sexta-feira, 2 de setembro de 2011

::: NOVA ESPERANÇA - OBRAS DE CANALIZAÇÃO DAS ÁGUAS QUE ESCOAM PARA O LEITO DO RIBEIRÃO PARACATU PERMITIRÃO O ASFALTAMENTO DOS PARQUES INDUSTRIAIS II , III E JARDIM SHANGRI-LÁ

* COM AS OBRAS, AS ÁGUAS DAS CHUVAS SERÃO LANÇADAS PARA UM PONTO APÓS O LOCAL EM QUE SE SITUA A ESTAÇÃO DE CAPTAÇÃO DA SANEPAR, FAZENDO COM QUE OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS LIBEREM O ASFALTAMENTO NOS PARQUES I e II ALÉM DO JARDIM SHANGRI-LÁ.
* EMPRESÁRIOS E MORADORES JÁ COMEMORAM A CONQUISTA




O sonho do novaesperancense em ter os Parques Industriais II ,III e o Jardim Shangri-lá asfaltados está se tornando real.
Começaram há pouco mais de  03 meses, as obras da canalização das águas pluviais no trecho da Rodovia Deputado Branco Mendes (Próximo ao Conjunto Capelinha). O problema, que se arrastava há anos terá sua solução definitiva.
          Para liberar as obras de infraestrutura nos referidos Parques Industriais e no Jardim Shangri-lá, os órgãos ambientais, dentre estes o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) exigiam do município que fossem realizados estudos e projetos e posterior execução das obras no sentido de conter as correntes das águas das chuvas que, por onde passam arrastam as encostas, formam erosões e consequentemente assoreiam o Ribeirão Paracatu, causando um dano ambiental de graves proporções.
De acordo com a Prefeita de Nova Esperança, Maly Benatti, “esta era uma luta intensa e um compromisso que assumimos junto ao empresariado local. O primeiro passo foi, em parceria com órgãos como Ministério Público, Viapar, DER, Sudhersa, IAP, CREA-PR dentre outros, solucionar parte do problema da erosão que comprometia seriamente a rodovia. Se nada fosse feito, aquele trecho ficaria seriamente ameaçado de desabar. A parte emergencial foi feita há cerca de  06 anos, para o combate à erosão que poderia afetar o acesso da rodovia PR-463 que liga Nova Esperança à divisa do Estado”, frisou Maly lembrando  também que na época foi criado, com a participação fundamental do Ministério Público, na pessoa do Promotor de Justiça dr. Nivaldo Bazoti, o Comitê Gestor do Ribeirão Paracatu, que paulatinamente foi resolvendo os problemas encontrados no local.
PROJETO
O projeto financiado pelo Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, conseguido pela hoje Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann tem, além do objetivo de continuar freando a erosão que ameaça o Paracatu e a rodovia, promover a adequação das águas de chuva dos Parques Industriais através da construção de duas lagoas, uma maior e outra um pouco menor.
A idéia dos engenheiros é que, ao escorrerem, as águas oriundas das chuvas caiam primeiro na lagoa maior e, posteriormente, com o natural transbordamento, para a lagoa menor. Desta forma, diminui-se o impacto, evita-se o arraste de terras para o leito do Córrego e a partir de então, seguem canalizadas e lançadas num ponto após o local em que a Sanepar capta a água que abastece o município.
A notícia está animando os empresários e moradores que vislumbram agora, a possibilidade do asfaltamento dos Parques II e III e do Jardim Shangri-lá, já que, após as obras prontas, se torna possível a construção de galerias e direcionar as águas de maneira correta, respeitando, sobretudo o meio ambiente e eliminando definitivamente os sérios problemas enfrentados em dias chuvosos ou secos, como lama e poeira. “As obras vão ser muito boas e vão permitir o asfaltamento. A iniciativa da administração, além de nos beneficiar, vai atrair novas empresas”, comemorou o diretor da Marmogran, Agnaldo Raimundo da Silva.
Segundo informações do representante da empresa Contersolo de Mandaguaçu, responsável pela execução da obra orçada em aproximadamente R$ 1,7 milhão, o cronograma inicial previa cerca de quatro meses de trabalho, porém a conclusão pode demorar um pouco mais por conta da necessidade de remoção de algumas árvores para que máquinas e homens possam trabalhar no local.
Os recursos para o projeto são provenientes do programa Turismo Social no Brasil do Ministério do Turismo.
  “Este é um passo muito importante para esta cidade, porque antes de você chegar a Nova Esperança, você está chegando ao Parque Industrial. O cartão de visita, o cartão postal da cidade é aqui”, frisou Aldo Porcu Júnior, morador em Maringá e que trabalha em uma empresa do ramo de comércio de combustíveis.
“O cuidado com o meio ambiente é uma atitude que transcende qualquer idade, função, profissão, classe social ou nível de escolaridade. Junta-se a isto a solução de um antigo problema. Com as obras feitas, diversas empresas se interessarão em se instalar em Nova Esperança, pois, devidamente adequado, o Parque Industrial se torna muito mais atrativo, gerando emprego e renda para o nosso povo”, comemorou, bastante otimista a Prefeita Maly Benatti.

Matéria:
Alex Fernandes França

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