A Justiça brasileira é desigual, ineficiente, desonesta, lenta, cara e de difícil acesso para a maioria dos advogados que participaram de uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) para avaliar o índice de confiança dos profissionais no Judiciário.
Durante o mês de março, 1.172 advogados de todas as regiões do país responderam a sete perguntas e avaliaram os tribunais estaduais e federais segundo um sistemas de pontos de percepção que varia de desfavorável a favorável.
Segundo a pesquisa, 86,2% dos entrevistados acham a Justiça pouco ou nada igual quanto ao tratamento dado às pessoas, seja por condição social, favorecimento ou filiação política. Já 89,7% acreditam que ela é pouco ou nada eficiente.
Sobre a rapidez na solução dos casos, a pesquisa apontou que apenas 2% dos advogados acham a Justiça rápida ou muito rápida. Quanto aos custos, 89,9% acreditam que ela é cara e 61,2% acham que é pouco ou nada honesta.
Com relação ao acesso, 64% dos entrevistados acredita que é muito difícil ou difícil chegar até a Justiça. Por outro lado, 56,6% apostam que daqui a cinco anos a mesma Justiça estará melhor.
Extras - Sem incluir os resultados no índice de confiança, a pesquisa ainda apontou que 59,8% dos entrevistados acham que a Justiça melhorou nos últimos cinco anos e 73,4% afirmaram que os tribunais federais são melhores do que os estaduais.
Para o juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto, diretor do Fórum de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), a falta de recurso é um problema para o Judiciário. "O presidente do tribunal nos disse que se a Assembleia Legislativa não der suplementação de verba, não há como contratar mais ninguém".
Entre os aspectos avaliados na pesquisa, a lentidão é a que mais prejudica o cidadão, segundo Ricardo Rui Giuntini, presidente da OAB de Ribeirão. "Uma Justiça tardia é por si só uma injustiça."
Já o conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Marcelo Nobre, criticou o baixo número de entrevistados, mas disse que ainda há um caminho a ser seguido para tornar a Justiça brasileira mais próxima do ideal.
"Há pesquisas que afirmam que as instituições no Brasil se consolidam após dez anos. O CNJ está completando seis anos e muitas mudanças já foram feitas. Agora, precisamos planejar o Judiciário, torná-lo mais célere, acessível e eficiente", disse. A pesquisa será divulgada semestralmente.
Durante o mês de março, 1.172 advogados de todas as regiões do país responderam a sete perguntas e avaliaram os tribunais estaduais e federais segundo um sistemas de pontos de percepção que varia de desfavorável a favorável.
Segundo a pesquisa, 86,2% dos entrevistados acham a Justiça pouco ou nada igual quanto ao tratamento dado às pessoas, seja por condição social, favorecimento ou filiação política. Já 89,7% acreditam que ela é pouco ou nada eficiente.
Sobre a rapidez na solução dos casos, a pesquisa apontou que apenas 2% dos advogados acham a Justiça rápida ou muito rápida. Quanto aos custos, 89,9% acreditam que ela é cara e 61,2% acham que é pouco ou nada honesta.
Com relação ao acesso, 64% dos entrevistados acredita que é muito difícil ou difícil chegar até a Justiça. Por outro lado, 56,6% apostam que daqui a cinco anos a mesma Justiça estará melhor.
Extras - Sem incluir os resultados no índice de confiança, a pesquisa ainda apontou que 59,8% dos entrevistados acham que a Justiça melhorou nos últimos cinco anos e 73,4% afirmaram que os tribunais federais são melhores do que os estaduais.
Para o juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto, diretor do Fórum de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), a falta de recurso é um problema para o Judiciário. "O presidente do tribunal nos disse que se a Assembleia Legislativa não der suplementação de verba, não há como contratar mais ninguém".
Entre os aspectos avaliados na pesquisa, a lentidão é a que mais prejudica o cidadão, segundo Ricardo Rui Giuntini, presidente da OAB de Ribeirão. "Uma Justiça tardia é por si só uma injustiça."
Já o conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Marcelo Nobre, criticou o baixo número de entrevistados, mas disse que ainda há um caminho a ser seguido para tornar a Justiça brasileira mais próxima do ideal.
"Há pesquisas que afirmam que as instituições no Brasil se consolidam após dez anos. O CNJ está completando seis anos e muitas mudanças já foram feitas. Agora, precisamos planejar o Judiciário, torná-lo mais célere, acessível e eficiente", disse. A pesquisa será divulgada semestralmente.
Fonte: Da Folhapress (Por Venceslau Borlina Filho e Juliana Coissi)
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