terça-feira, 7 de junho de 2011

::: GOVERNO - BB pagará R$ 500 milhões para operar folha de salários do Governo do Paraná

O governador Beto Richa confirmou a manutenção do Banco do Brasil como responsável pela operação da folha de pagamento dos salários de 151 mil servidores públicos ativos durante os próximos cinco anos.

O banco pagará ao Estado o valor de R$ 500 milhões, equivalente a R$ 3.301,65 por conta - o maior valor per capita obtido entre todos os governos estaduais, mesmo os que fizeram licitações com bancos privados.

O volume de recursos é cinco vezes maior do que o recebido pelo Governo do Estado em 2006, quando foi firmado o primeiro contrato com o Banco do Brasil, no valor de R$ 100 milhões (um valor per capita de R$ 882,67, considerando que o Estado tinha na época 120 mil servidores).

A opção do Paraná por manter a contratação direta do banco - ao contrário de estados que fizeram licitações com bancos privados - teve o objetivo de privilegiar uma instituição pública e evitar qualquer tipo de transtorno aos servidores que já recebem os pagamentos e utilizam os serviços do banco há cinco anos.

O governador determinou que os recursos do novo contrato, quando forem recebidos pelo tesouro estadual, sejam investidos em obras e serviços públicos, para garantir novas melhorias em áreas como saúde, educação, segurança e infraestrutura.

“O cidadão paranaense é o maior beneficiário dessa conquista”, afirmou Richa, que também destacou as vantagens do novo contrato para o servidor: manutenção dos mesmos números de conta, cheques e cartões, além da possibilidade de expansão do número de agências e postos de atendimento.

O contrato atual termina em 13 de julho, e os detalhes do novo pacto serão negociados ao longo das próximas semanas pela Secretaria da Administração e Previdência.

A folha de pagamento do governo estadual inclui 151 mil servidores, com um volume mensal de R$ 500 milhões em salários. Os pagamentos dos 75 mil servidores aposentados e 25 mil pensionistas é feito pela Paraná Previdência, por meio da Caixa Econômica Federal, e não estão incluídos no contrato com o Banco do Brasil. (AEN)

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