O sistema que unifica a tramitação de processos judiciais de forma eletrônica foi lançado ontem, mas ainda será alvo de intervenções de tribunais de todo o país. Foi o que afirmou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Cezar Peluso, durante cerimônia que oficializou a criação do PJe (Processo Judicial Eletrônico). As informações são da Agência Brasil.
"O sistema não deixará de ser construído e evoluído. Há muito ainda por fazer, e a colaboração dos tribunais será um ganho ao sistema", disse Peluso, que também afirmou que haverá a colaboração de órgãos como a Receita Federal e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Para Peluso, o Processo Judicial Eletrônico contribuirá para decisões judiciais mais rápidas e eficazes. De acordo com números divulgados pelo CNJ, pelo menos 70% do tempo de tramitação de processos são gastos em movimentos burocráticos entre protocolos, gabinetes e cartórios.
Atualmente, as únicas cortes que estão colocando o PJe para funcionar são os tribunais regionais federais da 3ª e da 5ª região, o Tribunal de Justiça de Pernambuco e o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT). Entretanto, acordos de cooperação firmados entre o CNJ e a maioria dos tribunais brasileiros já permitem experiências com o sistema unificado e auxílio em seu desenvolvimento.
Para usar o PJe, os advogados e autoridades que atuam no Judiciário precisarão ter apenas um certificado digital, do tipo ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras). O certificado foi criado em uma medida provisória de 2001 e é acreditado pelas autoridades brasileiras. "O cadastro é feito no próprio site do tribunal, e o interessado começa a acessar com a senha de forma unificada", afirma Marivaldo Dantas, juiz-auxiliar da presidência do CNJ.
De acordo com Dantas, as críticas sobre os custos do certificado, que vale por até três anos, não procedem. "Há algumas associações de advogado oferecendo por R$ 100. Não é um custo proibitivo, e o certificado pode ser usado para várias coisas". Como exemplo, há operações com a Receita em que o uso do certificado digital é vantajoso, por conferir confiabilidade na transmissão de informações. No caso do Imposto de Renda Pessoa Física, por exemplo, quem declara usando o certificado digital tem prioridade no recebimento da restituição.
Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, há desafios que precisam ser superados para a implantação do PJe: a capacitação daqueles que irão usá-lo, como advogados e membros do Ministério Público, e a readaptação de servidores que terão as atividades burocráticas extintas.
"O sistema não deixará de ser construído e evoluído. Há muito ainda por fazer, e a colaboração dos tribunais será um ganho ao sistema", disse Peluso, que também afirmou que haverá a colaboração de órgãos como a Receita Federal e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Para Peluso, o Processo Judicial Eletrônico contribuirá para decisões judiciais mais rápidas e eficazes. De acordo com números divulgados pelo CNJ, pelo menos 70% do tempo de tramitação de processos são gastos em movimentos burocráticos entre protocolos, gabinetes e cartórios.
Atualmente, as únicas cortes que estão colocando o PJe para funcionar são os tribunais regionais federais da 3ª e da 5ª região, o Tribunal de Justiça de Pernambuco e o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT). Entretanto, acordos de cooperação firmados entre o CNJ e a maioria dos tribunais brasileiros já permitem experiências com o sistema unificado e auxílio em seu desenvolvimento.
Para usar o PJe, os advogados e autoridades que atuam no Judiciário precisarão ter apenas um certificado digital, do tipo ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras). O certificado foi criado em uma medida provisória de 2001 e é acreditado pelas autoridades brasileiras. "O cadastro é feito no próprio site do tribunal, e o interessado começa a acessar com a senha de forma unificada", afirma Marivaldo Dantas, juiz-auxiliar da presidência do CNJ.
De acordo com Dantas, as críticas sobre os custos do certificado, que vale por até três anos, não procedem. "Há algumas associações de advogado oferecendo por R$ 100. Não é um custo proibitivo, e o certificado pode ser usado para várias coisas". Como exemplo, há operações com a Receita em que o uso do certificado digital é vantajoso, por conferir confiabilidade na transmissão de informações. No caso do Imposto de Renda Pessoa Física, por exemplo, quem declara usando o certificado digital tem prioridade no recebimento da restituição.
Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, há desafios que precisam ser superados para a implantação do PJe: a capacitação daqueles que irão usá-lo, como advogados e membros do Ministério Público, e a readaptação de servidores que terão as atividades burocráticas extintas.
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