O Ministério da Educação distribuiu no ano passado a 37 mil escolas rurais um material didático com erros de matemática e diagramação.
Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas. Um dos exemplos é a frase: "Invente mais três apelidos para a Mônica e explique o".
A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história. Ela foi elaborada por dez autoras que, de acordo com o MEC, fazem material para as escolas rurais desde 1998. Somente na versão distribuída no ano passado, no entanto, é que foram detectados problemas.
O ministério pagou no total R$ 14 milhões pela coleção, incluindo impressão e distribuição.
Os livros da coleção foram enviados a escolas rurais com turmas multisseriadas do 1º ao 5º ano, em que uma professora dá aula para alunos de mais de uma série. O total de estudantes prejudicados, de acordo com o MEC, é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público.
Os erros foram detectados por professores de universidades federais, segundo o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, em uma revisão feita a pedido da pasta.
Após a constatação, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso. "A intenção era fazer uma errata, mas a avaliação demonstrou que o problema era mais sério do que a gente imaginava", disse.
Também foi pedida à CGU (Controladoria-Geral da União) uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.
Dentro do MEC, a produção do material coube à Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), que coordena a produção de outros materiais, como o kit anti-homofobia que acabou sendo vetado pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo Paim, boa parte da equipe responsável deixou o MEC neste ano devido a mudanças no comando da secretaria.
Além das autoras, a sindicância da CGU deve ouvir funcionários e ex-funcionários do MEC responsáveis pelo setor de publicações. Ainda não se sabe qual a origem dos erros.
Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas. Um dos exemplos é a frase: "Invente mais três apelidos para a Mônica e explique o".
A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história. Ela foi elaborada por dez autoras que, de acordo com o MEC, fazem material para as escolas rurais desde 1998. Somente na versão distribuída no ano passado, no entanto, é que foram detectados problemas.
O ministério pagou no total R$ 14 milhões pela coleção, incluindo impressão e distribuição.
Os livros da coleção foram enviados a escolas rurais com turmas multisseriadas do 1º ao 5º ano, em que uma professora dá aula para alunos de mais de uma série. O total de estudantes prejudicados, de acordo com o MEC, é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público.
Os erros foram detectados por professores de universidades federais, segundo o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, em uma revisão feita a pedido da pasta.
Após a constatação, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso. "A intenção era fazer uma errata, mas a avaliação demonstrou que o problema era mais sério do que a gente imaginava", disse.
Também foi pedida à CGU (Controladoria-Geral da União) uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.
Dentro do MEC, a produção do material coube à Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), que coordena a produção de outros materiais, como o kit anti-homofobia que acabou sendo vetado pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo Paim, boa parte da equipe responsável deixou o MEC neste ano devido a mudanças no comando da secretaria.
Além das autoras, a sindicância da CGU deve ouvir funcionários e ex-funcionários do MEC responsáveis pelo setor de publicações. Ainda não se sabe qual a origem dos erros.
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