro, as soluções envolvem a economia do conhecimento. "É tudo coisa simples, mas baseada em novos conhecimentos". Entre eles, citou a biotecnologia, com base na biodiversidade. "O Brasil tem que aproveitar o que os outros países não têm, que é a biodiversidade da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do litoral".
O fórum vai debater também a questão política, que Velloso entende ser o "mais grave problema brasileiro", além da questão ambiental. Durante o encontro, o Inae divulgará a sua proposta para a Rio+20, que a Organização das Nações Unidas (ONU) realizará no Rio de Janeiro no próximo ano, com o objetivo de avaliar os avanços e retrocessos registrados 20 anos depois da Rio 92 (Conferência Mundial sobre o Clima).
A reforma do Judiciário é outro ponto de discussão programado para o fórum. A ideia é tornar a Justiça mais rápida e acessível a todos. "Este pode ser o mais importante fórum que já fizemos", acrescentou Reis Velloso.
Durante o evento, serão prestadas homenagens especiais à juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada a tiros na porta de casa, em Niterói, no dia 11 de agosto passado, e ao economista Antonio Barros de Castro, ex-presidente do BNDES, morto soterrado por parte da laje de sua casa no dia 21 de agosto. O programa preliminar do fórum conta com a participação especial da atriz Fernanda Montenegro, na solenidade de abertura, que falará sobre a cultura no Brasil.
ABr
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